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Investimentos

Como ficam os investimentos com a Selic a 11,75% ao ano

O Copom subiu os juros pela nona vez consecutiva; veja o rendimento de R$ 10 mil em diferentes títulos

Por Luíza Lanza

16/03/2022 | 19:15 Atualização: 16/03/2022 | 19:20

Setor de varejo impulsiona aumento nos investimentos no 1º semestre de 2022 (Foto: Envato)
Setor de varejo impulsiona aumento nos investimentos no 1º semestre de 2022 (Foto: Envato)

O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros em um ponto percentual nesta quarta-feira (16). Com a alta, a nona consecutiva, a Taxa Selic passa de 10,75% para 11,75% ao ano – o maior patamar dos últimos cinco anos.

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O aumento já era esperado pelo mercado. Na última reunião, realizada em fevereiro, o Copom sinalizou que o novo ajuste dos juros não seria maior do que o anterior. No primeiro encontro do grupo em 2022, a Selic foi de 9,25% para 10,75%.

De lá para cá, a guerra entre Rússia e Ucrânia refletiu em um salto no preço do petróleo nos mercados internacionais e gerou preocupação quanto à oferta de fertilizantes – o que pressionou a inflação no Brasil. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) atingiu 10,54% em fevereiro.

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Para Luís Barone, sócio diretor da Galapagos Wealth Management, apesar do aumento do grau de incerteza, um reajuste maior do que o esperado na taxa básica de juros não resolveria a pressão inflacionária gerada pelo conflito no Leste europeu. Este é um dos motivos pelos quais o Banco Central manteve o aperto monetário em apenas um ponto percentual.

“Muito se fala dos efeitos inflacionários da alta do petróleo, mas pouco se fala do efeito recessivo que essa alta causa. Subir o juro agora tem pouco efeito sobre o preço do petróleo. Uma alta adicional de juros seria muito mais para penalizar a atividade econômica do que propriamente combatendo a inflação”, afirma.

Com a alta nos juros dentro do esperado, a atenção se volta para o tom do comunicado emitido pelo BC, diz Ricardo França, analista da Ágora Investimentos. A sinalização indica como a instituição brasileira está acompanhando os riscos do mercado interno e de que forma entende que isso pode afetar a dinâmica de inflação e crescimento da economia no País.

“A decisão não traz surpresa em si. O recado é que os juros vão subir mais do que o mercado previa e provavelmente vão ficar em um patamar mais alto por um período prolongado porque a inflação está se mostrando resiliente”, diz França.

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O analista destaca ainda a reunião do banco central norte-americano, o Fed, também realizada nesta quarta-feira. A inflação que pressiona os Estados Unidos fez com que a instituição iniciasse sua trajetória de alta nos juros, elevando a taxa básica em 0,25% ponto percentual. “Essa decisão também vai ser muito relevante para os mercados lá fora e o Brasil reflete de alguma forma esse comportamento”, diz França.

Como ficam os investimentos

Em momentos de alta na taxa básica de juros, é comum que investidores corram para os ativos de renda fixa para minimizar o risco das aplicações e tentar aumentar seus rendimentos. Mas é preciso avaliar as opções de investimento com calma.

Pedro Correa, economista e sócio da HCI Invest, alerta que podem surgir oportunidades em vários tipos de ativos, a depender do grau de risco e prazo que o investidor está disposto a tomar. O importante, para o economista, é balancear o portfólio para que seja possível capturar o ganho da alta de Selic na renda fixa nos títulos pós e pré fixados.

“A alta da Selic proporciona ganhos maiores em todos os títulos. Vemos como uma janela muito boa as oportunidades de até dois anos em títulos atrelados à inflação frente a oportunidades mais longas em que os riscos de mercado podem ser maiores”, afirma.

Para Alkeos Saroglou, sócio da Alta Vista Investimentos, é preciso se atentar a dois fatores para evitar  prejuízo: a marcação a mercado e o crédito das empresas emissoras do papel. “A marcação a mercado é quando o preço do seu papel fica pior do que o preço atual, então você começa a ter perdas. Isso acontece quando o cenário se deteriora muito. Se estou investindo em crédito privado e o emissor do papel, quem é o devedor responsável por pagar essa renda fixa no futuro, tiver um problema de crédito ou de imagem e isso também pode levar a uma perda”, explica.

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A pedido do E-Investidor, o Yubb realizou uma simulação entre os diferentes produtos de renda fixa para avaliar a rentabilidade dos ativos com a Selic em 11,75%.

