• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

O seu financiamento imobiliário muda após a última decisão da Selic?

Compra da casa própria pode ser impactada pela manutenção da taxa básica de juros a 10,5% ao ano; veja o que dizem especialistas

Por Janize Colaço

03/08/2024 | 3:00 Atualização: 03/08/2024 | 8:04

Efeitos dos juros não são imediatos para setor imobiliário, mas pode arrefecer a demanda pela casa própria. (Foto: Rawpixel.com em Adobe Stock)
Efeitos dos juros não são imediatos para setor imobiliário, mas pode arrefecer a demanda pela casa própria. (Foto: Rawpixel.com em Adobe Stock)

A reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom) confirmou aquilo que os economistas e o mercado financeiro já esperavam. O Banco Central (BC) manteve a taxa básica de juros (Selic) a 10,5% ao ano, pela segunda vez consecutiva, depois de um ano de cortes progressivos. Diversas áreas da economia são afetadas por essa decisão, com destaque para o financiamento imobiliário, visto que esses juros são aplicados no crédito, que permite o acesso da população à casa própria.

Leia mais:
  • Tesouro IPCA+ supera ganho com imóveis nos últimos 10 anos
  • Copom “segura” a Selic em 10,5%: o que acontece com os investimentos agora?
  • Quanto rendem R$ 1 mil, R$ 5 mil e R$ 10 mil em poupança, CDB e Tesouro com a Selic a 10,50%?
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

João Ricardo Coutinho, economista e diretor da RJ+Asset, aponta que uma taxa Selic em patamares elevados tem reflexos tanto na capacidade de financiamento de quem quer comprar um imóvel quanto na operação das construtoras. “Uma Selic menor estimula mais a busca pelo crédito e a obtenção do financiamento. Além disso, para as empresas do setor, além de terem uma maior demanda, elas alcançam uma melhor rentabilidade e saúde financeira”, diz.

  • Saiba mais: O seu financiamento imobiliário atrelado ao IPCA pode ser uma armadilha

Ainda assim, os efeitos da taxa Selic, seja em um cenário de elevação, corte ou manutenção, não são refletidos imediatamente nos juros do financiamento imobiliário e de custos de operação das empresas do setor. Pelo menos é essa a avaliação do coordenador do índice Fipezap, Alison Oliveira.

“Quando há a manutenção da Selic em patamares altos, isso não costuma afetar a demanda por crédito imediatamente. Só que a atenção deve ficar no longo prazo: se o ciclo de cortes realmente for encerrado, uma queda na busca por financiamentos poderá ser vista a médio e no longo prazos”, afirma.

Selic alta dificulta a compra da casa própria?

A taxa básica de juros atingiu o seu pico em agosto de 2022, aos 13,75% ao ano, mantendo-se nesse patamar até julho do ano passado. Para o coordenador do índice Fipezap, o mercado de compra e venda de imóveis ainda lida com os reflexos desse momento. “Com a estagnação da taxa, vamos ver o que vai acontecer com a venda dos imóveis somente nos próximos meses, se os financiamentos vão arrefecer ou se haverá uma acomodação dos valores”, diz Oliveira.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Mesmo com efeito não-imediato, Paulo Castro, responsável pela área de Real Estate da SulAmérica Investimentos, aponta que o financiamento da casa própria se tornará mais difícil para uma parcela da população. Segundo ele, é preciso olhar o mercado de crédito imobiliário de acordo com as três faixas de renda: baixa, média e alta.

  • Renda fixa ainda dá lucro? Veja os melhores títulos do Tesouro para investir agora

“A população de baixa renda tem um funding (captação de recursos para investimentos) específico com o programa Minha Casa, Minha Vida. Já a alta renda tem mais liberdade em escolher entre comprar um imóvel de qualidade com pouco financiamento ou nada. Com o que temos hoje, é a média renda que terá mais dificuldades”, aponta.

Isso porque essa camada da população depende mais do financiamento bancário, cujo funding exige captações líquidas da poupança — pela lei, 65% desse montante vai para o crédito imobiliário, com um custo para o banco de uma taxa referencial (TR). No entanto, segundo dados do Banco Central, a caderneta acumula saída líquida de R$ 15,5 bilhões no acumulado do ano até o mês de junho. Em 2023, os resgates totalizaram R$ 87,8 bilhões.

Reforma tributária também vai mexer com o financiamento imobiliário?

Acontece que a taxa Selic não é a única preocupação do setor imobiliário. Logo após a aprovação da reforma tributária, no início de julho, a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) expressou preocupação com o aumento da carga tributária previsto na proposta. “As alterações propostas podem ter impactos negativos significativos para o setor imobiliário, um dos maiores geradores de emprego do País”, diz a nota.

Para Luiz França, presidente da Abrainc, junto a um cenário de taxa de juros elevada, o aumento da carga tributária pode desencadear uma série de efeitos adversos para o setor. Segundo ele, esse fator também pesa para a elevação dos custos das obras e, consequentemente, dos preços dos imóveis.

  • Financiamento, compra e aluguel: veja como a reforma tributária ameaça o mercado imobiliário

“O mercado imobiliário funciona como um termômetro da economia. Qualquer aumento na carga tributária pode resultar em desestímulo a novos investimentos, impactando diretamente os consumidores finais, que enfrentarão preços mais altos para comprar ou alugar imóveis”, afirma.

Hoje, na compra e venda no mercado imobiliário ocorre a taxação de aproximadamente 8% sobre o valor do bem, sem considerar a cobrança do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) de 3%. Com a reforma, o setor passará a pagar 15,9% de imposto, sem considerar os créditos tributários – leia mais sobre as mudanças aqui.

Publicidade

Um estudo do Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de Imóveis (Secovi-SP) estipulou as novas alíquotas de impostos sobre o ganho com a compra e venda dos imóveis. Casas e apartamentos que custam até R$ 240 mil devem ter um aumento em sua alíquota de imposto, passando de 6,41% para 7,4%. Na faixa dos R$ 500 mil, o imposto sobe de 8,11% para 10,60%, representando um aumento de 30,7% na carga. Para os imóveis de R$ 1 milhão, a simulação mostra um aumento de 48,8% na carga tributária, com o imposto passando de 8,11% para 12%.

Comprar, alugar ou investir em imóveis?

Para Paula Reis, economista do DataZAP, diante de um cenário de juros elevados por mais tempo, as perspectivas para o setor imobiliário se tornam mais desafiadoras. “Por outro lado, existe a possibilidade de aquecimento do mercado de locação, movimento que geralmente acontece quando o cenário de compra está mais difícil”, salienta a economista.

  • Investir em imóvel ou fundos Imobiliários? Veja como acertar na decisão

Não por acaso, o índice FipeZap mostra uma valorização no aluguel de 14,86% nos meses acumulados até junho. “Isso pode ser explicado justamente pela taxa de juros elevada, que tem reduzido o poder de compra da população para imóveis e aumentando a demanda por locação. Se os juros ficarem estagnados nesse patamar, certamente o efeito vai refletir na demanda pelo aluguel, enquanto a compra de imóveis tenderá a cair”, afirma Alison Oliveira, do Fipezap.

Entre outros instrumentos que podem compor o funding imobiliário estão a Letra de Crédito Imobiliário (LCI), o Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e a Letra Imobiliária Garantida (LIG). Para quem vai precisar adiar o sonho da casa própria até as condições dos juros ficarem melhores, Paulo Castro, da SulAmerica Investimentos, indica a alocação de capital nestes ativos.

