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Investimentos

ETF de renda fixa americana: o que é e como funciona?

Na prática, o título opera como fundos de investimento negociados em bolsa; veja como investir

ETF de renda fixa americana: o que é e como funciona?
ETFs, ou Exchange-Traded Funds (Foto: AdobeStock)

Investir na renda fixa de outros países é uma estratégia para quem deseja diversificar a carteira e se expor ao cenário internacional. Entre as possibilidades de investimento estão os exchange-traded funds (ETFs, na sigla em inglês). Um dos países mais cobiçados pelos investidores brasileiros são os Estados Unidos, que contam com número de instituições financeiras e mercado secundário mais amplos.

Na prática, os ETFs funcionam como fundos de investimento negociados em bolsa, e sua dinâmica se assemelha à do mercado de ações. Esses ativos replicam (ou tentam replicar) o desempenho observado nos índices de renda fixa global. Dessa forma, é possível se expor aos movimentos de ganho (ou perda, eventualmente), obtendo resultados semelhantes aos de investidores do exterior.

Os valores para entrar nesse mercado, por meio da bolsa de valores brasileira, costumam ser mais acessível do que através de bancos e instituições sediadas lá fora. Isso ocorre pela estrutura da operação, capaz de reduzir custos de administração e oferecer taxas mais competitivas para os investidores.

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Outro atrativo dos ETFS está relacionado à liquidez: por serem negociados na bolsa, os investidores podem comprar e vender suas participações ao longo dia, observado o preço de mercado. Comparado a fundos de investimento fechado, essa característica dos ETFs proporciona maior liquidez, além de terem seu valor líquido monitorado em tempo real.

Taxa de juros e a renda fixa

O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) vem mantendo sua taxa de juros no patamar de 5,25% a 5,5% ao ano — a mais elevada desde 2001. Com isso, investir nos retornos da renda fixa dos EUA tem sido mais atraente desde que esse movimento de alta começou, em julho de 2023 – confira nesta reportagem.

Uma vantagem que os americanos têm frente aos brasileiros está no mercado secundário. Nos EUA, assim como há mais opções de instituições que emitem e negociam títulos, o ambiente para liquidar um ativo antes de seu vencimento é mais amplo. Assim, em caso de imprevistos, se torna mais fácil para que os investidores de lá se desfaçam do papel, podendo até mitigar eventuais perdas.

O investidor que quiser diversificar sua carteira, apostando no mercado de renda fixa dos EUA, deve procurar uma corretora de finanças ou uma instituição financeira e pedir para que sejam apresentados os produtos disponíveis no catálogo.

Ainda que ofereçam vantagens, a compra de ETFs deve ser orientada por ao menos um profissional capacitado de finanças. Um consultor ou assessor de investimentos pode apresentar as melhores opções de produtos, observadas as necessidades do cliente, de modo a evitar riscos e prejuízos desnecessários.