- Pandemia de covid-19 afetou a renda de milhares de brasileiros e muitos deles entraram no ano sem nenhuma reserva financeira
- De acordo com o Raio X do Investidor Brasileiro, realizado pela Anbima, 62% da população brasileira não economizou ano passado e entrou em 2020 sem qualquer poupança
- Por isso, o E-Investidor, junto com o Meu Bolso em Dia, da Febraban, listou cinco passos sobre como montar uma reserva de emergência
A pandemia de coronavírus afetou a renda de milhares de brasileiros, seja pela redução salarial, suspensão do contrato ou até mesmo pela perda do emprego.
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Em momentos como este, quem não cuidou das finanças e não montou uma reserva de emergência com certeza já percebeu a falta que um dinheiro extra faz.
Pensando nisso, o E-Investidor, junto com o Meu Bolso em Dia, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), listou cinco passos para montar uma reserva financeira.
Veja 5 dicas para criar reserva de emergência
Caso esteja interessado em uma reserva de emergência (vale lembrar, esse é aquele dinheiro investido em curto prazo para ajudar nos momentos de aperto), confira a seguir alguns tópicos importantes antes de criar a sua.
1 – Entenda para que serve o recurso
O primeiro passo para montar a reserva de emergência é entender qual o propósito do recurso, que é um dinheiro que deve ser guardado pouco a pouco e só deve ser utilizado em momentos de extrema necessidade – como a crise atual.
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Se acumulado com disciplina e utilizado para seu propósito, o montante pode trazer tranquilidade em momentos de incerteza.
2 – Monte seu orçamento
Depois de se conscientizar sobre a reserva, o próximo passo é montar o orçamento pessoal ou familiar, registrando todas as entradas e saídas financeiras.
Para isso, crie o hábito de anotar e calcular tudo para saber qual deve ser o valor disponível para cobrir todas as despesas e atravessar bem o mês.
Analistas financeiros recomendam que a reserva de emergência cubra pelo menos o triplo do capital mensal necessário. Ou seja, se os gastos são de R$ 3 mil mensais, o saldo acumulado deve ser de, no mínimo, R$ 9 mil.
3 – Escolha o investimento
Para escolher a aplicação adequada para criar sua reserva, considere aquelas com os melhores retornos, mas que também possuam liquidez – nesse caso, o valor pode ser resgatado a qualquer momento sem nenhum prejuízo.
Aplicações em Tesouro Selic, CDBs diários e Fundos DI podem servir para esta funcionalidade. Antes de escolher o produto, saiba as características de cada um para investir no que faz mais sentido de acordo com sua estratégia.
4 – Faça sobrar
Definida a aplicação, é hora de começar a fazer os aportes mensais. Para isso, é necessário sobrar algum dinheiro no final do mês. Sendo com R$ 10, R$ 100 ou R$ 1 mil, o importante é se planejar para poupar sempre o mesmo valor.
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Para conseguir ter mais sobras, é preciso cortar custos desnecessários.
Por isso, economias são sempre bem-vindas. Com pequenos ajustes, é possível abrir novos espaços no orçamento.
5 – Tenha disciplina
Depois de estruturar sua reserva de emergência, o último conselho é manter disciplina. O segredo é não resgatar a aplicação. Ou seja, não se deixe seduzir pelo montante acumulado: não utilize esse dinheiro para gastos não essenciais e guarde-o para o seu propósito.