Lançado em abril deste ano, o HASH11 é o maior ETF da Hashdex em números. O produto, primeiro de criptomoedas do Brasil, possui mais de 140 mil cotistas e supera R$ 2 bilhões sob gestão.
A Hashdex lançou outros dois fundos em agosto, o BITH11, um ETF sustentável de bitcoin, primeiro do mercado a replicar um fundo que busca neutralizar as emissões de carbono da mineração do ativo. Assim como o ETHE11, fundo com exposição total à moeda da rede ethereum, sistema blockchain que abriga a maioria das tecnologias de finanças descentralizadas no mundo.
O número de investidores em ETFs no mês de julho já representa um aumento de 89% em relação a dezembro de 2020. De 2018 a junho deste ano, o valor do patrimônio da indústria passou de R$ 12 bilhões para R$ 47 bilhões, um salto de 291,6% em três anos.
Atualmente há duas gestoras com cinco produtos cripto no mercado brasileiro. Além dos três fundos da Hashdex, a gestora QR Asset tem outros dois ETFs de criptomoedas.
“Acompanhar o crescimento de investidores desses ETFs nos orgulha muito, pois acreditamos que estamos compartilhando com os brasileiros a chance de se beneficiar desse grande crescimento, com o conforto e segurança que o mercado de capitais oferece”, diz Marcelo Sampaio, CEO da Hashdex.
ETF significa um investimento em diferentes ativos, ou seja, no preço de uma cota, o valor é dividido entre a lista de empresas que fazem parte de um determinado índice. Dessa forma, o investidor tem a possibilidade de diversificar a alocação de recursos em um só ativo.