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Comportamento

Há produtos para todo perfil de investidor, o que falta é experiência

Há cada vez mais pessoas físicas entrando na B3 e o mundo dos investimentos tem sido popularizado

Há produtos para todo perfil de investidor, o que falta é experiência
Foto: Shutterstock
  • Porém, ainda está faltando oferecer uma experiência - educação e abordagem - que leve o investidor iniciante a realmente se envolver no assunto

(Bruna Camargo) – Há cada vez mais pessoas físicas entrando na B3 e o mundo dos investimentos tem sido popularizado pelas redes sociais. Com isso, um leque de produtos foi criado para atender às carteiras dos diversos perfis de investidores. No entanto, ainda está faltando oferecer uma experiência – educação e abordagem – que leve o investidor iniciante a realmente se envolver no assunto.

A avaliação é de especialistas que participaram de painel no Anbima Summit, promovido pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) na tarde de quinta-feira (28).

“O mercado brasileiro se sofisticou bastante nos últimos anos em relação a produtos e endereçou bastante o tema para o investidor iniciante de todas as classes. Mas ainda é uma questão de abordagem [dos profissionais e instituições do setor]. Tem que ensinar o investidor como ele se organiza; parte de onde, caminha para onde e com qual objetivo. É um trabalho não trivial ao longo do tempo e o desafio está aí”, avalia Romildo Valente, chefe de investimentos no C6 Bank.

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Michelli Gobi, gerente de Planejamento e Compliance na Unidade de Captação e Investimentos no Banco do Brasil, concorda que ainda há tabus a serem rompidos – como de que “só investe quem já tem muito dinheiro” -, especialmente para investidores iniciantes de classes menos favorecidas.

Para ela, o profissional de investimentos que quer chegar a essas pessoas precisa ter o foco na educação financeira. Mais que isso, como acrescenta Bia Santos, CEO da Barkus Educacional, é necessário que o profissional ofereça um bom serviço levando em consideração que as pessoas têm realidades distintas. “É preciso entender as dificuldades de cada um e fazer a comunicação acontecer mesmo assim, com linguagem acessível e personalização no atendimento”, afirma Santos.

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