• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

Fundos de hedge se tornam a bola da vez no Brasil e os salários disparam

Estrelas no campo de gestão de ativos recebem até R$ 100 milhões

Por E-Investidor

15/12/2020 | 14:37 Atualização: 15/12/2020 | 20:23

(Cristiane Lucchesi, Felipe Marques e Vinícius Andrade/WP Bloomberg) – Enquanto os fundos de hedge em todo o mundo vêm encolhendo por causa dos retornos baixos e das altas taxas cobradas, um país vem derrubando essa tendência: o Brasil, onde um grande número de operadores deixa seus empregos em bancos para tentar a sorte numa área que pode render muitos milhões de dólares.

Leia mais:
  • Dólar cede terreno ante real de olho em exterior e ata do Copom
  • 2021 será o ano dos IPOs? Conheça as empresas que poderão estrear na B3
  • 5 BDRs para ficar de olho em 2021
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

“As novas empresas de gestão de ativos estão ganhando muito dinheiro e contabilizando lucros rápidos, de maneira que podem gastar muito com a remuneração dos  traders”, afirma Leon Goldberg, sócio da XP Inc., a maior corretora de valores do Brasil. “Muitas estão roubando talentos de competidores”.

Executivos no Brasil vêm abandonando suas longas carreiras em bancos importantes, como JPMorgan, Credit Suisse e Itaú Unibanco (ITUB4), para criar fundos de hedge e fundos de ações próprios, atraídos pela chance de ter mais independência e remunerações maiores. Várias empresas procuram furtivamente roubar funcionários da concorrência, à medida que a luta por talentos se intensifica.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Um operador de primeira linha pode ganhar mais de US$ 4,8 milhões ou R$ 25 milhões por ano no Brasil, com várias grandes estrelas no campo de gestão de ativos recebendo até R$ 100 milhões, de acordo com pessoas ligadas ao setor. Executivos de bancos que supervisionam unidades de gestão de ativos ou mesas de proprietary trading raramente conseguem mais de US$ 15 milhões de reais.

Os fundos de hedge também têm outras vantagens. “Quando você é um sócio do fundo, não existe um limite de bonificações como no caso de um banco”, diz Ricardo Amatto, sócio da empresa de recrutamento de executivos Heidrick & Struggles no Brasil. “Além disso, quase todos os bancos retardam os bônus e outros pagamentos ligados a desempenho por três a quatro anos, ao passo que, no fundo de hedge, você é pago imediatamente”.

Os sócios de uma empresa de fundo de hedge recebem a maior parte dos seus ganhos em dividendos e esses pagamentos são livres de impostos no Brasil. Em um banco, a remuneração está sujeita a um imposto de 27,5%. “Dá para entender porque tantos executivos sênior deixam os bancos para se tornarem empreendedores nesses fundos”, diz Amatto.

Em meio às saídas importantes das grandes instituições financeiras, está Sylvio Castro, ex-chefe de investimento da unidade de operações bancárias privadas do Credit Suisse no Brasil, que criou seu próprio fundo de hedge. Jorge Oliveira, ex-executivo do JPMorgan, foi para o fundo de hedge criado por Giovani Silva, um veterano do JPMorgan, substituindo um outro executivo que saiu para criar sua própria corretora.

Publicidade

O setor de gestão de ativos do Brasil, equivalente a US$ 1,1 trilhão, é o maior na América Latina e historicamente controlado por grandes bancos que investiram fundos dos clientes em produtos chamados plain-vanilla. Trata-se de instrumentos financeiros mais simples e genéricos, que há quatro anos eram operações com taxa de retorno por volta de 14%. Agora que a taxa básica de juros do País despencou para 2%, abaixo da inflação, os investidores estão mais dispostos a pagar uma taxa de administração de 2,5%, mais 20% de taxa de performance, a fim de obter retornos mais altos em um fundo de hedge.

“Os juros baixos estão alimentando os sonhos de crescimento dos gestores de ativos”, disse Patrick O’Grady, diretor executivo da Vitreo, companhia de investimento e corretora que administra um portfólio de R$ 7 bilhões.

E isto vem se verificando mesmo durante a pandemia, com o banco central mantendo a liquidez, injetando mais de R$ 1,1 trilhão no sistema financeiro. Os fundos de hedge registraram ingressos de R$ 88,8 bilhões este ano até outubro no Brasil, em comparação com os R$ 77,3 bilhões no ano passado, segundo a associação de mercado de capitais Anbima.

“Ainda há R$ 7 trilhões investidos em produtos de renda fixa no Brasil com retornos reais negativos, de modo que a migração para ativos mais arriscados, como as ações, deve continuar”, afirmou Sara Delfim, que ajudou a fundar a Dahlia Capital em 2018, depois de nove anos no Bank of America. “A previsão para o setor local de fundos continua positiva”.

Publicidade

Tudo isto contrasta fortemente com o que vem ocorrendo ao redor do mundo. Em termos globais, os fundos de hedge registraram US$ 55 bilhões em retiradas até outubro deste ano, depois de perdas de US$ 102 bilhões em 2019, segundo dados compilados pela eVestment. Os investidores se desfizeram dos produtos em busca de opções mais baratas, depois de anos se deparando com retornos bem inferiores aos registrados pelos índices de referência.

