O fundo Verde, da gestora que tem como sócio-fundador Luis Stuhlberger, montou uma pequena posição comprada em bitcoin (BTC) após a vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos. A estratégia do Verde busca aproveitar a movimentação de alta da maior criptomoeda em valor de mercado que renovou sucessivas vezes a sua máxima histórica com o retorno do republicano à Casa Branca.
Leia também
“Como ficou claro no primeiro mandato dele, devemos levar Trump a sério quando ele fala das coisas que deseja implementar”, informou a equipe de Stuhlberger. Como mostramos nesta reportagem, ao longo da sua campanha, o presidente eleito dos Estados Unidos prometeu flexibilizar a regulação para o setor de criptomoedas e criar um ambiente para o desenvolvimento da indústria do setor em território norte-americano.
As promessas ajudaram a tornar Trump como o candidato favorito dos investidores em criptos ao passo que, desde a sua vitória, o bitcoin avança e conquista novas faixas de preço. Na tarde de quarta-feira (13), o BTC quebrou a barreira dos US$ 90 mil e aumentou as expectativas do mercado do ativo digital ser negociado acima dos US$ 100 mil até o fim deste mês – veja mais nesta reportagem.
Publicidade
“A sensação é que está havendo uma reprecificação geral. O mercado acreditava nas pesquisas que apontavam a vitória de Kamala Harris e não tinha precificado uma vitória tão expressiva de Trump”, informou Caio Leta, head of Content and Research da Bipa. Além da exposição em bitcoin, o fundo Verde aumentou a sua aposta na queda da moeda chinesa Renminbi e fez ajustes na alocação em juros americanos. Já em Brasil, o fundo se mantém liquidamente zerado em bolsa brasileira devido ao risco fiscal do País.
Em outubro, o Fundo Verde FIC FIM apresentou baixa de 0,18%, ficando abaixo do indicador de referência, o CDI, que teve alta de 0,93%. Já no acumulado de 2024, o fundo apresenta ganhos de 6,20%