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Investimentos

O que explica o fenômeno da valorização das criptomoedas em 2021

Especialistas acreditam que a entrada de investidores institucionais e grandes bancos contribuíram para a alta

Por Luiz Felipe Simões

17/05/2021 | 3:00 Atualização: 19/05/2021 | 14:51

Em abril, a corretora de criptomoedas Coinbase entrou para a história como o primeiro grande player do setor a realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO). Foto: REUTERS/Shannon Stapleton
Em abril, a corretora de criptomoedas Coinbase entrou para a história como o primeiro grande player do setor a realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO). Foto: REUTERS/Shannon Stapleton

O universo das finanças tem prestado bastante atenção aos movimentos das criptomoedas. Até mesmo Ray Dalio, fundador da Bridgewater Associates e gestor do fundo de hedge mais bem-sucedido do mundo, escreveu um artigo em fevereiro citando prós e contras do Bitcoin, reconhecendo que “é uma invenção e tanto”.

Leia mais:
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  • Estas são as 5 criptomoedas que mais valorizaram em abril
  • Por que o Bitcoin valorizou tanto no último ano?
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As criptomoedas crescem de forma bastante acelerada. No dia 12 de maio de 2019, o valor total do mercado de cripto era de US$ 215 bilhões. Exatamente dois anos depois, chegou à marca de US$ 2,5 trilhões, uma variação de 1062,8%. As informações são da plataforma Coinmarketcap, site de monitoramento de preços de criptoativos.

No acumulado dos últimos 12 meses, os dois maiores ativos dessa classe, Bitcoin e Ether, tiveram uma valorização em dólar de 559% e 2.142%, respectivamente. Em abril, a corretora de criptomoedas Coinbase entrou para a história como o primeiro grande player do setor a realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO). O aplicativo de negociações da companhia figura no primeiro lugar entre os downloads da AppStore dos EUA.

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Segundo João Marco Cunha, gestor de portfólio da Hashdex, gestora responsável pela criação do primeiro ETF de criptomoedas do país, o HASH11, o grande movimento de mudança aconteceu no último trimestre do ano passado. “O principal motivo desse fenômeno foi a entrada de investidores do mercado tradicional, investidores institucionais e os grandes bancos começando a recomendar para clientes. Empresas utilizam Bitcoin em suas estratégias de tesouraria”, diz ele.

A Tesla, fabricante de veículos elétricos comandada por Elon Musk, foi uma das mais conhecidas companhias a apostar no Bitcoin. Em fevereiro, a empresa anunciou a compra de US$ 1,5 bilhão da criptomoeda. O Mercado Livre seguiu a tendência e anunciou em seu balanço divulgado no dia 5 de maio a compra (mais modesta) de US$ 7,8 milhões em Bitcoin.

Segundo a Coinmarketcap, atualmente existem 9.742 criptomoedas. Primeira a ser criada, no meio da crise de 2008, o Bitcoin continua a liderar o mercado, tendo como base o indicador conhecido como “Dominância do Bitcoin”, uma medição de sua representatividade nessa classe de ativos que serve como referência importante para quem acompanha o segmento.

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Analista educacional da Blockchain Academy do Mercado Bitcoin, corretora especializada na negociação de criptomoedas, Vinicius Chagas explica que de 2013 até 2017 a dominância do Bitcoin ficou entre 80% e 90% e hoje se mantém entre 44% e 50%. “O que é interessante é que isso não significa que a criptomoeda está indo mal, que a cotação caiu ou que o projeto perdeu valor. Significa que o mercado como um todo está crescendo e o Bitcoin não está captando todo o crescimento, o que é natural”, afirma Chagas.

Quando outras criptomoedas começam a ganhar espaço, há um fenômeno que os especialistas chamam de “Alt Season” (temporada alternativa). É o que está ocorrendo agora.

Cunha diz que o Bitcoin funciona como a Bluechip dos criptoativos. “A partir do momento em que o mercado de cripto passou a ser explorado pelos investidores, as pessoas começaram a entender que existem outros ativos dessa mesma classe. Consequentemente, passam a perceber que faz sentido diversificar dentro dos criptoativos da mesma forma que em qualquer outra classe.”

Ethereum ganha força

A Alt Season vem sendo puxada principalmente pelo Ether, que já registra alta de 471% no acumulado de 2021. O Bitcoin, no mesmo período, obteve 93% de valorização.

O Ether, da rede Ethereum, é o segundo maior criptoativo, com cerca 20% do mercado e uma capitalização de US$ 482,88 bilhões, conforme levantamento do Mercado Bitcoin que considera os dados de terça-feira (11). Porém, se diferencia do Bitcoin em relação ao seu propósito.

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O Bitcoin nasceu como um meio de pagamento entre duas partes. Já a rede Ethereum é uma plataforma de processamento de contratos inteligentes, conhecidos como Smart Contracts, contratos eletrônicos cuja execução é autônoma, ou seja, independente das partes.

Theodoro Fleury, gestor da QR Asset, compara o ecossistema da rede Ethereum a uma grande loja de aplicativos. “O Ethereum é como se fosse uma grande AppStore. É uma plataforma em que é possível desenvolver qualquer aplicação por meio dos Smart Contracts”, diz ele.