“O investimento em crédito imobiliário pode ser acessado via fundos ou diretamente no ativo. O atual nível de juros está historicamente elevado e os investidores terão bons retornos de forma geral, além da isenção do Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas”, aponta.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • crédito imobiliário
  • Financiamento
  • Imóveis
  • Taxa Selic
Cotações
01/12/2025 6h27 (delay 15min)
Câmbio
01/12/2025 6h27 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Conheça o investimento sustentável que lidera o ranking de rentabilidade em 2025; só 425 cotistas investem nele

  • 2

    Black Friday 2025: comprou e se arrependeu? Veja como recuperar o dinheiro

  • 3

    Ibovespa hoje: Natura (NATU3) salta 4,5%; Hapvida (HAPV3) tomba 6% e cai 19% na semana

  • 4

    Dividendos extraordinários no teto levam ação VALE3 ao maior nível desde março de 2023; veja recomendações e preços-alvo

  • 5

    Ibovespa na semana: Hapvida (HAPV3) desaba quase 20%; Vamos (VAMO3) é maior alta

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Nasdaq: o que é o índice?
Logo E-Investidor
Nasdaq: o que é o índice?
Imagem principal sobre o PIS/PASEP: como consultar número pelo app do FGTS
Logo E-Investidor
PIS/PASEP: como consultar número pelo app do FGTS
Imagem principal sobre o Este é um dos conselhos de Warren Buffett para a Geração Z
Logo E-Investidor
Este é um dos conselhos de Warren Buffett para a Geração Z
Imagem principal sobre o S&P 500: o que é o índice?
Logo E-Investidor
S&P 500: o que é o índice?
Imagem principal sobre o Resultado da Mega-Sena 2945: HORÁRIO ALTERADO; veja quando saem números
Logo E-Investidor
Resultado da Mega-Sena 2945: HORÁRIO ALTERADO; veja quando saem números
Imagem principal sobre o 13º salário do INSS: veja calendário de novos pagamentos em 2025
Logo E-Investidor
13º salário do INSS: veja calendário de novos pagamentos em 2025
Imagem principal sobre o PAT: como vai funcionar a interoperabilidade entre cartões?
Logo E-Investidor
PAT: como vai funcionar a interoperabilidade entre cartões?
Imagem principal sobre o Próxima Tele Sena irá comemorar o Natal
Logo E-Investidor
Próxima Tele Sena irá comemorar o Natal
Últimas: Investimentos
Conheça o investimento sustentável que lidera o ranking de rentabilidade em 2025; só 425 cotistas investem nele
Investimentos
Conheça o investimento sustentável que lidera o ranking de rentabilidade em 2025; só 425 cotistas investem nele

Ativo que investe em empresas de hidrogênio verde bateu até mesmo o fundo de criptoativos HASH11

29/11/2025 | 07h30 | Por Bárbara Ferreira, especial para o E-Investidor
Plano 2026–2030 da Petrobras frustra expectativa de dividendos extras: veja o que bancos recomendam
Investimentos
Plano 2026–2030 da Petrobras frustra expectativa de dividendos extras: veja o que bancos recomendam

Estatal estima, porém, distribuição de proventos ordinários de até US$ 50 bilhões para os próximos cinco anos; confira os preços-alvo para as ações

28/11/2025 | 13h32 | Por Daniel Rocha, Denise Luna e Gabriela da Cunha
Black Friday 2025 da Bolsa: 10 ações baratas para turbinar seus dividendos com retorno acima de 8%
Investimentos
Black Friday 2025 da Bolsa: 10 ações baratas para turbinar seus dividendos com retorno acima de 8%

Estudo exclusivo mostra quanto investir para receber R$ 1 mil de renda mensal em papéis de oportunidade, mesmo depois do Ibovespa subir mais de 30% no ano

28/11/2025 | 05h30 | Por Katherine Rivas
O que os donos de imóveis de luxo no Brasil têm feito para cortar custos e liberar capital
Investimentos
O que os donos de imóveis de luxo no Brasil têm feito para cortar custos e liberar capital

Tendência cresce entre proprietários de alto padrão, que aderem ao modelo de sale and lease back para reduzir gastos, ganhar liquidez e continuar morando nos próprios imóveis

25/11/2025 | 17h13 | Por Murilo Melo

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador