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Confira os 5 melhores Fundos Imobiliários de 2021

Conheça os FIIs que tiveram a melhor rentabilidade nos primeiros 7 meses de 2021

Confira os 5 melhores Fundos Imobiliários de 2021
(Fonte: Shutterstock)
  • Com a retomada da economia, os fundos imobiliários estão próximos do patamar registrado antes da chegada da pandemia após registrar crescimento
  • O momento pode ser ideal para identificar os fundos imobiliários que apresentam potencial de recuperação e ter ótimas oportunidades de investimento
  • BB Progressivo (BBFI11B), Valora RE III (VGIR11) e XP Crédito (XPCI11) são os principais fundos que podem ser uma ótima aposta para os investidores

(Por Aléxis Cerqueira Góis/especial para o E-Investidor) Os fundos imobiliários (FIIs) estavam crescendo a passos largos até o início da pandemia. Em 2019, o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX), mantido pela bolsa de valores, teve valorização de 36%, mas apresentou recuo de 10,24% por conta dos efeitos da crise sanitária.

Com o início da retomada econômica, o índice começou a apresentar crescimento novamente e está próximo do patamar de antes da chegada do coronavírus. Dessa forma, o momento é ideal para identificar os fundos imobiliários que apresentam um potencial de recuperação e selecionar oportunidades de investimento.

Confira quais são os fundos imobiliários que tiveram melhor rentabilidade entre janeiro e agosto de 2021.

1.BB Progressivo (BBFI11B)

A pouca diversidade de locatários é um risco do FI BB Progressivo. (Fonte: Shutterstock/Victor Hugo K F/Reprodução)

O BB Progressivo (BBFI11B), administrado pela BTG Pactual, é um fundo do tipo tijolo. Desde dezembro de 2004, quanto foi realizada uma única emissão com 130 mil cotas comercializadas a R$ 1 mil cada, o fundo possui apenas dois ativos, situados em Brasília (DF) e no Rio de Janeiro (RJ), locados para o Banco do Brasil.

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De janeiro a início de agosto de 2021, a cota do BBFI11B teve valorização de 17,59% e atualmente sua cotação está em torno dos R$ 2,4 mil.

No final do semestre, o fundo imobiliário anunciou que não tinha recebido o pagamento total referente ao aluguel da sede do Banco do Brasil em Brasília, o que derrubou a cotação em 10% em apenas um dia, caindo de R$ 2.595, em 30 de junho, para R$ 2.386,14, no dia 1° de julho.

A notícia também afetou a última distribuição de dividendos, que ficou em R$ 19,02 por cota, representando uma rentabilidade de 0,73% no mês, um pouco abaixo da média de 1,25% do resto do semestre. O FII tem um upside de 3,72% para atingir seu valor patrimonial, o que pode representar uma oportunidade de investimento.

2.Valora RE III (VGIR11)

Com operações iniciadas em julho de 2018, o Valora RE III (VGIR11) concentra os seus recursos em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). O fundo imobiliário, administrado pelo BTG Pactual, já teve quatro emissões, a última em julho de 2019. Atualmente, tem mais de 4,5 milhões de cotas nas mãos de 22 mil cotistas.

O fundo chegou a ter um pico de valorização no final de março de 2021, com cota a R$ 96,67, mas teve um longo mergulho de queda com a perspectiva do fim da isenção de imposto de renda sobre rendimentos. Na primeira semana de julho, chegou a atingir R$ 88,40.

Ao longo do mês de junho, o fundo imobiliário reciclou a sua carteira, vendendo R$ 47 milhões em CRI, a maior parte indexada ao IPCA, e adquiriu R$ 64 milhões em novos CRIs, em sua maioria indexados ao CDI.

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Desde então, o valor de sua cota vem se recuperando e alcançou o patamar de R$ 95 no início de agosto, acumulando uma variação positiva de 8% ao longo de 2021. O Valora RE III tem um potencial de 4,42% de valorização.

3.XP Crédito (XPCI11)

Outro dos melhores fundos imobiliários para investir em 2021 é o XP Crédito Imobiliário (XPCI11), que foi constituído em setembro de 2019 com investimentos concentrados em títulos e valores mobiliários, especialmente CRIs distribuídos de forma equilibrada entre os créditos corporativo, comercial e residencial.

A sua administração é realizada pela Vortx, que anunciou, no início de agosto, a aprovação para a terceira emissão de cotas do fundo XPCI11. A distribuição pública terá um valor inicial de R$ 300 milhões, o que representa R$ 96,57 por cota.

Depois de amargar um recuo de 11,34% em 2020, o fundo apresentou valorização positiva em quase todos os meses de 2021, por enquanto. Até o início de agosto de 2021, quando estava cotado próximo do patamar de R$ 100, o XP Crédito apresentou crescimento 7,5% acumulado no ano.

4.Kinea Rendimentos Imobiliários FII (KNCR11)

KNCR11 é o fundo com maior participação no IFIX. (Fonte: Kinea/Reprodução)

O Kinea Rendimentos Imobiliários FII (KNCR11) foca em uma carteira de CRIs de baixo risco, com remuneração pós-fixada e atrelada à Taxa DI, onde concentra quase 90% de seu patrimônio aplicado. Criado em outubro de 2012, o fundo já teve sete emissões de um total de 39 milhões de cotas, distribuídas por quase 68 mil cotistas.

Em julho, a Intrag, administradora do FII, divulgou em um comunicado realmente relevante ao mercado: o encerramento dos contratos de serviços de formador de mercado com o Banco Fator e a contratação da XP Investimentos para exercer a função.

O ativo tem a maior participação entre os fundos imobiliários no IFIX, respondendo por 6,36% da carteira teórica, o que mostra a relevância do Kinea Rendimentos Imobiliários para o mercado financeiro. Apesar de ter tido uma valorização de 6,26% em 2021, até o dia 10 de agosto, o KNCR11 tem um potencial de crescimento de 7%.

5.RBR Rendimentos High Grade (RBRR11)

Por último na lista de melhores fundos imobiliários para investir em 2021, está o fundo de papel RBR Rendimentos High Grade (RBRR11), administrado pelo BTG Pactual. Ele foi criado em abril de 2018 e atualmente possui 33 operações em sua carteira de CRIs, com concentração de mais de 70% no estado de São Paulo e 100% de taxa de adimplência em seus contratos.

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Em março, os gestores do RBR Rendimentos High Grade anunciaram que decidiram renunciar a parte da taxa de performance referente ao ano de 2020, o que teve impacto positivo na distribuição de dividendos.

A 6ª emissão de cotas do fundo foi encerrada em junho, tendo captado uma soma de R$ 269,9 milhões. Até o final do primeiro semestre de 2021, R$ 229 milhões, equivalente a 85% do montante captado, já tinham sido investidos.

Com valorização de 3,82% no ano até o início de agosto, o RBRR11 tem um upside de 0,76% em relação ao seu valor patrimonial.

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