O levantamento mostra que os títulos do CDB 120% do CDI e CDB 110% do CDI são os mais rentáveis. Bernardo Pascowitch, CEO e fundador do Yubb, destaca que os investimentos em renda fixa se tornam mais interessantes desde que tenham rentabilidade superior à inflação . “O investidor deve continuar atento e diligente no sentido de buscar, comparar e escolher oportunidades de investimentos que protejam o seu capital da inflação, já que não se sabe até quando teremos essa pressão inflacionária", diz.

Na Bolsa de Valores

Na última reunião do Copom, a alta da Selic não refletiu em peso nos ativos negociados na bolsa de valores. O cenário é muito semelhante agora, com a taxa de juros em 11,75%.

Ainda assim, o ciclo de alta de juros torna algumas ações menos atrativas e o investidor precisa tomar cuidado com os setores em que está posicionado. Rob Correa, analista de investimentos CNPI e autor do livro “Guia do Investidor de Sucesso no Longo Prazo”, explica que o varejo é um dos principais impactados pelo cenário. “MGLU3, VIIA3, AMER3 estão sofrendo muito com as cotações na bolsa e não é à toa. De um lado, temos a inflação que reduz o poder de compra da população. E, somado a isso, a taxa de juros”, diz.

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Correa afirma que, se de um lado a inflação impacta nas decisões de consumo do público das empresas varejistas, do outro os juros altos dificultam a tomada de crédito, o que torna a compra parcelada mais difícil para o consumidor. “Isso significa menos venda para essas empresas, que tem seus resultados impactados”, diz.

Idean Alves, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos, também destaca o impacto nas empresas de tecnologia. “São empresas que se destacaram logo após o IPO, mas caíram rápido. Esse movimento deve continuar acontecendo em 2022, tanto por causa do juro quanto da entrega das empresas que foi abaixo da expectativa. A alta de juros acaba penalizando as empresas que não têm fundamentos muito bons”, destaca.

Na outra ponta da bolsa, na visão de Alves, ações de empresas que consigam repassar ao consumidor final o aumento dos preços causado pela taxa de juros são uma boa oportunidade para o investidor. “O ideal é buscar companhias que consigam repassar esse ajuste de preços para o consumidor. De longe, o setor elétrico, por exemplo São empresas muito bem geridas e que estão melhorando o resultado a cada semestre, tanto com valorização, como na distribuição de dividendos."

Quem também se beneficia da Selic mais alta são os grandes bancos, como Itáu (ITUB4), Santander (SANB11) e Bradesco (BBDC4). "Com a alta dos juros os bancos conseguem se financiar no curto prazo a uma taxa menor e emprestam o dinheiro por uma taxa maior para o longo prazo”, acrescenta Rob Correa. O analista destaca ainda as ações de seguradoras.

Foco na estratégia de investimento

Embora existam alguns setores que podem ajudar a proteger o patrimônio durante períodos como este de volatilidade e alta na taxa básica de juros, o investidor também precisa priorizar uma estratégia de investimento de longo prazo, destacam os especialistas.

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Para Idean Alves, da Ação Brasil Investimentos, o mais importante é manter caixa e não tentar fazer a compra de uma única vez. “Isso vale tanto para a renda fixa quanto para a renda variável. De fato a bolsa está barata, mas isso não significa que não possa ficar mais barata ainda. O cenário muda muito rápido, se você fizer alocação de uma única vez ou não tiver caixa para aproveitar as oportunidades, você só vai acompanhar de fora. Com caixa, você vai poder alocar conforme forem surgindo oportunidades ao longo de 2022, e não somente por causa de uma mudança no Copom”, destaca.

Ramiro Gomes Ferreira, CGA, gestor de investimentos e sócio fundador do Clube do Valor, tem uma visão ainda mais conservadora: para quem investe pensando no longo prazo, as alterações na taxa Selic não alteram nada. O importante é ter calma e confiar na própria estratégia de investimento, diversificando a carteira e pensando em janelas maiores de cinco a dez anos.

“O investidor que vai ter sucesso é o cara que não coloca essas expectativas de curto prazo na tomada de decisão de investimentos. É muito difícil ter essa paciência de longo prazo, mas ela é importante. É ela que faz com que investidores pacientes tenham bons resultados e até aproveitem da impaciência de quem é mais apressado e não consegue ter uma visão forte de longo prazo”, afirma.

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