Na prática, os contratos inteligentes possibilitam uma série de aplicações, como o empréstimo entre pares sem que eles se conheçam e confiem um no outro, sem intermediários. O Ether também tem um importante papel em um movimento que ganha força, o das finanças descentralizadas.

O que são as finanças descentralizadas (DeFi)?

O ecossistema da rede Ethereum, por meio dos contratos inteligentes, possibilita uma série de aplicações conhecidas como Finanças Descentralizadas, apelidadas de DeFi. “A explosão do preço do Ethereum está muito relacionada às perspectivas de uso da rede”, aponta Fernando Carvalho, CEO da holding QR Capital.

O DeFi é a aplicação dos contratos inteligentes da rede Ethereum, utilizada para a criação de sistemas que reproduzem serviços do mercado financeiro de forma descentralizada, como empréstimos, seguros e até investimentos em bolsas de valores.

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André Franco, analista de criptomoedas da Empiricus, explica que a descentralização traz uma série de benefícios, como ter a possibilidade de fazer a custódia dos seus próprios ativos e não precisar fornecer seus dados para as empresas, o que diminui o risco de vazamento de dados.

Conheça algumas aplicações de finanças descentralizadas:

  • Maker Dao – um protocolo de empréstimos entre pares. Uma ponta deposita o dinheiro e recebe um determinado Yield, ou provento. Ela empresta o dinheiro para o outro lado, que paga um valor maior do ele paga para você, fazendo uma intermediação mais barata e conseguindo cobrar menos nas duas pontas;
  • Uniswap – uma plataforma para a negociação de criptomoedas onde você pode trocar suas criptos por outras que estejam disponíveis. Funciona como a versão descentralizada de uma corretora, como o Mercado Bitcoin.

Quem precisa de dinheiro mas não quer vender suas criptomoedas pode depositá-las na Maker Dao como garantia e obter o valor desejado. Ao pagar o crédito, o usuário recebe seus ativos de volta.

“Em geral, quando você tira o intermediário, você consegue que o tomador pague menos e o credor receba mais”, diz Cunha.

Opções para os investidores

Antes de começar a investir no mercado de criptomoedas, é preciso entender que ele conta com muito mais volatilidade que os ativos tradicionais, como ações e fundos imobiliários.

Por se tratar de um segmento novo e 100% digital, algumas notícias podem derrubar os preços dos ativos imediatamente. Na quarta-feira (12), Elon Musk publicou em sua conta no Twitter que a Tesla suspendeu as vendas de veículos com Bitcoin devido a preocupações ambientais. “Estamos preocupados com o rápido uso crescente de combustíveis fósseis para mineração e transações com Bitcoin, especialmente carvão, que tem as piores emissões de qualquer combustível”, escreveu Musk.

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Após a declaração do executivo, a cotação do Bitcoin caiu de 11,94% em 24 horas, puxando ativos semelhantes para baixo. Das 10 maiores criptomoedas, oito registraram queda no mesmo período, incluindo Ethereum e Dogecoin, com baixas de 12,4% e 19,6%, respectivamente.

Quem deseja investir em criptomoedas possui à disposição diversos mecanismos, como fundos de investimentos temáticos, fundos negociados em bolsa e, é claro, a compra direto com as corretoras especializadas em criptomoedas, como o Mercado Bitcoin.

Escolher o veículo de investimento é o primeiro passo citado pelos especialistas na hora de aplicar em criptomoedas. O segundo diz respeito ao entendimento da alocação no seu portfólio. A recomendação é não colocar mais do que você pode e está disposto a perder.

Franco explica que o ideal é ter um horizonte de investimentos mais longo. “Não é um ativo que vai maturar ao longo de 12 meses, ele precisa de tempo. Historicamente, precisa de três a cinco anos para ter um pouco mais de certeza que vai ganhar dinheiro”, diz.

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Conheça suas opções:

  • Corretoras – Mercado Bitcoin, Foxbit, Nova DAX e BitBlue
  • Fundos para o investidor geral: Hashdex NCI 20, BTG Pactual Bitcoin 20, Vitreo Cripto Metals Blend, BLP Criptoativos e Vitreo Bitcoin DeFi
  • ETF– HASH11

A criação do Bitcoin

O Bitcoin foi a primeira criptomoeda a ser desenvolvida. A criação do ativo digital, assim como seu respectivo idealizador, permanece envolta em mistério. O primeiro registro relacionado ao Bitcoin ocorreu em meio a crise de 2008: a criação do domínio bitcoin.org. Mais tarde, em outubro do mesmo ano, um artigo intitulado “Bitcoin: um sistema de dinheiro digital ponta a ponta” foi publicado em um fórum de criptografia.

Criado pelo pseudônimo Satoshi Nakamoto, cuja identidade permanece desconhecida, o artigo científico detalhou a criação de uma forma de dinheiro digital chamada de Bitcoin, projetado para funcionar como um meio de troca que usa criptografia para controlar sua criação e gerenciamento, sem depender de autoridades centrais.

 

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