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Investimentos

Easynvest: As pessoas podem investir sem depender de um gerente ou assessor

Fernando Miranda fala sobre rumos da bolsa e o papel de influenciadores na educação financeira

Por Isaac de Oliveira

03/09/2020 | 15:30 Atualização: 03/09/2020 | 22:07

Em 21 anos de experiência no mercado financeiro, Fernando Miranda já foi diretor de novos negócios no Banco Santander, presidente do Citibank na Suécia e CEO da WebMotors. Foto: Divulgação
Em 21 anos de experiência no mercado financeiro, Fernando Miranda já foi diretor de novos negócios no Banco Santander, presidente do Citibank na Suécia e CEO da WebMotors. Foto: Divulgação

Unir tecnologia e informação é o que Fernando Miranda, CEO da Easynvest, acredita ser o caminho para o mercado de investimentos crescer no País. O gestor, que preside a companhia desde abril de 2019 e já passou pelo Santander e Citibank, confia que o capital concentrado no sistema bancário brasileiro poderá fluir para as plataformas de investimento através da disrupção, com um acesso cada vez mais facilitado, intuitivo e transparente aos serviços e produtos financeiros.

Leia mais:
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“Acreditamos em trazer tecnologia e conteúdo para que as pessoas façam os seus próprios investimentos, sem depender de um gerente ou assessor. Com isso, eu consigo atrair para a plataforma um cliente que vai investir R$ 300 mil ou R$ 500”, assegura Miranda.

A forte corrida de pessoas físicas para a Bolsa, que ganhou quase um milhão de novos CPFs só durante a pandemia, também reforçou os números da Easynvest. A companhia, que acumula 52 anos de história, aumentou seu market share na renda variável de 5,8%, em agosto de 2019, para 12%, em agosto de 2020. Se naquele mês a renda variável era a primeira escolha de produto de 19% dos clientes, em agosto deste ano esse percentual saltou para 58%.

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Apesar do bons ventos que sopram na B3, Miranda defende a diversificação das carteiras com um espaço para a renda fixa. “O brasileiro vai começar a ser cada vez mais maduro para investir. O que tem que evitar é colocar todos os ovos dentro de uma cesta só, independentemente de cenário”, recomenda o gestor.

Nesta entrevista exclusiva ao E-Investidor, Miranda também nega a existência de bolha na B3, a expectativa de crescimento das plataformas digitais e fala sobre a responsabilidade dos influenciadores digitais na educação financeira dos brasileiros.

Questionado sobre a notícia de que a Nubank estaria interessada em comprar uma fatia da Easynvest, Miranda preferiu não comentar o assunto. Conforme antecipou a coluna Broadcast, porém, a Easynvest contratou o JP Morgan para buscar um sócio que a ajude a crescer.

E-Investidor: Há uma corrida para a bolsa de valores. Você vê isso como um movimento momentâneo ou a exposição ao risco veio para ficar?

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Fernando Miranda: É um movimento que está só começando e veio para ficar. Passamos por uma mudança estrutural nunca antes vista no mercado brasileiro. Com a Selic a 2%, se não tomar um pouquinho de risco, o investidor vai perder dinheiro. Hoje tem R$ 1 trilhão na poupança, que rende menos que a inflação.

E-Investidor: Quando os juros voltarem a subir, os investidores voltarão para a renda fixa?

Fernando Miranda: Não é só isso. Tem três outros motivos. Além da Selic baixa, tem a tecnologia. Há cinco anos era muito burocrático abrir uma conta. Hoje, a barreira de entrada ficou quase que nula com todas as plataformas que têm surgido. Fica mais fácil de comparar os produtos e escolher o melhor. Fora o conteúdo e educação financeira, quase uma avalanche de informações, e a mudança comportamental do brasileiro com a crise da pandemia, que entendeu a importância de poupar. A nossa cultura é mais consumista, imediatista e agora entendeu a importância de ter uma reserva de emergência.

E-Investidor: A Bolsa teve um incremento de quase 1 milhão de novos CPF só na pandemia. Aonde esse volume de investidores no mercado de ações pode chegar?

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Fernando Miranda: Se pensar que o Brasil tem cerca de 120 milhões de pessoas economicamente ativas, o número de pessoas na Bolsa representa cerca de 2% da população. Os Estados Unidos têm por volta de 50% da população investindo em Bolsa. Se pegar Chile, México, Itália, Inglaterra, entre outros, todos estão com índices muito acima de 10%, 12%, 15%. Nos próximos anos, entre 2024 e 2025, não vai ser incomum termos 10 milhões de brasileiros investindo em Bolsa.

E-Investidor: Esse salto pode representar o fim da renda fixa?

Fernando Miranda: A renda fixa com a Selic a 2% não acabou. A beleza de uma boa carteira de investimentos é a diversificação. Vale a pena entrar em renda variável e em fundos, mas hoje há muitos produtos de renda fixa com taxas muito atrativas. Tem CDBs de bancos médios, com garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), a 6%, 7% de juros. Mesmo em um eventual Brasil com a Selic a 7%, essa diversificação vai continuar porque o brasileiro vai começar a ser cada vez mais maduro para investir na renda fixa, em fundos de investimentos, fundos imobiliários e ter o seu percentual de renda variável. O que tem que evitar é colocar todos os ovos dentro de uma cesta só, independentemente de cenário.

E-Investidor: Qual setores na Bolsa o investidor deve ficar de olho?

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Fernando Miranda: As empresas que estão mais preparadas para a transformação digital são as que estão navegando melhor na crise. Companhia voltadas para o e-commerce, como Via Varejo, Magazine Luiza, vão bem não só no que tange à valorização da ação, mas principalmente ao crescimento do negócio. O dólar está valorizado com relação ao real, então empresas exportadoras estão indo muito bem neste momento. Afinal, o produto em real fica mais barato.

E-Investidor: Afinal, há uma bolha na Bolsa?

Fernando Miranda: Eu não acredito em bolha. A bolsa ainda é pequena e tem muito pouco brasileiro investindo. A hora em que as coisas melhorarem para o Brasil, vamos ver uma capacidade grande do capital estrangeiro voltando para o País. Entre setembro e outubro, o investidor vai poder comprar as famosas BDRs sem precisar mandar dinheiro para fora. Isso é mais uma alavanca da consolidação e da maturidade do mercado de investimentos no País, que ainda tem muito a ser explorado.

E-Investidor: Como justifica a disparidade entre a rápida recuperação da Bolsa e a grande chance de tombo do PIB?

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Fernando Miranda: A bolsa ainda está bem abaixo dos níveis antes da crise, perto de 120 mil pontos. Mesmo com esse crescimento, ela está 20%, 25% abaixo. O que aconteceu foi muito uma correção de pânico, reflexo dos papéis que em uma semana ou um mês caíram 70%. Esse percentual não refletia a qualidade daquele papel. A empresa que caiu 70% e pode ter subido 40% agora, por exemplo, ainda está abaixo dos níveis de antes.

E-Investidor: Estudo do Morgan Stanley diz que o mercado de plataformas deve tomar boa parcela do capital atualmente gerido por bancos. Como a Easynvest vai se colocar nessa disputa?

Fernando Miranda: O modelo da Easy é o de varejo digital. Tenho dois pilares que corroboram todas as minhas iniciativas. Primeiro é trazer tecnologia para o dia a dia, para facilitar e empoderar a investir. Isso com calculadoras, simuladores e uma série de ferramentas. Do outro lado está a educação financeira e conteúdo. Dentro da navegação da plataforma, por exemplo, há vídeos de cinco, dez segundos. Acreditamos em trazer tecnologia e conteúdo para que o investidor faça os próprios investimentos e não dependa de um gerente ou de um assessor. Com isso, eu consigo atrair para a plataforma, um cliente que vai investir R$ 300 mil ou R$ 500.

E-Investidor: Como vencer a concentração bancária, que é muito grande no Brasil, para que esse capital possa circular para outras empresas?

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Fernando Miranda: Com informação. As pessoas não sabiam que com R$ 30 elas podiam investir em bolsa, por exemplo. O segundo ponto é falta de clareza. Ninguém sabia quanto pagava para usar os homebrokers. O terceiro ponto é a usabilidade. Precisamos de processos simples.Pegamos esses três pontos para montar uma plataforma baseada na experiência de Netflix, Spotify, ou de um e-commerce. Claro que estamos surfando nesta onda de brasileiros indo para a bolsa, mas quando você traz para o investidor um produto que fala a mesma língua, ele consegue entender, é gostoso e fácil de navegar e cria-se uma relação transparente. Isso é disruptivo.

E-Investidor: Então é a partir da disrupção ou precisa de mecanismos, por exemplo, do Estado?

Fernando Miranda: O governo tem uma parte importante, o Banco Central, que é o open banking que está por vir. Não é da noite para o dia que você vai ter uma maturidade do sistema financeiro. Não estamos falando aqui só de tecnologia e os órgãos governamentais, mas o ecossistema inteiro. Na hora que o open banking for consolidado, estimando aqui entre 2024 e 2025, isso será um ecossistema super positivo para a concorrência e mais positivo ainda para o consumidor.

E-Investidor: Conteúdo financeiro ganhou holofote nas redes sociais. Como você vê a influência delas no mercado, como o Fintwit? 

Fernando Miranda: Elas são saudáveis. Acho que influenciadores, redes sociais, os sites, a imprensa e todos esses canais com contato com a população são enriquecedores para que esse tema seja cada vez mais discutido. As mídias ajudam nessa democratização. O que é importante é o brasileiro buscar informações diferentes para tomar as suas conclusões. Não existem ganhos estratosféricos onde ninguém sabia e só você sabe. Não dá para ficar milionário da noite para o dia.

E-Investidor: Mas como você vê a responsabilidade das redes sobre o controle das informações que são divulgadas?

Isso não é um movimento fácil. O Facebook e Twitter têm feito buscas constantes por fake news. Vejo algumas dessas iniciativas e bilhões de investimentos para tentar mitigar a desinformação. Temos um longo caminho a seguir. Pelo que vejo, as principais empresas estão muito atentas e isso é prioridade para elas, não só no mercado financeiro.

E-Investidor: O YouTube é outra plataforma de sucesso quando o assunto é investimentos. Como vê a influência de nomes, como Nathalia Arcuri, ganhando força nesse meio?

Eles têm uma importância grande. A Nathalia começou com a gente alguns anos atrás. Foi uma parceria super importante para os dois lados. Vejo um lado positivo porque o que eles fazem bem é falar em uma linguagem que o brasileiro entende. Mas ninguém aprende a investir da noite para o dia, apenas com um influenciador. O que eu vejo de lado positivo para o brasileiro é a combinação, ouvir o influenciador sobre o básico e entrar um pouco mais a fundo com influenciadores ou empresas que trazem análises mais detalhadas.

E-Investidor: Vê algum aspecto negativo?

O mundo de mídia social é um céu aberto. Sim, há riscos de pessoas que vendem algo que não está de acordo com a realidade ou com o perfil do investidor para prometer ganhos rápidos. Isso é ruim para o sistema. Acho difícil ter um influenciador com milhões de seguidores sendo irresponsável. Se isso acontecer, haverá uma avalanche de questões negativas e essa pessoa perderá a sua credibilidade.

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