O que este conteúdo fez por você?
- Investimento em criptomoedas pode ser ótima alternativa para diversificar sua carteira de investimentos, mas deve haver muita pesquisa antes da compra de moedas digitais.
- Além de comprar criptomoedas diretamente, existem outros modos de investir nesse universo.
- A escolha da corretora que vai operar as negociações é tão importante quanto a da própria moeda digital.
Os criptoativos têm recebido cada vez mais atenção. Com moedas sólidas e sistemas de segurança mais confiáveis, o que antes era visto como uma aventura agora passou a ser uma ótima opção de investimento. Mas, afinal, como comprar criptomoedas?
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Não do mesmo modo que o dinheiro tradicional. Como as cripto funcionam independentemente do Banco Central do Brasil, do Ministério da Fazenda e de outros órgãos públicos, não são vendidas em casas de câmbio como as moedas nacionais. Por isso, é importante se informar e saber onde as encontrar.
Como investir em criptomoedas?
Caso esteja se perguntando como investir em criptomoedas, confira o passo a passo sobre como as adquirir e incluir esse ativo em sua carteira.
1. Aprenda mais informações sobre criptomoedas
O primeiro passo para comprar uma criptomoeda é obter informação. Embora nem sempre receba a importância que merece, a etapa de pesquisa do ativo e do ambiente de mercado em que ele se insere é fundamental.
Afinal, é isso que vai garantir a você não embarcar em uma “canoa furada”, incluindo fraudes que existem por aí.
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Em relação à corretora pela qual investir, uma boa pesquisa via Google é um início indicado.
Buscar a avaliação de outros investidores é importante para conhecer melhor a empresa, e procurar saber se ela tem cadastro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também é relevante.
Além disso, é fundamental pesquisar a cripto em si. Criar uma moeda digital não é difícil, mas dar a ela bons fundamentos é outra história (bem mais complicada).
A oscilação das criptomoedas está relacionada com a oferta e a demanda, mas é importante saber se há consistência no ativo ou, em outros termos, se ele não vai “quebrar”.
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Assim, acompanhar o histórico da moeda é importante. Opções mais antigas e com altos e baixos seguidos de recuperação sugerem que a ela tem fundamentos mais sólidos.
Uma dica: não se limite a pesquisar Bitcoin, que é o carro-chefe do mercado, mas tem limite de unidades e é considerado um pouco lento na operacionalização. Então, você pode montar uma carteira diversificada com:
- Ethereum — segunda mais popular, com bons fundamentos;
- Dogecoin — queridinha de Elon Musk, tem se mostrado resiliente;
- Binance coin — moeda usada na Binance Exchange, onde são negociadas mais de 150 criptomoedas;
- Ripple — funciona como um banco virtual internacional, do qual você pode “sacar” em diferentes moedas em todo o mundo;
- Litecoin — opera por meio de transações descentralizadas, tal como o bitcoin, mas procura ser mais veloz e, graças a isso, tem crescido significativamente.
2. Considere vários modos de criptoinvestimento
O tipo mais comum de investimento é comprar criptomoeda diretamente. Se você deseja comprar uma Bitcoin, por exemplo, depositará pouco mais de R$ 200 mil para a empresa e ela intermediará a aquisição. (Não precisa “cair para trás”: as Exchanges vendem frações de unidade.)
Outro meio de negociação são as operações peer-to-peer: em sites especializados, você pode adquirir criptos de outras pessoas físicas, sem intermediários. Mas essa é uma opção pouco segura, já que a ocorrência de golpes é bastante comum nesses casos.
Existem também outros modos de investir nesse universo, além de fazer a compra direta de moedas digitais.
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Um deles é adquirir partes de fundos de investimento, que são cartelas com uma soma de ativos montados a partir da curadoria de operadores do mercado.
Assim como ocorre com fundos de moedas de Estados e grupos regionais (dólar, euro, iene, libra etc.), há fundos de criptomoedas que permitem diversificar o investimento em um só ativo.
Dessa forma, dá para aproveitar o melhor de dois mundos: ganhar com a oscilação das operações de compra e venda tendo outros criptos na balança em caso de perdas abruptas.
Outra possibilidade são os exchange-traded funds (ETFs). A diferença entre eles e os fundos anteriores está no fato de que, em vez de variarem pelo arranjo de moedas escolhidas, estão atrelados a algum índice.
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Além disso, os ETFs têm a vantagem de cobrar uma taxa de administração menor, já que não remuneram gestores dedicados a seu acompanhamento.
Hoje, é possível encontrar na B3 os seguintes ETFs:
ETF | Índice | Moeda | Administradora |
HASH11 | Nasdaq Crypto Index | Criptomoedas | Hashdex |
QBTC11 | CME CF Bitcoin Reference Rate | Bitcoin | QR Capital |
BITH11 | Nasdaq Bitcoin Reference Price | Bitcoin | Hashdex |
QETH11 | CME CF Ether-Dollar Reference Rate | Ethereum | QR Capital |
ETHE11 | ETHER HASH CI | Ethereum | Hashdex |
(Fonte: Warren/Reprodução)
Por fim, é possível investir em empresas que lidam diretamente com criptomoedas via Brazilian Depositary Receipt (BDR). Nesse caso, em vez de adquirir frações de criptomoedas ou de arranjos delas, é possível se tornar sócio de empresas que apostam nesse universo.
Entre as empresas que têm “um pé” no mundo cripto, estão:
- Coinbase — casa de câmbio digital com plataforma de compra, venda e armazenamento de criptomoedas;
- Intercontinental Exchange — controladora da Bolsa de Nova York, tem uma plataforma que negocia contratos futuros de bitcoins;
- Signature Bank — primeiro banco estadunidense a lançar criptomoeda lastreada em dólar;
- NVIDIA — empresa com core em tecnologia e que fabrica os chips usados na mineração de criptoativos.
3. Inicie as operações com a corretora de sua preferência
Se você já pesquisou o assunto e escolheu os ativos ideais para seu perfil de investimento, é hora de optar por uma operadora e “botar a mão na massa”. Nesse sentido, existem alguns critérios para tomar essa decisão.
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Além do histórico e da reputação, uma boa operadora deve ser amigável em relação às taxas de saques, depósitos e transferências, tendo limites financeiros adequados a seu perfil.
Esse é um momento em que muitas vezes o investidor é “pego no contrapé”.
É comum, por exemplo, resolver sacar o valor de um ativo após uma oscilação superavitária e o valor da taxa tornar a operação pouco vantajosa, ou a operadora permitir o saque gratuito de um quarto de criptomoeda, mas só deposite o resgate de, no mínimo, meio cripto.
Escolheu uma operadora bacana? Maravilha. O próximo passo é fazer o cadastro. Algumas das exchanges solicitam envio de documentos pessoais, e outras pedem apenas o preenchimento de um formulário online.
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Você verificará que, além de uma senha pessoal forte (letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres), há empresas que trabalham com tokens.
Esses dispositivos tornam o acesso mais seguro; por isso, saiba que essa etapa exigirá um tempo até a ativação.
Feito o cadastro, você pode transferir o dinheiro para a plataforma e iniciar as operações. Isso poderá ser feito via app, site ou um sistema em seu desktop.
Fonte: Nubank, Warren.