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Investimentos

Fuga do risco local? Gestoras reforçam apostas no exterior para proteger clientes

Tensões comerciais nos EUA e alta da Selic no Brasil motivam gestores a buscar alternativas no crédito privado global, equilibrando risco e retorno

Por Murilo Melo

23/07/2025 | 3:00 Atualização: 24/07/2025 | 8:56

Investimento
Foto: Adobe Stock
Investimento Foto: Adobe Stock

A recente escalada de tensões comerciais e políticas nos Estados Unidos, provocada pela gestão de Donald Trump, reacendeu o alerta entre gestores de fundos brasileiros. As decisões do presidente criaram um ambiente instável que levou fundos de crédito local a ampliar a diversificação internacional, buscando maior proteção e rentabilidade. O aumento dos spreads de debêntures (diferença entre o rendimento desses títulos corporativos e as taxas de referência, refletindo o risco percebido) no mercado externo abriu oportunidades para alocações fora do Brasil, atraindo o interesse de gestoras, segundo especialistas ouvidos pelo E-Investidor.

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Com a Selic, taxa básica de juros, retornando a 15%, o crédito privado nacional voltou a ganhar atenção, especialmente pela recuperação em captação e retorno. Nesse contexto, as gestoras trabalham para equilibrar exposição ao risco doméstico e alternativas internacionais, enquanto a classe se mostra competitiva diante das oscilações globais.

Segundo especialistas, o crédito privado global mantém seu apelo mesmo após dois anos de valorização intensa. Eles explicam que, a remuneração elevada proporcionada pelos juros altos em países desenvolvidos permite ao investidor acessar retornos próximos aos da renda variável, com volatilidade e risco menores.

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Além disso, entra nessa conta a postura do governo Trump, que, com tarifas comerciais mais rígidas, gera incertezas que ampliam a busca por estratégias defensivas, posição que o crédito privado consegue sustentar. Nesse sentido, áreas específicas como o crédito estruturado, dizem analistas, continuam oferecendo alternativas com retornos compatíveis com os riscos envolvidos.

Nos Estados Unidos, o mercado de crédito privado se expandiu no período pós-pandemia, com gestoras como Apollo e KKR ocupando o espaço antes preenchido por bancos tradicionais. Na América Latina, em especial no Brasil, especialistas observam uma tentativa de acompanhar esse avanço, embora em ritmo mais lento.

Entretanto, a condução atual da política comercial do governo Trump exige atenção em relação aos ativos de crédito, diante da indefinição sobre o alcance final das tarifas e os efeitos sobre cadeias produtivas e geração de caixa. Por isso, é necessário observar quais empresas estão mais expostas e quais medidas podem adotar diante dessa situação.

Diversificação estratégica

Embora haja grande procura por alocações externas, Marcelo Peixoto, gestor de crédito da Trígono Capital, diz que após o anúncio das tarifas em 9 de julho, os preços dos ativos de crédito apresentaram variação modesta, diferente da reação vista na primeira rodada de medidas em abril. O comportamento, explica ele, sugere que o mercado passou a antecipar o estilo de negociação de Trump, que costuma adotar posições extremas no início e depois ajustá-las.

“O mercado internacional de crédito privado apresenta maior profundidade e liquidez que o brasileiro, com investidores de várias origens e espaço para empresas captarem recursos fora do país e ampliarem fontes de financiamento. Mesmo quando há custo na troca de dívida em dólar para reais, o crédito offshore oferece uma alternativa importante para diluir risco e reduzir dependência do mercado local”, diz.

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Para Luiz Christ, gestor de crédito privado da Principal Asset Management, três elementos ajudam a explicar esse movimento de procura das gestoras para além do Brasil. O primeiro está na amplitude do mercado global, que oferece uma variedade de ativos com diferentes níveis de risco, liquidez e estrutura, o que amplia as chances de capturar distorções de preço. Em segundo lugar, o retorno médio desses papéis, que por anos esteve comprimido nos Estados Unidos, voltou a subir e passou a atrair mais capital.

A presença internacional também permite ao investidor acessar instrumentos com menor correlação com os demais ativos da carteira. Segundo Christ, esse aspecto é especialmente relevante para perfis que buscam um equilíbrio entre risco e retorno. A exposição ao crédito global pode funcionar como um contrapeso em momentos de instabilidade no mercado local, contribuindo para a preservação da performance do portfólio. Além disso, o universo de emissores no exterior é mais amplo e inclui setores e empresas ausentes na economia brasileira.

Em carteiras com exposição a diferentes classes de ativos e baixa correlação entre os mercados, a presença global funciona como um eixo de equilíbrio, conforme Rodrigo Aloi, chefe de pesquisa e estratégia da HMC Capital. Essa lógica ganha força em momentos de maior volatilidade, quando a concentração em ativos locais impõe limites à proteção e à geração de retorno. “O mercado internacional permite acesso a empresas, setores e estruturas que não existem no Brasil, em mercados muito mais profundos e líquidos”, afirma. “Há uma incongruência em manter quase 100% do patrimônio em ativos locais quando o Brasil representa menos de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) global.”

O especialista afirma ainda que a exposição cambial não deve ser tratada como uma ameaça isolada, mas como um componente que contribui para um portfólio mais equilibrado. Isso porque, por acompanhar movimentos diferentes dos ativos domésticos, o câmbio funciona como amortecedor dentro da carteira. Assim, a leitura entre gestores é que, mesmo com spreads baixos no exterior, os mercados seguem oferecendo boas oportunidades, com rendimento total dos papéis em níveis atrativos.

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A presença internacional também abre portas para ativos e estruturas que não estão disponíveis no Brasil. Por isso, a profundidade dos mercados globais, combinada à liquidez superior e à variedade de emissores, tem sustentado o apetite de gestoras por alocações fora do país.

Crédito estruturado e oportunidades fora do Brasil

No segmento de crédito estruturado, as obrigações de empréstimos colateralizados (CLOs, na sigla em inglês) se tornaram destaque. Segundo Aloi, da HMC Capital, esses títulos oferecem retornos maiores do que os bonds high yield (de alto risco), mas sem perder em qualidade de crédito. Assim como os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) no Brasil, os CLOs contam com mecanismos de subordinação que protegem o investidor. Os ativos também proporcionam exposição a companhias com geração de caixa elevada, com lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) anual acima de US$ 600 a 700 milhões.

Luiz Christ, da Principal Asset Management, aponta que, até o momento, os setores bancários e alguns nomes ligados à infraestrutura, como telecomunicações e utilidades públicas, têm oferecido o melhor retorno ajustado ao risco para debêntures no mercado internacional. Por outro lado, para Christ, o crédito privado local perdeu atratividade mesmo com os juros altos. O spread dos ativos no Brasil está em níveis reduzidos, o que limita o ganho potencial da estratégia.

Embora o mercado internacional apresente volatilidade maior, ele avalia que o universo de oportunidades fora do País oferece mais espaço para seleção ativa. Por isso, a escolha entre um ambiente mais previsível com retorno comprimido ou uma exposição externa com mais risco, mas também mais potencial, depende do perfil de cada investidor.

“O maior risco não está em investir no exterior, mas em concentrar demais as apostas — seja em uma única empresa, setor ou classe de ativo”, afirma Aloi. Para ele, o caminho mais seguro segue sendo a diversificação, não só entre tipos de ativos, mas também entre geografias e estratégias. “É essa combinação que protege o portfólio de movimentos inesperados dos mercados”, explica.

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