(João Santos, especial para o E-Investidor) – Mais de um terço de todos os investidores de ETF na bolsa de valores do Brasil investem na gestora de criptoativos Hashdex, que conta com mais de 160 mil cotistas em seus três fundos disponíveis na B3. Em julho, a bolsa divulgou que 458 mil pessoas já tinham pelo menos um ETF em seu portfólio.
Leia também
Lançado em abril deste ano, o HASH11 é o maior ETF da Hashdex em números. O produto, primeiro de criptomoedas do Brasil, possui mais de 140 mil cotistas e supera R$ 2 bilhões sob gestão.
A Hashdex lançou outros dois fundos em agosto, o BITH11, um ETF sustentável de bitcoin, primeiro do mercado a replicar um fundo que busca neutralizar as emissões de carbono da mineração do ativo. Assim como o ETHE11, fundo com exposição total à moeda da rede ethereum, sistema blockchain que abriga a maioria das tecnologias de finanças descentralizadas no mundo.
Publicidade
O número de investidores em ETFs no mês de julho já representa um aumento de 89% em relação a dezembro de 2020. De 2018 a junho deste ano, o valor do patrimônio da indústria passou de R$ 12 bilhões para R$ 47 bilhões, um salto de 291,6% em três anos.
Atualmente há duas gestoras com cinco produtos cripto no mercado brasileiro. Além dos três fundos da Hashdex, a gestora QR Asset tem outros dois ETFs de criptomoedas.
“Acompanhar o crescimento de investidores desses ETFs nos orgulha muito, pois acreditamos que estamos compartilhando com os brasileiros a chance de se beneficiar desse grande crescimento, com o conforto e segurança que o mercado de capitais oferece”, diz Marcelo Sampaio, CEO da Hashdex.
ETF significa um investimento em diferentes ativos, ou seja, no preço de uma cota, o valor é dividido entre a lista de empresas que fazem parte de um determinado índice. Dessa forma, o investidor tem a possibilidade de diversificar a alocação de recursos em um só ativo.
Publicidade