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Comportamento

Pix fica fora do ar e clientes relatam instabilidade nas redes sociais

A impossibilidade de transferências de valores pelo sistema de pagamento foi relatada por usuários na noite desta sexta-feira (3)

Pix fica fora do ar e clientes relatam instabilidade nas redes sociais
Foto: Marcello Casal Jr. | Agência Brasil

Uma pane atingiu os pagamentos vias PIX na noite desta sexta-feira (3). A instabilidade começou por volta das 20h30, segundo diversas publicações nas redes sociais de usuários em diferentes  bancos.

A instabilidade no sistema também já está entre os principais assuntos comentados no Twitter do Brasil.

Após questionamentos de uma cliente na rede social, o banco Santander disse ter identificado instabilidade no serviço de pagamento instantâneo.

O problema é generalizado e há relatos de clientes do Itaú, Bradesco, Santander, Nubank, Iti, Next e PagBank. A lista de instituições foi mapeada pela reportagem por meio de relatos dos usuários nas redes sociais.

O Downdetector, página que monitora falhas digitais em tempo real, também aponta que há picos de reclamações por falhas no Pix em diversas instituições financeiras.

Procurado pelo E-Investidor, o Banco Central ainda não se posicionou sobre a instabilidade. Ao G1, porém, o BC afirmou que o problema aconteceu “entre 20h32 e 21h45” e que os sistemas foram normalizados às 21h45. Em comunicado enviado ao portal, a autarquia diz que possíveis lentidões ainda podem ocorrer.

As mudanças do Pix em 2023

Vale ressaltar que o Pix entrou em 2023 com novas regras. Desde o dia 2 de janeiro, por exemplo, o limite individual por transação deixou de existir e o horário noturno foi flexibilizado.

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Antes, os limites eram mais baixos e começavam às 20h até as 6h do dia seguinte. Com a mudança, o correntista pode escolher se o período noturno começará às 22h, terminando às 6h.

As mudanças haviam sido anunciadas pelo BC no início de dezembro. Segundo a autoridade monetária, as novas regras oferecem mais segurança e flexibilidade ao mecanismo de pagamento, que bateu recorde de 104,1 milhões de transações por dia com o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro, em 20 de dezembro do ano passado.

Segundo o BC, a sugestão para abolir o limite por operação foi feita em setembro pelo Fórum Pix, grupo de trabalho coordenado pelo órgão e secretariado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que reúne as instituições participantes do Pix. Segundo o grupo, o valor máximo por transação era pouco efetivo porque o usuário pode fazer diversas operações pelo valor do limite, desde que respeite a quantia fixada para o período diurno ou noturno.

(Com Agência Brasil)

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