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Itaú Asset lança ETFs focados em ‘tendências do futuro’

Os investimentos temáticos no Brasil refletem movimento que já acontece no mercado internacional

Itaú Asset lança ETFs focados em ‘tendências do futuro’
Foto: Pavel Ignatov/Shutterstock
  • O MILL11 aposta em companhias voltadas para serviços e produtos consumidos pela geração dos millennials
  • O DNAI11 investe em empresas voltadas ao desenvolvimento biogenético para saúde e agricultura
  • "Pensar em tendência é pensar mais na frente, exatamente o que o investidor procura”, diz especialista em portfólio

Os investidores podem encontrar novos ETFs focados em “tendências do futuro” sendo negociados na Bolsa nesta quarta-feira (16). Enquanto o MILL11 aposta em companhias de serviços e produtos consumidos pela geração dos millennials (nascidos entre 1981 e 1996), o DNAI11 investe em empresas voltadas ao desenvolvimento biogenético para saúde e agricultura. Os produtos são lançados pela gestora do Itaú (ITUB4), a Itaú Asset.

ETFs, os chamados fundos de índice, são ativos negociados na Bolsa de Valores em que o investidor aplica em diferentes empresas ou em um índice como Ibovespa ou S&P 500. Esse tipo de ativo é recomendado para diversificar a carteira por ter baixo custo e alta liquidez.

O DNAI11 é uma versão brasileira influenciada pelo ARK Genomic Revolution ETF (BATS: ARKG),  fundo de índice americano focado em inovações em medicina moderna, saúde, bioinformática, terapia direcionada e diagnóstico molecular. A criação de ETFs como este é resultado da atuação de analistas com “os pés no mundo moderno”, segundo declaração da CEO da ARK Investments, Cathie Wood, para a Bloomberg Businessweek.

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“O que está impactando o nosso dia a dia e que vai moldar o nosso futuro?”, questiona o head de estratégia beta e integração ESG da Itaú Asset, Renato Eid. Segundo ele, a inovação é uma possibilidade de oferecer alternativas eficientes para a carteira dos investidores.

Eid ainda complementa que os novos ETFs funcionam como um trabalho educacional para o investidor. “Reforçamos nosso protagonismo na democratização do acesso de investidores brasileiros a estratégias internacionais, com tickets de entrada acessíveis e transparência”, explica Renato Eid.

O estrategista destaca que a Itaú Asset compra as ações das empresas dos novos índices diretamente do mercado americano, com o objetivo de diminuir o impacto de custo para o consumidor.

Diversificação

As possibilidades de diversificação da carteira com índices setoriais cresce. Seja no mercado vegano, as big techs, tecnologia para saúde, criptomoedas e até psicodélicos, o investidor pode encontrar novas possibilidades para ampliar a presença em diferentes setores do mercado.

“O perfil do investidor sai da tradicional alocação em renda fixa, quando não existia conversa sobre investimento, para um visão maior das oportunidade. Assim, vai surgindo uma demanda maior para diversificação”, afirma Eid.

Os investimentos temáticos no Brasil refletem movimento que já acontece no mercado internacional. Para o especialista em portfólio da gestora, Caíque Cardoso, apesar de receber influência do mercado externo, é necessário buscar novas abordagens e formas de investimento que possam acolher tendências. Para isso, é necessário reconhecer quem são os agentes dessas transformações.

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“Se eu aponto uma abordagem diferente para o investidor, ela tem chances de trazer descorrelação, que a mesma coisa de diversificação. Pensar em tendência é pensar mais na frente, exatamente o que o investidor procura”, aponta Cardoso.

Além do MILL11 e do DNAI11, chegam às plataformas de investimento ainda este mês o SHOT11,  atrelado a empresas de produtos e serviços disruptivos como iRobot, Zynga e Microvision. Esse ETF acompanha o índice da S&P Dow Jones. Os índices foram construídos pelo Itaú com a empresa americana MSCI, anteriormente Morgan Stanley Capital International.

MILL11

Aplicação mínima: abaixo de R$ 100
Índice replicado: MSCI USA IMI Millenials Select 50
Taxa de administração: 0,50% a.a.
Tributação: 15% de IR sobre o ganho de capital, sem IOF
Cotização / Liquidação: D+0 / D+2
Performance acumulada: rentabilidade de 171% desde novembro de 2018 até abril de 2021
Diversificação: ações de empresas negociadas nos EUA, cujos negócios tendem a se beneficiar do aumento no poder de consumo da geração nascida de 1980 a 2000
Empresas: NVIDIA, PayPal, Facebook, Netflix, Microsoft, Apple, Amazon.com, Adobe, Walt Disney e Comcast

DNAI11

Aplicação mínima: abaixo de R$ 100
Índice replicado: MSCI USA IMI Genomic Innovation Select 50
Taxa de administração: 0,50% a.a.
Tributação: 15% de IR sobre o ganho de capital, sem IOF
Cotização / Liquidação: D+0 / D+2
Performance acumulada: rentabilidade de 83% desde novembro de 2018 até abril de 2021
Diversificação: ações de empresas negociadas nos EUA, cujos negócios estão ligados ao desenvolvimento de soluções baseadas em sequenciamento genético, edição de gene ou iniciativas correlatas na área da saúde ou agrícola, segundo metodologia proprietária da MSCI
Top 10 empresas: Moderna, Agilent Technologies, Teladoc Health, Illumina, Thermo Fisher, Bristol-Myers Squibb, Vertex, Regeneron, Alexion, Bio-Techne

SHOT11

Aplicação mínima: abaixo de R$100
Taxa de administração: 0,50% a.a.
Tributação: 15% de IR sobre o ganho de capital, sem IOF
*Outros detalhes serão divulgados junto com o lançamento do índice em 23 de junho

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