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Investimentos

Ações são o investimento mais promissor de 2026, mas continuidade do rali depende do fiscal, diz UBS

Banco projeta bom início de ano para o mercado no Brasil, mas proximidade das eleições traz incertezas para as projeções do 2º semestre

Por Luíza Lanza

08/12/2025 | 3:00 Atualização: 05/12/2025 | 17:53

Luciano Telo, chief investment officer (CIO) Brazil, e Solange Srour, head of Brazil macroeconomics do UBS Brasil (Foto: Divulgação/UBS / Arte de Hebert Silva)
Luciano Telo, chief investment officer (CIO) Brazil, e Solange Srour, head of Brazil macroeconomics do UBS Brasil (Foto: Divulgação/UBS / Arte de Hebert Silva)

O relatório anual do UBS Brasil sobre os investimentos do próximo ano traz uma perspectiva dupla para 2026: um primeiro semestre de otimismo, contra um segundo semestre de incerteza. A estratégia é quase um “Half Year Ahead” — como brincou a economista-chefe Solange Srour, em referência ao título tradicional do documento e ao desafio de projetar um ano cujo desfecho pode mudar significativamente conforme o resultado das eleições presidenciais.

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O entendimento é que os primeiros meses de 2026 trarão a continuidade do bom momento vivido pelo mercado brasileiro este ano, graças ao cenário externo e o início do ciclo de cortes de juros no Brasil. A expectativa do UBS é que a taxa Selic comece a cair em março ou abril, uma posição um pouco mais conservadora do que outros players que já veem a queda em janeiro. A projeção do banco é de 12,5% ao ano ao final de 2026, mas, a depender da discussão fiscal, poderia ir abaixo de 12%.

Esse é o fio condutor do próximo ano, segundo o UBS: não a eleição em si, mas a possibilidade de mudança na condução de política econômica, que traga propostas para encarar o crescimento do endividamento do País. Uma discussão que deve trazer volatilidade ao mercado brasileiro no segundo semestre; por isso, a dificuldade para projetar as variáveis macro, como a Selic, o câmbio e a Bolsa.

“O Brasil tem oportunidades de investimento atraentes e a renda variável se destaca como a classe de ativos mais promissora, com fundamentos sólidos, melhora nas expectativas de lucros e renovado interesse de investidores estrangeiros. Mas a implementação de um programa crível de consolidação fiscal será essencial para sustentar o momentum positivo além do ciclo eleitoral”, diz o relatório do UBS.

O E-Investidor conversou com Luciano Telo, chief investment officer (CIO) Brazil, e Solange Srour, head of Brazil macroeconomics do banco, para entender porque a questão fiscal vai voltar de vez à pauta, depois de um 2025 em que o tema gerou pouco ruído; e como as eleições podem impulsionar ou minar o otimismo que ronda o mercado nacional.

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E-Investidor – O ano vai terminar diferente de como começou em relação à forma como o mercado está precificando o risco fiscal. Por que a pauta deixou de pesar e o que deve trazer os holofotes de volta a essa discussão em 2026?

Solange Srour – Parece um pouco estranho, sim. No fundo, o que vai fazer preço mais fortemente no segundo semestre é o resultado das eleições, que vai definir o que é o fiscal de 2027 para frente. A situação do Brasil é muito negativa e temos uma crise fiscal contratada se não fizermos algumas reformas muito importantes já no início do próximo governo. Hoje o mercado ignora os problemas fiscais, porque temos como background um cenário internacional muito favorável, de liquidez, cortes de juros nos EUA, dólar mais fraco vis-à-vis a moedas emergentes, diversificação de risco. No segundo semestre de 2026, é a probabilidade do fiscal ser de alguma forma endereçado é que vai fazer preço.

O relatório diz que essa consolidação do fiscal no pós-eleições é determinante para sustentar o rali na segunda metade do ano e no pós-2027. Estamos falando necessariamente de uma nova regra?

Srour – É preciso retomar a credibilidade de que a nossa dívida é sustentável; e isso significa não crescer tão rapidamente, se possível, estabilizar. O arcabouço atual poderia trazer essa sustentabilidade, mas de uma forma muito gradual, porque é uma norma menos rígida do que foi o teto de gastos. O problema – e é por isso que ninguém acredita nele – é que hoje há outras regras para salário mínimo, para educação e para saúde que são incompatíveis com o limite desse arcabouço. Esses furos precisam ser evitados.

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A sinalização de um governo mais disposto a encarar o problema já seria suficiente para ancorar expectativas?

Srour – A sinalização é importante e ela faz preço. No impeachment da ex-presidente Dilma, quando foi sinalizado que haveria uma mudança de política econômica, o mercado antecipou muito da melhora. Agora, se você sinaliza e não cumpre, essa melhora vai embora de forma rápida. Ações serão necessárias e elas são impopulares, porque passam por alterar a regra do salário mínimo, da educação, da saúde e potencialmente trazer uma nova reforma da previdência, uma reforma administrativa. Se conseguirmos sair da sinalização para o plano da execução, a melhora dos mercados continua ainda mais forte, como foi pós-impeachment.

Há alguma chance dessas propostas aparecerem já na campanha, mesmo sendo impopulares? Se não, o que o mercado vai utilizar como sinalização?

Srour – Não acho que alguém vai chegar no debate eleitoral e dizer que vai mudar a regra do salário mínimo em uma eleição tão apertada. Nenhum dos candidatos. Mas as sinalizações devem ir na linha de que o Estado hoje gasta muito e gasta mal, e que isso pode trazer instabilidade. O mercado vai reagir pelo que infere ser as políticas dos dois lados, não pelo que eles vão dizer.

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Luciano Telo – Esse é um ponto interessante, porque antigamente era mais comum fazer um discurso na campanha mais eleitoral e, eventualmente, apertar um pouco mais as contas públicas quando assumisse. Mas temos percebido um padrão mais recente que, se você não ao menos mencionar que tem esse tipo de projeto, politicamente fica mais difícil de aprová-lo depois. Alguns pré-candidatos já têm se antecipado em dizer que vão fazer reforma fiscal.

São cenários muito binários. Qual o desafio de fazer projeções para 2026, tendo em vista toda a incerteza prometida para o segundo semestre?

Telo – Esse realmente é o desafio do ano que vem. Nesse momento, nossas carteiras de investimento estão com mais risco que o histórico em Bolsa no Brasil e em ativos ligados à inflação no Brasil. É assim que vamos entrar em 2026, porque o principal direcionador do mercado ainda é externo e ele é favorável a investimentos de risco. E será preciso refazer a avaliação para entender o que mercado já antecipou desse movimento binário de eleições e saber se mantenho ou diminuo a alocação de acordo com os níveis de preço.

Há alguma estratégia para proteger o portfólio do risco eleitoral?

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Telo – Temos mantido uma parte dos recursos desvinculados à eleição. São duas estratégias: uma indexada a juros, que, ainda que comecem a cair em 2026 de 15% para potencialmente 12%, ainda se manterão em um nível alto. E a outra é buscar retornos em outros mercados. Temos uma posição estrutural em Bolsa americana em reais; compramos ações dos EUA, mas fazemos o hedge da moeda, porque acreditamos que o real vai se manter forte em relação ao dólar. A combinação para o ano que vem é aproveitar o que está mal precificado no Brasil e que tenha prêmio mesmo com um cenário A ou B de eleição, mas buscar também retornos em outros mercados para “amortecer”.

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