No Brasil, empresas como a Genoa Capital Gestora de Recursos estão colhendo as recompensas. Lançado em junho, o fundo de hedge da companhia acumulou quase R$ 7 bilhões em dois meses de operação. Fundado por Andre Raduan, Mariano Steinert e Emerson Codogno, operadores veteranos da unidade de gestão de ativos do Itaú, o fundo cobra de 1,9% a 2,5% de taxa de administração e 20% de taxa de performance.

Pioneiros no setor também estão abocanhando uma fatia desse mercado. A JGP Asset Management, de André Jakurski, que administra mais de R$ 27,5 bilhões, contabilizou ingressos nos últimos anos, caso também da Verde Asset Management, de Luis Stuhlberger, com mais de R$ 46 milhões em ativos.

Mas, no caso de novas firmas que vêm sendo abertas a todo o vapor, sua lucratividade e sobrevivência não estão garantidas. “A gestão de ativos é uma operação de escala”, disse Amatto, recrutador de executivos. “Você precisa crescer para ter lucro e performance. Vejo muitas pessoas que começam com custos muito altos, subestimando os riscos e a concorrência”.

Publicidade

Foram criados 90 novos fundos só este ano, segundo a Anbima, mas 28 fecharam no mesmo período. Para sobreviverem e ganharem força, algumas empresas terão de partir para fusões.

“Sempre há espaço para gestores de ativos que propiciam retornos sobre o investimento”, disse José Tovar, um veterano no setor e CEO da Truxt Investimentos, responsável por uma carteira de R$ 18 bilhões. “O problema é gerar esses retornos – e rápido”.

(Tradução de Terezinha Martino)

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Anbima
  • fundos de hedge
  • Fundos de investimento
  • Hedge
  • traders
Cotações
16/09/2025 23h35 (delay 15min)
Câmbio
16/09/2025 23h35 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Imposto de Renda 2025: a partir de qual valor é preciso declarar?

  • 2

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 3

    Eleições 2024: qual é o valor da multa para quem não votar, nem justificar?

  • 4

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 5

    24 ações baratas para ganhar dividendos entre 6% e 22%

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Quanto custa comer nas 6 pizzarias brasileiras entre as melhores do mundo?
Logo E-Investidor
Quanto custa comer nas 6 pizzarias brasileiras entre as melhores do mundo?
Imagem principal sobre o Quem são as mulheres mais ricas do Brasil? Veja top 10
Logo E-Investidor
Quem são as mulheres mais ricas do Brasil? Veja top 10
Imagem principal sobre o Quem são os 6 jogadores de tênis mais bem pagos do mundo? Veja ranking
Logo E-Investidor
Quem são os 6 jogadores de tênis mais bem pagos do mundo? Veja ranking
Imagem principal sobre o Empresa de mudanças compensa o gasto? 4 perguntas para descobrir
Logo E-Investidor
Empresa de mudanças compensa o gasto? 4 perguntas para descobrir
Imagem principal sobre o 'Nazaré Confusa': B3 e Tesouro usam meme com Renata Sorrah para popularizar investimento
Logo E-Investidor
'Nazaré Confusa': B3 e Tesouro usam meme com Renata Sorrah para popularizar investimento
Imagem principal sobre o BPC: como evitar o bloqueio do benefício com a nova exigência do governo
Logo E-Investidor
BPC: como evitar o bloqueio do benefício com a nova exigência do governo
Imagem principal sobre o Quanto custa recuperar um carro apreendido no Detran-RS?
Logo E-Investidor
Quanto custa recuperar um carro apreendido no Detran-RS?
Imagem principal sobre o Salário mínimo de R$ 1.518 é suficiente? Para Dieese, valor ideal seria quase 5 vezes maior
Logo E-Investidor
Salário mínimo de R$ 1.518 é suficiente? Para Dieese, valor ideal seria quase 5 vezes maior
Últimas: Investimentos
Dólar no menor valor em 15 meses: vale a pena comprar?
Investimentos
Dólar no menor valor em 15 meses: vale a pena comprar?

À espera de cortes de juros pelo Fed, moeda americana está no menor nível desde 6 de junho de 2024

16/09/2025 | 17h12 | Por Beatriz Rocha
ETFs ativos no Brasil? Regulação pode ficar para 2027, segundo a CVM
Investimentos
ETFs ativos no Brasil? Regulação pode ficar para 2027, segundo a CVM

Regulador quer permitir novos tipos de ETFs por aqui, mas, operando com equipes enxutas, pode se ver obrigado a escolher prioridades de 2026; nesse caso, atualização na norma pode ficar de fora

16/09/2025 | 14h45 | Por Luíza Lanza
Grok revela as ações recomendadas para comprar em setembro; veja quais
Investimentos
Grok revela as ações recomendadas para comprar em setembro; veja quais

Inteligência artificial do X (antigo Twitter) aponta ações de empresas que podem gerar crescimento, dividendos e resiliência

15/09/2025 | 21h09 | Por Raphael Leites
Quanto custa comprar 100 ações da Eletrobras (ELET3)?
Investimentos
Quanto custa comprar 100 ações da Eletrobras (ELET3)?

É fundamental monitorar o preço das ações para planejar a quantidade que se pode adquirir dentro do orçamento disponível

15/09/2025 | 20h03 | Por Raphael Leites

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador