Criptomoedas

Worldcoin: conheça o projeto que registra íris de usuários em troca de criptos

Iniciativa tem como um de seus criadores Sam Altman, fundador do ChatGPT

Worldcoin: conheça o projeto que registra íris de usuários em troca de criptos
Os investidores precisam ter cautela antes de investir nas criptomoedas (Foto: Envato Elements)
  • A criptomoeda Worldcoin (WLD) iniciou suas operações na última segunda-feira (24) e já tem dado o que falar
  • O projeto foi desenvolvido por Sam Altman, CEO da OpenAI (empresa que controla o ChatGPT)
  • A iniciativa pretende ser uma solução confiável para distinguir humanos de Inteligência Artificial (IA)

A criptomoeda Worldcoin (WLD) iniciou suas operações na última segunda-feira (24) e já tem dado o que falar, em uma história que remete aos filmes de ficção científica. O projeto, desenvolvido por Alex Blania e Sam Altman, CEO da OpenAI (empresa controladora do ChatGPT), pretende registrar a íris de usuários para criar uma identidade digital reconhecida internacionalmente.

A iniciativa, no entanto, tem esbarrado em problemas de regulação. Na terça-feira (25), o Information Commissioner’s Office, órgão de vigilância de dados do Reino Unido, disse à Reuters que pretende fazer investigações relacionadas ao projeto, já que ele envolve o processamento de dados pessoais.

Nesta sexta-feira (28), foi a vez da Comissão Nacional de Informática e Liberdade da França (CNIL) questionar a legalidade dos métodos de coleta do Wordcoin. Em e-mail enviado à Reuters, o órgão disse que o procedimento parece “questionável” e indicou que vem coordenando esforços junto à autoridade estatal da Baviera, na Alemanha, em sua investigação sobre o assunto.

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Descrita por seus fundadores como uma solução confiável para distinguir humanos de Inteligência Artificial (IA) online, o projeto Worldcoin envolve a rede World ID, uma espécie de identidade digital, e a criptomoeda WLD. Há, ainda, o World App, um aplicativo de carteira digital já disponível para o armazenamento do token.

Em post no Twitter, a conta oficial do Worldcoin informou que a demanda por prova de personalidade aumentou desde o lançamento do projeto. Em média, uma pessoa está verificando sua identidade mundial a cada 7,6 segundos.

O procedimento funciona da seguinte forma: o indivíduo visita um Orb, dispositivo de verificação biométrica, e registra a íris de seu olho. Em troca, 25 WLDs são distribuídos de forma gratuita ao usuário, que deve também se cadastrar no World App. Segundo a Worldcoin, existem 1,5 mil Orbs espalhados em mais de 20 países.

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No Brasil, são três lugares disponíveis para o registro de íris, todos localizados em São Paulo. Veja abaixo:

  • Akasa Itaim: Rua Sader Macul, 96 – Itaim
  • MaacHub: Av. Brigadeiro Luiz Antônio, 4553, Jardins
  • Club Co-working: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1327, 4º andar, Sala 17, Itaim Bibi

Há ainda a opção de coletar as informações na Campus Party, evento de tecnologia que começou na terça-feira (25) e segue até domingo (30) na capital paulista, no bairro de Santana.

Vale destacar que a WLD atualmente está cotada a US$ 2,18. No dia do seu lançamento, a criptomoeda chegou a disparar quase 100% e atingiu a cotação máxima de US$ 3,30, segundo dados da plataforma CoinGecko.

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