O Economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato, entende que a China é o ponto de referência para saber quando a situação de crise pode melhorar.
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“Só vamos ver alguma retomada na economia, quando a curva de novos casos começar a estabilizar”, disse Honorato durante uma Live no YouTube da Ágora Investimentos nesta sexta-feira (3). “A China é nosso benchmark, pois ela foi o primeiro país a sofrer com a crise. Como eles saíram mais cedo, esse processo pode ensinar muito.”
Perdemos um trimestre inteiro, mas teremos uma retomada rápida no segundo semestre
O economista-chefe também comentou sobre as novas projeções econômicas para o mercado brasileiro. O banco projeta o PIB do Brasil para este ano com uma retração de 1% e inflação de 3%, o que pode permitir o Banco Central cortar a Selic para pelos menos 3%. Já o câmbio deve encerrar o ano cotado a R$ 4,70.
Por isso, segundo Honorato, a retomada da economia depende muito do número de casos da doença no País. Ele acredita que no segundo semestre, a economia vai voltar para uma trajetória de crescimento.
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“Em meados de maio, o processo de retomada das atividades pode acontecer de forma mais intensa e assim começamos o segundo semestre mais acelerado. Essa é nossa premissa, perdemos o segundo trimestre inteiro, mas teremos uma retomada rápida no segundo semestre”, diz.
Dessa forma, ele ressalta que alguns setores vão vão sofrer um pouco mais do que os outros nesse período. “Acabando a quarentena as pessoas não voltam para o cinema no dia seguinte. O setor de serviços, por exemplo, vai carregar essa lenta recuperação por mais tempo”, avalia.
Veja a conversa na íntegra: