O que este conteúdo fez por você?
- Se em janeiro do ano passado, a taxa básica de juros (Selic) estava em 2% ao ano, em dezembro, encerrou em 9,25%, na tentativa de controlar a inflação
- Inflação essa que chega a novembro com o acumulado de 12 meses a 10,74%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
- As elevações dos dois indicadores impactam diretamente na renda fixa
Nos investimentos, uma das principais lições que o ano de 2021 deixou para 2022 na renda fixa é que, sim, ela também pode ser volátil.
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Se em janeiro do ano passado, a taxa básica de juros (Selic) estava em 2% ao ano, em dezembro, encerrou em 9,25%, na tentativa de controlar a inflação, que acumulou alta de 10,06% de janeiro a dezembro, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
As elevações dos dois indicadores impactam diretamente na renda fixa, classe de investimentos formada por ativos com regras de remuneração definidas no momento da aplicação, sejam privadas ou públicas.
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O reflexo dos indicadores é visto de forma negativa, se analisada a rentabilidade acumulada de títulos públicos. No caso do Tesouro IPCA+ 2045, por exemplo, a queda já é superior a 21,8%. Por outro lado, as expectativas para o rendimento de ativos atrelados ao CDB e à inflação nos próximos meses são atrativas para o investidor por oferecer retornos que chegam a ultrapassar os dois dígitos.
De acordo com Odilon Costa, analista de renda fixa e crédito privado do BTG Pactual Digital, a retomada econômica que teve início com o abrandamento da pandemia causou impacto direto nas relações entre oferta e demanda de diferentes produtos.
A expectativa, segundo ele, é que a Selic chegue a 12% até o fim do primeiro trimestre de 2022. “Existe uma dispersão que pode gerar mais volatilidade, especialmente porque 2022 é ano de eleições presidenciais”, aponta.
O E-Investidor ouviu uma série de especialistas para este especial de reportagens que reúne as melhores indicações de investimentos para 2022.
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Por enquanto, apenas um spoiler: 2022 deve ser um ano com fluxo comprador para crédito privado, como debêntures, certificado de recebíveis imobiliários (CRI) e certificado de recebíveis do agronegócio (CRA).
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