• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

O fundo esquecido que pode virar destaque nos investimentos já em 2025

Menor popularidade dos FI-Infra é agravada por desafios informacionais e de percepção de risco

Retrato de busto sob fundo azul escuro.
Por Leo Guimarães
Editado por Wladimir D'Andrade

27/05/2025 | 3:00 Atualização: 26/05/2025 | 20:10

FI-Infra oferece uma carteira de  contratos de longo prazo e previsibilidade em setores como saneamento e infraestrutura. 
 (Imagem: hadkhanong em Adobe Stock)
FI-Infra oferece uma carteira de contratos de longo prazo e previsibilidade em setores como saneamento e infraestrutura. (Imagem: hadkhanong em Adobe Stock)

Enquanto fundos imobiliários (FIIs) e os agroindustriais (Fiagros) iniciaram sua recuperação neste primeiro trimestre de 2025, impulsionados por uma perspectiva mais positiva em relação aos juros futuros e maior apetite ao risco, os fundos de investimento em infraestrutura (FI-Infra) demoraram para acompanhar o movimento. A avaliação vem do CIO da Suno Asset, Vitor Duarte, que vê nessa defasagem um sintoma mais estrutural: a menor popularidade dos FI-Infra entre os investimentos de pessoas físicas.

Leia mais:
  • Fiagros crescem 315% em 2 anos e alcançam patrimônio de R$ 43,7 bi, aponta CVM
  • IFIX pode encerrar 2025 com a maior alta dos últimos oito anos, diz Monte Bravo
  • Vale pode pagar 12% em dividendos em 2026; veja projeções e riscos
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

“FI-Infra é o menos popular dos três. O investidor lembra de FIIs, lembra de Fiagros e esquece que existe FI-Infra”, diz Duarte. Segundo ele, isso acontece mesmo com os fundos oferecendo vantagens relevantes, como isenção de Imposto de Renda (IR) sobre dividendos e ganho de capital, além de uma carteira diversificada de projetos e renda recorrente.

  • Ativos isentos de IR caem até 22%, mas especialistas veem oportunidade
  • Estes fundos pagam IPCA+9%, mas risco de crédito ainda preocupa analistas

Para o gestor, o sucesso dos Fiagros ajuda a explicar esse contraste. “O agro foi muito inteligente ao desenhar sua regulação inspirado no fundo imobiliário, que já era popular. E ainda melhorou a parte tributária.” O resultado foi um nascimento bem estruturado, com regras claras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e comunicação eficaz com o investidor. “Já o FI-Infra veio de outro mundo. Ele vem da renda fixa. É fechado e listado, não tem informe trimestral, os relatórios não sobem no FundosNet. É uma estrutura informacional diferente, que atrapalha até a própria indústria”, analisa.

Como funcionam os FI-Infra: benefícios fiscais, previsibilidade e longo prazo

Apesar dos problemas, o executivo vê um futuro promissor para o produto, que oferece ativos reais, contratos de longo prazo e previsibilidade de receita, especialmente em setores como saneamento, telecom, rodovias e energia renovável. A carteira do SNID11, Fi_Infra da Suno, por exemplo, conta com mais de 40 debêntures, todas adimplentes e lastreadas em projetos operacionais ou com garantias robustas. “O agro tem mais volatilidade intrínseca: custo, preço, safra, clima. Na infraestrutura, a receita é contratada. Só não vê quem não quer ver”, compara.

O gestor também lembra que o agronegócio responde por cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e termina por demandar infraestrutura. “Não falta projeto. Linha de transmissão, estrada, ferrovia. O problema (dos FI-Infra) não é a oferta. É a demanda”, diz, ao explicar que mesmo com uma grande quantidade de ativos disponíveis, poucos investidores ainda se voltam para esse mercado.

Risco de crédito nos fundos de infraestrutura exige olhar atento

Embora os FI-Infras sejam apresentados como investimentos de baixo risco e alta previsibilidade, essas características podem minimizar alguns riscos importantes. O principal deles é o risco de crédito, especialmente relacionados a projetos com alta complexidade de execução ou baixa maturidade operacional.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

O analista do Grupo SWM, Gustavo Saula, recomenda que o investidor deve sempre avaliar o perfil dos emissores, dando prioridade a projetos consolidados, conhecidos no jargão do mercado, como high grade, e, de preferência, que já estejam em operação. Dessa forma é possível evitar, ou minimizar, o risco de execução na carteira. “O investidor deve fugir de fundos concentrados em obras em fase inicial ou com alto capex (investimento de capital) pendente.”

Os FI-Infras investem majoritariamente em debêntures incentivadas de projetos ou empresas de infraestrutura que atuam em setores regulados e essenciais como energia, transporte e saneamento. Segundo o especialista, é importante também observar a diversificação da carteira do fundo. “Os mais resilientes tendem a ter boa pulverização setorial e por emissores”, observa.

