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Índice Warren Buffett aponta queda brusca no mercado de ações

Indicador relaciona a capitalização das empresas com o PIB dos países

Jenne Andrade jennefer.andrade@estadao.com 26/08/2020, 17:49 ( atualizada: 26/08/2020, 18:46 )
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Warren Buffett em encontro anual da Berkshire de 2017 (Foto: Rick Wilking/Reuters)
  • Para fazer uma correlação entre valorização do mercado e evolução econômica, o ‘indicador Warren Buffett’ divide o capital total das companhias listadas na Bolsa pelo PIB anual dos países
  • Em meados dos anos 2000, quando estourou a 'bolha da internet', o índice conseguiu antecipar a supervalorização dos ativos nos EUA
  • Atualmente, o indicador também indica que os preços dos ativos estão inflados no mercado americano

Desde os anos 90, o mercado acionário norte-americano sofre com uma supervalorização dos ativos devido à euforia com as novas empresas de internet. A data que crava o início desse boom é 10 de março de 2000, quando o índice de ações dos EUA, Nasdaq, chegou atingiu sua máxima histórica de 5.132,52 pontos.

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Nessa época, um benchmark idealizado pelo aclamado ‘Oráculo de Omaha‘  já antecipava essa supervalorização. Para fazer uma correlação entre valorização do mercado e evolução econômica, o ‘indicador Warren Buffett’ divide o capital total das companhias listadas na Bolsa pelo Produto Interno Bruto (PIB) anual dos países.

“A ideia dessa métrica é que o mercado de capitais deveria andar de acordo com a economia”, explica Henrique Castro, professor de finanças da FGV EESP. “Quando o PIB cai, as ações deveriam ficar mais desvalorizadas.”

Por esse cálculo, quando a valorização das empresas ultrapassa o PIB, o sinal é de que os preços estariam inflados na Bolsa. De acordo com o Banco Mundial, o indicador estava em torno de 140% nos anos 2000, o que significa que as empresas americanas valiam muito mais do que a soma dos bens e serviços finais produzidos nos Estados Unidos.

Em 2020, segundo informações da revista Exame, o índice ultrapassou esse patamar e bateu 179%. Ou seja, além da sobrevalorização, o indicativo era de que o ‘estouro’ da bolha estaria próximo. É importante lembrar que a Nasdaq bateu recordes e está em 11.399,05 pontos, atual máxima histórica. O S&P 500, outro importante índice de ações do mercado americano, também está nas alturas, aos 3.431,28 pontos.

Por outro lado, o país está em primeiro lugar em número de mortos por coronavírus e em fase de recuperação do impacto financeiro da pandemia. Estamos diante de uma nova bolha?

Índice pode estar inflacionado, mas não a Bolsa

De acordo com os especialistas consultados pelo E-Investidor, o índice formulado por Buffett consegue capturar algumas tendências, mas tem limitações que podem fazer com que ele ‘infle’ o resultado real. A primeira delas é em relação ao próprio momento que os mercados estão vivendo, com muitas empresas abrindo capital na Bolsa.

“São companhias que não entraram no cálculo do índice”, diz Daniel Herrera, analista de Toro Investimentos. “O indicador vai subindo conforme as empresas fazem os IPOs, mas, na realidade, nada mudou no cenário”, diz.

Essa também é a opinião de Castro. “O indicador faz sentido se você tem um número de empresas relativamente estável na Bolsa”, diz. “Um ano muito bom de IPOs, como estamos vivendo, faz com que o índice fique inflacionado, já que há mais papéis disponíveis”, declara.

A visão dos especialistas faz sentido. Só em agosto, cerca de 40 empresas abriram capital entre Nasdaq e NYSE. Entre eles, o da empresa chinesa BEKE, que captou mais de US$ 2 bilhões.

A quantidade de empresas na Bolsa também é um fator que pode distorcer o cálculo, quando analisados vários países. No caso do Brasil, o Indicador Warren Buffett mostra que as ações estariam baratas, já que o valor de mercado total corresponde a apenas 60% do PIB. Entretanto, o número de empresas na B3 é muito menor do que o número de companhias de capital aberto no mercado americano.

“Nos EUA temos 5 mil empresas na Bolsa. Aqui temos cerca de 400 companhias na B3. Como a representatividade é muito menor, o valor de mercado das ações corresponde a metade do PIB do Brasil, enquanto no exterior essa relação é de um para um”, explica Castro. Em termos práticos, o resultado dos americanos sempre estará sempre mais alto do que o brasileiro e de qualquer outro país com menor número de companhias listadas.

Um terceiro fator que pode desvirtuar os resultados é a taxa de juros em patamares cada vez menores, o que tem contribuído para que mais pessoas migrem para a renda variável.

“Ocorre uma migração muito forte de dinheiro da renda fixa para a Bolsa, ou seja, mais gente disputando uma quantidade fixa de ações, o que pressiona os preços para cima”, diz Herrera. “Mas isso não significa que seja uma bolha. É um novo cenário, em que muitos mercados estão subindo na esteira da queda dos juros.”

Como saber se os mercados estão caros?

Para os especialistas é precisa olhar para a situação macro para entender se um mercado está caro ou barato. “Essa é uma maneira simplista tentar reduzir todo o comportamento do mercado de capitais a um único indicador”, diz Castro. Na visão do pesquisador, deve ser levado em conta fatores como o impacto no fluxo de caixa das empresas e o lucro das companhias.

Já para Herrera, o mercado americano pode estar com preços esticados, já que as Bolsas estão nas máximas históricas em um momento em que a economia passa por dificuldades. Entretanto, é difícil definir se existe ou não uma bolha em um momento de tanta incerteza. “A dica é escolher empresas com bons lucros e de setores que já apresentam recuperação”, afirma.


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