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Investimentos

O problema ambiental do Bitcoin

Empresas afirmam que estão atentas ao clima, mas pegada de carbono da criptomoeda poderia soar um alerta

Por E-Investidor

14/03/2021 | 5:00 Atualização: 12/03/2021 | 18:22

Foto: Envato Elements
Foto: Envato Elements

(Andrew Ross Sorkin/The New York Times)  – “O bitcoin usa mais energia por transação do que qualquer outro método conhecido pela humanidade e, por isso, não é muito bom para o clima.”

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Foi o que Bill Gates me disse recentemente.

Em um momento em que empresas e investidores afirmam cada vez mais estarem atentos a questões relacionadas ao clima e à sustentabilidade, alguns deles podem estar prestes a se chocar com a realidade de outra tendência financeira, que vale atualmente cerca de US$ 1 trilhão: o bitcoin.

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Tornou-se impossível evitar a criptomoeda, enquanto grandes empresas como a Tesla e investidores autônomos se apressam para estocá-la.

Mas dependendo do estudo, as emissões de carbono anuais decorrentes da eletricidade necessária para a mineração de bitcoins e o processamento das transações com a moeda digital são comparáveis às emissões de toda a Nova Zelândia – ou da Argentina.

Para colocar isso em perspectiva, uma transação com bitcoin “equivale à pegada de carbono de 735.121 transações da Visa ou de 55.280 horas assistindo ao YouTube”, de acordo com a Digiconomist, plataforma on-line que criou o Bitcoin Energy Consumption Index [Índice de Consumo de Energia do Bitcoin] (críticos dessas comparações apontam que o valor médio das transações com bitcoin é de US$ 16 mil, enquanto a transação média da Visa é de US$ 46,37, mas deu para entender a comparação).

E quanto mais popular o bitcoin se torna, mais recursos seu ecossistema consome. O que está acontecendo, em resumo, é: os chamados mineradores certificam transações que envolvem a criptomoeda usando computadores para resolver equações matemáticas cada vez mais complexas. Eles ganham bitcoins por seu trabalho, o que significa que, quanto mais popular a moeda se torna, mais concorrência haverá para minerar novos tokens (identificadores únicos).

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“Com o crescente consumo de recursos necessários para administrar bitcoins nos anos recentes, isso se tornou uma séria preocupação, em razão de seu impacto potencial na saúde e no clima”, escreveu na revista acadêmica Energy Research & Social Science o cientista de dados Alex de Vries, que elaborou o índice.

Isso tudo levanta uma questão crucial. O movimento de investidores na direção de empresas bem avaliadas em relação a temas ambientais, sociais e de governança representa uma ameaça existencial para o sucesso do bitcoin?

Afinal, Laurence Fink, diretor executivo da BlackRock – a maior administradora de fundos do mundo, que gerencia atualmente US$ 9 trilhões – afirmou que todos os investimentos que sua empresa fará no futuro serão avaliados, em parte, em relação à maneira como os negócios planejam fazer frente às questões climáticas. Talvez mais importante, os investidores estão clamando para que as empresas revelem suas pegadas de carbono, e um grupo chamado Força-Tarefa para Informações Financeiras Relacionadas ao Clima está trabalhando na criação de um padrão global.

Se for este o caso, de que maneira os investidores considerarão as escolhas do PayPal, que propõe publicamente iniciativas relacionadas ao clima – mas, no terceiro trimestre do ano passado, anunciou planos de permitir aos clientes realizar transações em bitcoin?

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E o que dizer da Square, a empresa de pagamentos fundada por Jack Dorsey? Ela se tornou uma das principais defensoras do uso do bitcoin, tanto ao realizar transações com a criptomoeda quanto ao mantê-la em seu balanço patrimonial. A empresa mantém atualmente cerca de 5% de suas reservas monetárias em bitcoin, cujo histórico de preço é extremamente volátil.

Temos então a Tesla – uma empresa cuja premissa fundamental é ajudar a mitigar as mudanças climáticas por meio de baixas emissões de carbono -, que investiu mais de US$ 1,5 bilhão de seu balanço patrimonial em bitcoins. De que maneira seus ativos em bitcoin influenciariam sua classificação de sustentabilidade?

Outras empresas também estão considerando se devem ou não adicionar bitcoins ao seu balanço patrimonial. E firmas financeiras como a Guggenheim Partners já investiram em bitcoin, enquanto o Bank of New York Mellon afirma que começará a financiar transações em bitcoin.

Até a BlackRock, de Fink, começou a “se aventurar” (nas palavras de um executivo sênior) com a criptomoeda, potencialmente permitindo que dois de seus fundos invistam no mercado futuro de bitcoin. Rick Rieder, diretor de investimentos de renda fixa da firma, citou o interesse de investidores nesse ativo e seu uso crescente entre clientes mais jovens e interessados em tecnologia.

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Até agora, o problema com a pegada de carbono do bitcoin não diminuiu o preço da moeda, cujo valor unitário ultrapassava os US$ 50 mil na noite da segunda feira, 8 – um ano atrás, estava em US$ 8 mil.

Os defensores do bitcoin afirmam que as estimativas quanto à pegada de carbono da criptomoeda são exageradas. E se os computadores que mineram bitcoins e ajudam nas transações forem conectados a um sistema de fornecimento de eletricidade que usa energia eólica e solar, acrescentam eles, minerar e usar a criptomoeda se tornará uma atividade mais limpa no futuro.

“Acreditamos que as criptomoedas acabarão utilizando somente energia limpa, eliminando sua pegada de carbono e motivando a adoção de fontes renováveis globalmente”, afirmou Dorsey, da Square, em um comunicado, como parte de um compromisso de que sua empresa será neutra em emissões de carbono até 2030. A empresa se comprometeu a investir US$ 10 milhões em “tecnologias de energia limpa na mineração de bitcoins, com o objetivo de acelerar a transição para a energia limpa”.

Várias empresas estão trabalhando em algumas ideias inusitadas para tornar o bitcoin ecologicamente correto. Na segunda feira, a Seetee, uma firma de investimento envolvida com criptomoedas, afirmou que planeja investir “em operações de mineração de bitcoin que transferem eletricidade subutilizada ou intermitente, sem demanda local estável – eólica, solar ou hidroelétrica – para ativos econômicos que podem ser usados em qualquer lugar”.

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Em outras palavras, a empresa planeja construir usinas de energia eólica e solar em lugares que podem não estar bem posicionados para receber essa tecnologia e usará a energia excedente para minerar bitcoins, ganhando dinheiro nesse processo. “O bitcoin é, na nossa visão, uma bateria que equilibra a economia, e baterias são essenciais para a transição de fontes de energia necessária para atingir as metas do Acordo de Paris”, afirmou a empresa em seu comunicado.

Também existem novas maneiras de realizar transações mais ecológicas usando os bitcoins. Por exemplo, os usuários poderiam concentrar suas transações na chamada Lightning Network, essencialmente um canal entre dois usuários que usaria menos energia para processá-las.

O PayPal também argumenta que esses novos protocolos poderão mudar a pegada de carbono do bitcoin. “Não estamos apenas avaliando o impacto climático das criptomoedas, concentrado atualmente no bitcoin: a indústria como um todo também está evoluindo em relação a padrões de avaliação e medição dos potenciais impactos ambientais, e protocolos mais eficientes em relação a energia estão surgindo.”

No futuro próximo, aproximadamente dois terços da mineração de bitcoin ocorrerão na China, e “atividades de mineração da moeda também podem ser encontradas em regiões abastecidas de energia produzida por carvão, como a província da Mongólia Interior”, de acordo com um estudo da revista científica Joule, que também levanta a ideia de um imposto sobre emissões de carbono. “Regular essa fonte de emissões de carbono altamente especulatória parece ser uma maneira simples de contribuir para descarbonizar a economia.”

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Fink, da BlackRock, afirmou que ainda é cético em relação à ideia do bitcoin como um todo e ainda não consegue nem sequer considerar as questões ambientais. “Estamos de olho”, afirmou ele. “Neste momento, meu foco está mais na eficácia.”

(Tradução de Augusto Calil)

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