Investimento em FI-Infra com Selic alta

Por outro lado, as empresas brasileiras estão mais preparadas para enfrentar um ambiente de juros altos em relação há uma década. As companhias reduziram sua alavancagem e passaram a estruturar dívidas com prazos mais longos e maior previsibilidade.  Nestes últimos dez anos, houve uma evolução do mercado de capitais, com os fundos de crédito privado ultrapassando o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como principal fonte de financiamento de longo prazo. O mercado de capitais permite alongar o vencimento das dívidas, algo mais difícil para bancos tradicionais, o que reduz a pressão de curto prazo sobre os projetos e reforça a segurança desses ativos para o investidor.

Refinanciamentos ou rolagens de dívidas em cenários de juros mais altos podem afetar o desempenho de empresas alavancadas, o que impacta indiretamente no risco de crédito das debêntures em carteira do fundos de infra. É válido lembrar que renda mensal isenta via dividendos vem da distribuição de juros e amortizações recebidos dos ativos da carteira. “Se houver inadimplência de algum emissor, o fundo pode sofrer tanto na geração de caixa mensal, quanto na reprecificação da cota”, diz Saula.

Apesar dos riscos, é importante ter em mente que infraestrutura tende a ser menos impactado com a alta de Selic em relação a outros setores. Seus contratos são vinculados à inflação, e não aos juros.

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • FI-Infra
  • Fundos
  • infraestrutura
  • investimentos isentos
  • Renda fixa
Cotações
12/07/2025 18h50 (delay 15min)
Câmbio
12/07/2025 18h50 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Imposto de Renda 2025: é possível saber em qual lote vou receber a restituição? Saiba como

  • 2

    IVVB11: o que é, qual sua composição e como investir nesse fundo?

  • 3

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 4

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 5

    Consórcio vale a pena? Consórcio é uma forma de investimento? Especialistas respondem

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o 4 despesas que quase todo mundo admite jogar dinheiro fora
Logo E-Investidor
4 despesas que quase todo mundo admite jogar dinheiro fora
Imagem principal sobre o É mãe solo? Veja os benefícios que você pode ter em 2025
Logo E-Investidor
É mãe solo? Veja os benefícios que você pode ter em 2025
Imagem principal sobre o Veja quais produtos podem ficar mais caros com as novas tarifas de Trump
Logo E-Investidor
Veja quais produtos podem ficar mais caros com as novas tarifas de Trump
Imagem principal sobre o Qual ação de frigorífico será mais afetada pelas tarifas de Trump?
Logo E-Investidor
Qual ação de frigorífico será mais afetada pelas tarifas de Trump?
Imagem principal sobre o Você sabe o que é liquidez? Entenda por que ela é importante para seus investimentos
Logo E-Investidor
Você sabe o que é liquidez? Entenda por que ela é importante para seus investimentos
Imagem principal sobre o Quer economizar, mas sem abrir mão do aquecedor? Veja 5 dicas
Logo E-Investidor
Quer economizar, mas sem abrir mão do aquecedor? Veja 5 dicas
Imagem principal sobre o Conta de luz fica mais cara durante o inverno? Entenda
Logo E-Investidor
Conta de luz fica mais cara durante o inverno? Entenda
Imagem principal sobre o Procurando um carro novo? Veja quais doenças dão desconto na compra
Logo E-Investidor
Procurando um carro novo? Veja quais doenças dão desconto na compra
Últimas: Investimentos
Tarifas de Trump: o que pode mudar para quem vive de dividendos no Brasil
Investimentos
Tarifas de Trump: o que pode mudar para quem vive de dividendos no Brasil

Especialistas analisam como a nova política comercial dos EUA pode afetar empresas brasileiras listadas no Ibovespa — e o bolso de quem vive de proventos

11/07/2025 | 13h51 | Por Katherine Rivas
9 ações de inteligência artificial além de Nvidia para comprar e segurar por décadas
Investimentos
9 ações de inteligência artificial além de Nvidia para comprar e segurar por décadas

A empresa se tornou a primeira da história a superar o valor de mercado de US$ 4 trilhões

11/07/2025 | 03h00 | Por Murilo Melo
O que a Vale (VALE3) tem de diferente? Papel sobe mesmo com tarifaço e queda da Bolsa
Investimentos
O que a Vale (VALE3) tem de diferente? Papel sobe mesmo com tarifaço e queda da Bolsa

A valorização é explicada por uma combinação de fatores, que vão do câmbio ao perfil geográfico da companhia

10/07/2025 | 16h27 | Por Murilo Melo
Tarifas de Trump contra Brasil puxam curva de juros e Tesouro Direto sai do ar
Investimentos
Tarifas de Trump contra Brasil puxam curva de juros e Tesouro Direto sai do ar

Por volta das 10h30, negociação de títulos IPCA+ e prefixados estava interrompida; anúncio de tarifas também pesa sobre dólar e Bolsa

10/07/2025 | 11h02 | Por Luíza Lanza
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador