Criptomoedas

EUA estão na “linha de frente” na mineração de bitcoin, diz executivo

Afirmação é de Whit Gibbs, CEO da Compass Mining e influente executivo do mercado de mineração de bitcoin

"Criptomoeda é o instrumento financeiro do futuro, que servirá de base para muitas, muitas coisas que serão construídas", diz Whit Gibbs.

Whit Gibbs, CEO da Compass Mining e influente executivo do mercado de mineração de bitcoin, afirmou em entrevista ao especialista em criptomoedas Anthony Pompliano que os Estados Unidos estão na “linha de frente” no mercado de cripto e já fazem mineração de bitcoin.

A informação foi revelada na quarta-feira (1). Segundo Gibbs, os Estados Unidos já devem ter 10 ou 20 watts em operação em algum lugar do centro-oeste. Ele ainda completou dizendo que “é uma questão de segurança nacional” e informou que houve uma série de conversas com membros do governo federal e de governos estaduais em Washington para ajudar a educá-los sobre o tema.

Pompliano complementou o que havia sido dito pelo executivo ao citar que uma agência governamental, da qual não citou o nome, se envolveu com mineração de bitcoin após não conseguir aprovação de orçamento para comprar criptomoedas. O especialista ainda contou que obteve as informações diretamente de um dos envolvidos na operação, e que tudo começou em 2013.

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Os EUA não são os únicos que mineram bitcoins. El Salvador, o caso mais conhecido, é um dos poucos países que falam publicamente sobre a atividade. Pompliano também citou a Venezuela.

Mas Gibbs sugere que as operações de mineração também estão sendo realizadas pelas outras grandes economias. Contudo, não há nenhuma informação confirmada sobre isso.

O executivo ainda declarou que a criptomoeda “é o instrumento financeiro do futuro, que servirá de base para muitas, muitas coisas que serão construídas. Governos precisam estar completamente fora de si para não ter nenhuma exposição à infraestrutura que dá suporte a tudo isso.”

Com o banimento das atividades de mineração de bitcoin na China no início do ano, os EUA detém o maior poder computacional da rede Bitcoin no mundo.