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- Após alcançar R$ 5,40 no final de setembro, a cotação do dólar voltou à casa dos R$ 5,20
- Em relatório, o BTG Pactual diz ver um quadro de alta da moeda em relação ao real ao longo dos próximos três meses por conta de um cenário externo desafiador
Após alcançar R$ 5,40 no final de setembro, a cotação do dólar voltou à casa dos R$ 5,20. Em relatório, o BTG Pactual diz ver um quadro de alta da moeda em relação ao real ao longo dos próximos três meses por conta de um cenário externo desafiador.
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O banco afirma que a taxa de câmbio deve ficar entre R$ 5,15 e R$ 5,20 durante as primeiras semanas do mês de outubro, até a próxima reunião do comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos), que ocorrerá nos dias 20 e 21 deste mês.
“Nos EUA, a comunicação recente dos membros do Fed reforça que não devemos esperar cortes de juros em 2023, como o mercado ainda estima, o que pode provocar novos movimentos de aversão ao risco nas classes de ativos mais voláteis e colaborar para a consolidação do cenário de Dólar Global substancialmente forte, o que entendemos como fator de sustentação para a cotação do Real em nível depreciado nos próximos meses”, escrevem os estrategistas Álvaro Frasson, Arthur Mota, Leonardo Paiva e Luiza Paparounis, em relatório.
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A partir da reunião do Fed, o BTG prevê uma nova rodada de depreciação da moeda brasileira. Com isso, o dólar deve subir para a casa dos R$ 5,30 em novembro. Para dezembro, a taxa de câmbio projetada pelo banco é de R$ 5,28. “Esperamos que o real siga negociando mais depreciado até o início de dezembro, quando deve sofrer acomodação até R$ 5,20”.