Educação Financeira

Conheça os tipos de planos de previdência privada

Os planos de previdência podem ser utilizados como ferramentas para diferentes tipos de objetivos futuros

(Fonte: Pexels)
  • Existem dois tipos de planos: PGBL e VGBL, que possuem características fiscais distintas
  • Dependendo do seu objetivo, o investidor pode utilizar cada um deles ou até mesmo os dois

Planejamento financeiro de longo prazo é um assunto sério. Você estuda e avalia iniciativas no presente em busca de determinado cenário e condição financeira no futuro. O objetivo é usufruir dessas condições quando se aposentar ou mesmo quando tiver despesas extras (que não possui hoje ou que são mais baixas e controladas do que eventualmente poderão ser no futuro).

Os planos de previdência são alternativas muito interessantes para esses momentos, especialmente por terem características peculiares em relação a outras modalidades de investimento, já que podem ser utilizados como ferramentas para diferentes tipos de objetivos futuros.

Confira as principais informações sobre esta modalidade de aplicação:

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Existem dois tipos de planos: PGBL e VGBL. Possuem características fiscais distintas e, dependendo do seu objetivo, o investidor pode utilizar cada um deles ou até mesmo os dois.

O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) tem como principal característica permitir a dedução de até 12% da renda bruta tributável anual, porém, no momento do resgate, a alíquota de imposto de renda incide sobre o montante total do fundo, ou seja, sobre o principal mais rendimentos.

O VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) não permite a dedução do imposto e a tributação incide também no resgate, mas apenas sobre a parcela de rendimentos do fundo.

Regime de tributação: também existem dois regimes de tributação e é muito importante que o investidor conheça ambos. Uma escolha errada quanto ao regime de tributação pode deixar muito dinheiro na mesa e até mesmo comprometer o planejamento do investidor.

Tabela regressiva/definitiva: como o próprio nome diz, a tabela regressiva é formada por faixas de alíquota que reduzem ao longo do tempo.

  • Até 2 anos – alíquota de 35%
  • Entre 2 e 4 anos – alíquota de 30%
  • Entre 4 e 6 anos – alíquota de 25%
  • Entre 6 e 8 anos – alíquota de 20%
  • Entre 8 e 10 anos – alíquota de 15%
  • A partir de 10 anos – alíquota de 10%

Tabela progressiva: neste regime, a alíquota de imposto que incide na fonte geradora “resgate” é de 15%, independente do prazo decorrido.

Em comparação com outras alternativas de investimento, a previdência privada também tem particularidades bastante interessantes.

– Transmissão mais ágil do patrimônio: como os recursos alocados em previdência privada não passam pelo processo de inventário, os beneficiários do plano têm acesso mais rápido a esta parcela do patrimônio, que pode ser usada para as custas do inventário.

– Isenção do come-cotas: os fundos de investimento vinculados aos planos de previdência privada não sofrem a incidência do imposto de renda semestral ou come-cotas. Na prática, isso significa que a previdência privada é uma alternativa que faz ainda mais sentido se utilizada como um veículo de acumulação de recursos para o longo prazo, considerando-se que o imposto de renda será recolhido apenas no final do plano – ou no resgate dos recursos.

– Possibilidade de alteração do fundo de investimento vinculado ao plano, sem que haja necessidade de resgate de recursos: mantendo-se no mesmo tipo de plano (PGBL ou VGBL), o investidor pode “migrar” do fundo A (por exemplo, mais arrojado) para o fundo B (mais conservador) ou vice-versa, sem necessidade de recolhimento de impostos. Assim, o “ajuste de rota” de acordo com o cenário econômico é mais suave e objetivo, sem comprometer a navegação realizada até ali, considerando-se sempre o perfil do investidor e o horizonte de investimento.

– Possibilidade de portabilidade do plano para outra instituição: isso mesmo! O investidor consegue portabilizar seu plano para outra instituição, de acordo com sua necessidade e percepção de valor do produto. Atendimento, custos e opções de fundos de investimento são os principais motivos que levam o investidor a optar por outra instituição para administrar seu plano de previdência.

Cientes de que o tema de previdência é importante e que pode fazer a diferença no futuro, preparamos um e-book com todos os detalhes que você precisa saber para tomar sua decisão: que tipo de plano e para quem é mais indicado, como se aplicam as regras de tributação e todas as possibilidades que a solução de previdência privada pode oferecer para você.