- Os fundos de ações e previdência sofreram mais resgates do que aportes em agosto, mês em que o Ibovespa passou por solavancos e acumulou perda de 2,48%
- A maior parte da captação líquida de R$ 43,635 bilhões da indústria de fundos aconteceu na categoria Renda Fixa
(Estadão Conteúdo) – Os fundos de ações e previdência sofreram mais resgates do que aportes em agosto, mês em que o Ibovespa passou por solavancos e acumulou perda de 2,48%. É o que mostrou levantamento da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) divulgado hoje.
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A maior parte da captação líquida de R$ 43,635 bilhões da indústria de fundos aconteceu na categoria Renda Fixa. Entre entradas e saídas, esses fundos acumularam um saldo positivo de R$ 40,934 bilhões. Com isso, a classe passou a responder por mais da metade (R$ 192,23 bilhões) da captação líquida do ano da indústria de fundos (R$ 305,385 bilhões). Com o resultado de agosto, a categoria respondia em 31 de agosto a 36,51% do patrimônio líquido da indústria como um todo.
A segunda maior captação líquida de agosto foi para os ETFs, que registraram saldo positivo de R$ 2,50 bilhões. Em terceiro lugar, os multimercados encerraram o mês com um saldo positivo entre aplicações e resgates de R$ 1,925 bilhão, elevando para R$ 91,472 bilhões o saldo líquido do ano. Essa classe de fundos é a segunda maior em captação em 2021, perdendo apenas para a renda fixa.
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Os fundos de previdência, que respondiam em 31 de agosto por 15,23% do patrimônio líquido da indústria, perderam R$ 1,567 bilhão no mês passado.
Já os fundos de ação, que somavam o equivalente a 10,07% do patrimônio total do setor, perderam R$ 176,1 milhões em captação em agosto. No ano, a classe ainda segue com saldo positivo (R$ 9,189 bilhões).
Os fundos cambiais e FIPs tiveram captação líquida positiva de R$ 88,1 milhões, R$ 1,156 bilhão, respectivamente. No caso dos FIPs, o saldo positivo reduziu, apenas parcialmente, o resgate líquido acumulado no ano de R$ 11,03 bilhões.