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- A empresa que mais distribuiu dividendos entre janeiro e setembro de 2020 foi o BB Seguridade (BBSE3), com um percentual pago em proventos (Dividend Yield ou DY) de 4,14%
- Na média, as companhias pagaram 1,21% em dividendos no ano passado, contra 2,09% no período atual. Entretanto, o salto no percentual reflete mais a queda no preço das ações, por conta do coronavírus, do que um aumento na quantia paga em dividendos pelas companhias
- As duas únicas que fugiram à regra foram Telefônica Brasil (VIVT4), que é a segunda colocada no ranking, e a Taesa (TAEE11), sétima posição da lista. A primeira apresentou um Dividend Yield de 2,54% em 2020, contra 2,88% distribuídos entre janeiro e setembro do ano passado. A segunda manteve o mesmo patamar, de 1,69% em distribuição de proventos
Quem não gosta de receber dinheiro extra? Empresas que pagam bons dividendos, parcela do lucro que é dividida entre os acionistas, são muito buscadas pelos investidores. Além de ser uma quantia a mais que entra no bolso, os recursos ainda podem ser reinvestidos para auxiliar na expansão de patrimônio.
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De acordo com o levantamento exclusivo feito pela iHub Investimentos ao E-Investidor, a empresa listada na B3 que mais distribuiu dividendos entre janeiro e setembro de 2020 foi o BB Seguridade (BBSE3), com um percentual pago em proventos (Dividend Yield ou DY) de 4,14%. Isso significa que, durante esses nove meses, a companhia de seguros distribuiu cerca de R$ 1,01 por ação em dividendos, se considerada a cotação de R$ 24,43 desta quinta-feira, dia 1º de outubro.
O percentual é quase três vezes maior que o observado no mesmo período de 2019, quando o BB Seguridade apresentou um DY de 1,58%. O padrão se repete em nove das 11 empresas que aparecem no ranking. Na média, as companhias pagaram 1,21% em dividendos no ano passado, contra 2,09% no período atual.
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Entretanto, o salto no percentual reflete mais a queda no preço das ações, por conta do coronavírus, do que um aumento na quantia paga em dividendos pelas companhias. Isso acontece porque o cálculo do Dividend Yield é feito pela divisão entre o valor distribuído de rendimentos e o preço da ação. Por exemplo, se um papel é cotado a R$ 5 e o dividendo pago por ação foi de R$ 0,50, o DY final é de 10% ( (R$ 0,5 / R$ 5)*100) ).
Dessa forma, se o preço cai, o percentual DY aumenta, mesmo sem alteração no volume de dividendos. As duas únicas que fugiram à regra foram Telefônica Brasil (VIVT4), que é a segunda colocada no ranking, e a Taesa (TAEE11), sétima posição da lista.
A primeira apresentou um Dividend Yield de 2,54% em 2020, contra 2,88% distribuídos entre janeiro e setembro do ano passado. A segunda manteve o mesmo patamar, de 1,69% em distribuição de proventos.
No caso da Telefônica, o lucro registrado no segundo trimestre do ano caiu 21,4% em relação aos meses correspondentes de 2019, passando de R$ 1,4 bilhão para R$ 1,1 bilhão. A empresa de energia Taesa, por sua vez, teve lucro líquido de R$ 437,8 milhões no período, 42,4% maior que o registrado em 2019.
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Já na terceira linha do ranking, empatado com a VIVT4, vem um velho conhecido quando o assunto é distribuição de lucro: o Banco Santander (SANB11). A instituição financeira distribuiu 2,54% em rendimentos entre janeiro e setembro deste ano. No mesmo período de 2019, o percentual foi de 1,82%.
Veja o ranking:
Empresas | Dividend Yield (YTD) | |
2020 | 2019 | |
BBSE3: BB Seguridade | 4,14% | 1,58% |
VIVT4: Telefônica Brasil | 2,54% | 2,88% |
SANB11: Banco Santander Brasil | 2,54% | 1,82% |
VALE3: Vale S.A. | 2,41% | 0,00% |
CPFE3: CPFL Energia | 1,80% | 0,48% |
ELET6: Eletrobras | 1,78% | 1,42% |
TAEE11: TAESA | 1,69% | 1,69% |
ELET3:Eletrobras | 1,62% | 0,83% |
B3SA3:Brasil Bolsa Balcão | 1,57% | 0,49% |
CSAN3: Cosan S.A | 1,50% | 1,00% |
Fonte: iHub Investimentos
*Com colaboração de Thiago Lasco