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Investimentos

Inflação em alta deve puxar Selic em 2021. Saiba o que fazer na renda fixa

Títulos pós-fixados são mais castigados que os de inflação e prefixados

Por Thiago Lasco

28/10/2020 | 20:04 Atualização: 30/12/2020 | 10:20

(Foto: Envato Elements)
(Foto: Envato Elements)

O Banco Central fez sucessivos cortes na taxa básica de juros, a Selic, porque a economia estava deprimida e a inflação permanecia baixa. Mas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acelerou em outubro para alta de 0,94%, maior salto para o mês desde 1995. Essa pressão inflacionária inesperada provocou uma inversão de expectativas no mercado. A manutenção da taxa básica de juros em patamar tão baixo deixa de ser plausível para 2021, sob risco de descontrole dos preços.

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Nesta quarta-feira (28), na penúltima reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a Selic em 2%. Embora a expectativa ainda seja de não alteração da taxa até o final de 2020, o mercado já começa a vislumbrar um aumento entre 0,25 e 0,5 ponto percentual no início do ano que vem. O próximo e último encontro de 2020 ocorre em 9 de dezembro.

“Já está embutida na projeção do mercado para a Selic em 2021, a hipótese da preservação da regra do teto de gastos. Mas não é algo escrito na pedra, isto é, não quer dizer que o mercado tenha plena convicção desse cenário”, diz Zeina Latif, consultora econômica.

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Diante de uma perspectiva de elevação da taxa Selic, a renda fixa será beneficiada, certo? A resposta não é tão simples assim. Em primeiro lugar, porque o que conta para o investidor é o rendimento real, após descontada a inflação, e por enquanto ela não dá sinais de que vai desacelerar. A previsão do boletim Focus para o IPCA do ano era de alta de 2,05% há quatro semanas, subiu para 2,65% e já está em 2,99%.

Leia também: “A taxa Selic deve continuar em 2% por até três anos”, diz João Beck

Além disso, nem sempre é preciso que a taxa básica de juros efetivamente suba para que os juros pagos pelos títulos públicos aumentem. A mera expectativa de que os juros subirão no futuro já produz esse efeito.

“O que precifica o título público é a curva de juros. Se existe essa expectativa de alta, isso já é replicado no preço”, explica Fábio Macedo, diretor comercial da Easynvest.

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Para ilustrar como a atual pressão inflacionária está impactando o prêmio dos títulos públicos, ele cita o Tesouro IPCA com vencimento em 2045 – que, além da variação da inflação, paga um cupom fixo de juros. “Um mês atrás, esse cupom era de 3,84% ao ano. Passou para 4,02% há duas semanas e hoje está em 4,17%”, diz.

Esse aumento das taxas, causado pela curva de juros futura, beneficia os títulos indexados ao IPCA e os prefixados, ajudando a compensar a inflação. Já os papéis pós-fixados não têm a mesma sorte.

Impacto é mais negativo nos títulos pós-fixados

Se a combinação de juros baixos e inflação ascendente é maléfica para a renda fixa como um todo, os investimentos que mais sofrem com ela são os pós-fixados, que têm o retorno diretamente atrelados à variação da taxa Selic. Como o IPCA do ano está em 2,99% e a Selic por enquanto continua fixada em 2% ao ano, na prática esses investimentos entregam juro real negativo. E essa dinâmica não deve mudar em 2021.

“Se a inflação continuar subindo, será necessário elevar a taxa de juros para equilibrar isso, para evitar uma disparada da inflação. Mas, na prática, a diferença entre o IPCA e a Selic não vai mudar muito”, diz Carlos Castro, planejador financeiro CFP pela Planejar. “Ou seja, no curto prazo, a renda fixa pós-fixada continuará não conseguindo manter o poder de compra do investidor.”

Por outro lado, os títulos de renda fixa prefixados e os atrelados à inflação (que pagam a variação do IPCA, mais um cupom prefixado de juros) conseguem entregar retornos maiores, pois acompanham a curva de juros de longo prazo. Por isso, eles são menos prejudicados que os pós-fixados no atual cenário. Não é difícil encontrar prefixados para 2026 pagando taxas de 7% ao ano.

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O problema é que esses papéis têm prazos mais longos e só garantem a rentabilidade combinada se forem carregados até o vencimento. Se resgatá-los antecipadamente, o investidor correrá o risco de perder dinheiro, por conta dos efeitos da marcação a mercado.

Por essa razão, para a alocação da parcela do capital que precisa estar disponível a qualquer momento, como a reserva de emergência, não há como escapar da renda fixa pós-fixada. Mesmo que, neste momento, ela possa ter rendimento negativo.

A solução é montar uma estratégia diversificada, dividindo o montante de acordo com a necessidade de liquidez do investidor. Apenas o volume potencialmente necessário no curto prazo deverá ficar na renda fixa pós-fixada. Já as parcelas de médio e longo prazo podem ser divididas entre títulos prefixados e indexados à inflação, que oferecem melhor perspectiva de retorno.

“Mesmo que a parcela de curto prazo tenha resultados eventualmente negativos, o resultado global da carteira será positivo e compensará essas perdas”, afirma Castro.

A renda fixa não morreu e ainda tem boas oportunidades

Mesmo que seja comum ouvir por aí aquela máxima de que “a renda fixa morreu”, os especialistas destacam que ela ainda contempla boas oportunidades de retorno no longo prazo, sobretudo nos títulos prefixados e atrelados à inflação.

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“Para quem está começando a investir agora ou quer estruturar melhor a carteira, um título público que pague a variação do IPCA, mais juros de 4,17% ao ano, com risco de crédito baixíssimo, é bastante competitivo”, avalia Macedo.

Para a parcela necessária no curto prazo, ele indica CDBs de liquidez diária, que trazem menos volatilidade que o Tesouro Selic. Na medida em que os prazos aumentam, abre-se um leque maior de possibilidades. Porém, dentro da renda fixa, ele tende a preferir os papéis atrelados à inflação.

“Havendo uma inclinação maior da curva de juros, o título prefixado comporta um risco maior em caso de venda antecipada. Já no Tesouro IPCA, o cupom fixo de juros também está sujeito a risco, mas pelo menos o investidor está garantido quanto à variação da inflação”, compara o diretor da Easynvest.

Leia também: 3 lugares melhores que a caderneta de poupança para colocar seu dinheiro

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Leo Bernardes, especialista em investimentos da Speed Invest, reconhece que o maior desafio para o investidor da renda fixa é conseguir alinhar corretamente as alocações com a necessidade de liquidez. Nem sempre é fácil carregar os títulos até o vencimento.

“Para quem tem cinco anos para travar o dinheiro, o que vale mais a pena: investir em títulos do Tesouro ou aplicar em um fundo com uma boa gestora?”, indaga. “Tudo vai depender do perfil de risco de cada um. Os mais conservadores tendem à renda fixa e quem tem mais apetite pode diversificar.”

Ele aponta que o cenário da renda fixa ficará mais favorável a partir do final de 2022. “De acordo com projeções do boletim Focus, a taxa básica de juros estará em 4,50% ao ano e a inflação, em 3,50%. Antes disso, o cenário ainda será de IPCA superior à Selic. Temos que esperar a Selic assumir a dianteira novamente”, diz.

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