

Você já deve ter ouvido falar em “viver de renda”. Isso acontece quando investidores conseguem bons retornos financeiros de aplicações feitas ao longo de um período.
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Você já deve ter ouvido falar em “viver de renda”. Isso acontece quando investidores conseguem bons retornos financeiros de aplicações feitas ao longo de um período.
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A medida serve para garantir uma aposentadoria mais segura e também gera, ainda no presente, rendimentos interessantes para usar e viver com tranquilidade.
Saiba o que é renda passiva e como ter um futuro melhor investindo.
Renda passiva é quando se consegue ganhar mais com os rendimentos dos investimentos ou ao receber um dinheiro de herança ou prêmio, segundo explicação de Leide Albergoni, economista e professora de Economia na Universidade Positivo (UP).
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Sabe quando os especialistas sugerem fazer seu dinheiro “trabalhar por você” para gerar ainda mais para o seu bolso? Essa é a ideia em torno do que é renda passiva.
Os rendimentos na renda passiva ocorrem a partir dos juros de aplicações em renda fixa ou por dividendos de ações na bolsa em renda variável, por exemplo.
Os chamados juros compostos, associados ao tempo em que o investimento é feito e mantido ativo, conseguem garantir uma renda passiva maior e regular.
Pessoas mais ricas, das classes A e B, geralmente são as que mais investem. Por isso, conseguem viver à base de renda passiva. É o que mostra o Raio X do Investidor, pesquisa feita pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
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Por incrível que pareça, a caderneta de poupança é a “queridinha” entre os investidores, com 34% de pessoas das classes mais altas.
No geral, apenas 23,6% da população brasileira aplica ou guarda dinheiro para o futuro.
Ou seja: ainda é preciso difundir a ideia do que é renda passiva e como viver à base dela.
Depois de entender o que é renda passiva, o primeiro passo é definir de que forma vai usar o dinheiro — para compra de imóvel no futuro, aposentadoria ou pagar a faculdade dos filhos, por exemplo.
Para isso, é preciso considerar uma taxa de juros média do investimento e o patrimônio necessário para desfrutar dessa renda.
Também existe a renda perpétua, quando não se consome o patrimônio e só se usa os juros dele.
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“Digamos que a pessoa tem um patrimônio de R$ 1 milhão e um rendimento de 1% ao mês, o que dá R$ 10 mil por mês. Isso mantém o patrimônio intacto e mensalmente ele rende a renda passiva”, detalha a economista.
Mas como chegar lá? Se o objetivo é ter R$ 1 milhão daqui a 30 anos, com taxa de juros a 0,05% ao mês somado à inflação, é necessário investir R$ 995,50 por mês.
Agora, se o objetivo é guardar esse dinheiro, sem fazer ele “trabalhar por você”, o sacrifício mensal é maior: algo em torno de R$ 2.777, três vezes mais que com investimento. Por isso, o ideal é começar o quanto antes.
“O tempo é nosso amigo quando se trata de acúmulo de capital, porque um juro incide sobre outro e rende cada vez mais”, afirma Albergoni. Ela sugere buscar investimentos com maior rentabilidade para ganhar ainda mais, considerando as variações na inflação.
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A economista avalia que produtos associados à taxa do Sistema Especial de Liquidação de Custódia (Selic), atualmente em 13,65% ao ano, podem ser opções.
Mas ter uma assessoria de investimento para avaliar o perfil e interesses do investidor é o mais indicado.
“Ações têm melhor resultado, mas o risco é maior. Tem gente que vê uma queda da bolsa e entra em desespero”, diz Albergoni.
Quanto mais investimentos fizer e mais diversificar sua carteira, maiores são as chances de viver a partir dos rendimentos dessas aplicações.
O acúmulo de patrimônio também colabora para isso, com a compra de imóveis e bens que possam gerar algum retorno financeiro.
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No caso de investimentos, o ideal é buscar opções com renda que superem a inflação corrente; aportes mensais no longo prazo também ajudam a ter rendimentos maiores no futuro.
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