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Criptomoedas

Como investir em criptomoedas?

As criptomoedas estão se tornando mais seguras e rentáveis. Saiba como investir e incluí-las em sua carteira

Como investir em criptomoedas?
Moedas como Bitcoins e Ethereum estão se tornando mais seguras e rentáveis. Saiba como investir em criptomoedas e incluí-las em sua carteira. (Fonte: Shutterstock)
  • Investimento em criptomoedas pode ser ótima alternativa para diversificar sua carteira de investimentos, mas deve haver muita pesquisa antes da compra de moedas digitais.
  • Além de comprar criptomoedas diretamente, existem outros modos de investir nesse universo.
  • A escolha da corretora que vai operar as negociações é tão importante quanto a da própria moeda digital.

Os criptoativos têm recebido cada vez mais atenção. Com moedas sólidas e sistemas de segurança mais confiáveis, o que antes era visto como uma aventura agora passou a ser uma ótima opção de investimento. Mas, afinal, como comprar criptomoedas?

Não do mesmo modo que o dinheiro tradicional. Como as cripto funcionam independentemente do Banco Central do Brasil, do Ministério da Fazenda e de outros órgãos públicos, não são vendidas em casas de câmbio como as moedas nacionais. Por isso, é importante se informar e saber onde as encontrar.

Como investir em criptomoedas?

Caso esteja se perguntando como investir em criptomoedas, confira o passo a passo sobre como as adquirir e incluir esse ativo em sua carteira.

1. Aprenda mais informações sobre criptomoedas

O primeiro passo para comprar uma criptomoeda é obter informação. Embora nem sempre receba a importância que merece, a etapa de pesquisa do ativo e do ambiente de mercado em que ele se insere é fundamental.

Afinal, é isso que vai garantir a você não embarcar em uma “canoa furada”, incluindo fraudes que existem por aí.

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Em relação à corretora pela qual investir, uma boa pesquisa via Google é um início indicado.

Buscar a avaliação de outros investidores é importante para conhecer melhor a empresa, e procurar saber se ela tem cadastro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também é relevante.

Além disso, é fundamental pesquisar a cripto em si. Criar uma moeda digital não é difícil, mas dar a ela bons fundamentos é outra história (bem mais complicada).

A oscilação das criptomoedas está relacionada com a oferta e a demanda, mas é importante saber se há consistência no ativo ou, em outros termos, se ele não vai “quebrar”.

Assim, acompanhar o histórico da moeda é importante. Opções mais antigas e com altos e baixos seguidos de recuperação sugerem que a ela tem fundamentos mais sólidos.

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Uma dica: não se limite a pesquisar Bitcoin, que é o carro-chefe do mercado, mas tem limite de unidades e é considerado um pouco lento na operacionalização. Então, você pode montar uma carteira diversificada com:

  • Ethereum — segunda mais popular, com bons fundamentos;
  • Dogecoin — queridinha de Elon Musk, tem se mostrado resiliente;
  • Binance coin — moeda usada na Binance Exchange, onde são negociadas mais de 150 criptomoedas;
  • Ripple — funciona como um banco virtual internacional, do qual você pode “sacar” em diferentes moedas em todo o mundo;
  • Litecoin — opera por meio de transações descentralizadas, tal como o bitcoin, mas procura ser mais veloz e, graças a isso, tem crescido significativamente.

2. Considere vários modos de criptoinvestimento

O tipo mais comum de investimento é comprar criptomoeda diretamente. Se você deseja comprar uma Bitcoin, por exemplo, depositará pouco mais de R$ 200 mil para a empresa e ela intermediará a aquisição. (Não precisa “cair para trás”: as Exchanges vendem frações de unidade.)

Outro meio de negociação são as operações peer-to-peer: em sites especializados, você pode adquirir criptos de outras pessoas físicas, sem intermediários. Mas essa é uma opção pouco segura, já que a ocorrência de golpes é bastante comum nesses casos.

Existem também outros modos de investir nesse universo, além de fazer a compra direta de moedas digitais.

Um deles é adquirir partes de fundos de investimento, que são cartelas com uma soma de ativos montados a partir da curadoria de operadores do mercado.

Assim como ocorre com fundos de moedas de Estados e grupos regionais (dólareuro, iene, libra etc.), há fundos de criptomoedas que permitem diversificar o investimento em um só ativo.

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Dessa forma, dá para aproveitar o melhor de dois mundos: ganhar com a oscilação das operações de compra e venda tendo outros criptos na balança em caso de perdas abruptas.

Outra possibilidade são os exchange-traded funds (ETFs). A diferença entre eles e os fundos anteriores está no fato de que, em vez de variarem pelo arranjo de moedas escolhidas, estão atrelados a algum índice.

Além disso, os ETFs têm a vantagem de cobrar uma taxa de administração menor, já que não remuneram gestores dedicados a seu acompanhamento.

Hoje, é possível encontrar na B3 os seguintes ETFs:

ETF Índice Moeda Administradora
HASH11 Nasdaq Crypto Index Criptomoedas Hashdex
QBTC11 CME CF Bitcoin Reference Rate Bitcoin QR Capital
BITH11 Nasdaq Bitcoin Reference Price Bitcoin Hashdex
QETH11 CME CF Ether-Dollar Reference Rate Ethereum QR Capital
ETHE11 ETHER HASH CI Ethereum Hashdex

(Fonte: Warren/Reprodução)

Por fim, é possível investir em empresas que lidam diretamente com criptomoedas via Brazilian Depositary Receipt (BDR). Nesse caso, em vez de adquirir frações de criptomoedas ou de arranjos delas, é possível se tornar sócio de empresas que apostam nesse universo.

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Entre as empresas que têm “um pé” no mundo cripto, estão:

  • Coinbase — casa de câmbio digital com plataforma de compra, venda e armazenamento de criptomoedas;
  • Intercontinental Exchange — controladora da Bolsa de Nova York, tem uma plataforma que negocia contratos futuros de bitcoins;
  • Signature Bank — primeiro banco estadunidense a lançar criptomoeda lastreada em dólar;
  • NVIDIA — empresa com core em tecnologia e que fabrica os chips usados na mineração de criptoativos.

3. Inicie as operações com a corretora de sua preferência

Se você já pesquisou o assunto e escolheu os ativos ideais para seu perfil de investimento, é hora de optar por uma operadora e “botar a mão na massa”. Nesse sentido, existem alguns critérios para tomar essa decisão.

Além do histórico e da reputação, uma boa operadora deve ser amigável em relação às taxas de saques, depósitos e transferências, tendo limites financeiros adequados a seu perfil.

Esse é um momento em que muitas vezes o investidor é “pego no contrapé”.

É comum, por exemplo, resolver sacar o valor de um ativo após uma oscilação superavitária e o valor da taxa tornar a operação pouco vantajosa, ou a operadora permitir o saque gratuito de um quarto de criptomoeda, mas só deposite o resgate de, no mínimo, meio cripto.

Escolheu uma operadora bacana? Maravilha. O próximo passo é fazer o cadastro. Algumas das exchanges solicitam envio de documentos pessoais, e outras pedem apenas o preenchimento de um formulário online.

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Você verificará que, além de uma senha pessoal forte (letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres), há empresas que trabalham com tokens.

Esses dispositivos tornam o acesso mais seguro; por isso, saiba que essa etapa exigirá um tempo até a ativação.

Feito o cadastro, você pode transferir o dinheiro para a plataforma e iniciar as operações. Isso poderá ser feito via app, site ou um sistema em seu desktop.

Fonte: Nubank, Warren.

 

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