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- O Ibovespa encerrou o primeiro semestre de 2024 com uma queda de 7,66% e, agora, casas de investimento começam a revisar as projeções para os próximos seis meses
- Depois das quedas do primeiro semestre, a Bolsa ficou atrativa para quem quiser encontrar boas oportunidades de longo prazo. É o que diz o BTG Pactual, em relatório voltado às estratégias para os seis meses finais de 2024
- Veja os motivos por trás das 5 recomendações do banco
O Ibovespa encerrou o primeiro semestre de 2024 com uma queda de 7,66%, saindo de 134,1 mil pontos para 123,9 mil pontos. O desempenho enterrou de vez as expectativas positivas dos investidores do final do ano anterior. Agora, casas de investimento começam a revisar as projeções para os próximos seis meses, incluindo, claro, as ações do Ibovespa.
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Como mostramos aqui, para o segundo semestre, os mesmos assuntos devem continuar em pauta: o início do corte de juros nos Estados Unidos e a situação fiscal no Brasil. Veja o que esperar do Ibovespa, dólar, renda fixa e cripto no 2º semestre.
Depois das quedas do primeiro semestre, a Bolsa ficou atrativa para quem quiser encontrar boas oportunidades de longo prazo. É o que diz o BTG Pactual, em relatório voltado às estratégias para os seis meses finais de 2024.
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“Acreditamos que o Ibovespa está atrativo e que já precifica perspectivas fiscais piores no Brasil e cortes mais lentos/menores nas taxas de juros dos EUA. O prêmio para ter ações, medido como o inverso do P/L menos as taxas reais a 10 anos, está entre um e dois desvios-padrão acima da média histórica”, diz o documento.
Considerando o cenário, o banco aponta as 5 melhores ações para manter na carteira até o fim deste ano. Veja a seleção:
1. Itaú (ITUB4)
O BTG entende que o Itaú está passando por uma transformação digital eficiente, a mais eficaz entre os bancos incumbentes, e que isso poderia fazer o ROE aumentar ainda mais em relação ao dos pares. Se as projeções de lucro da instituição forem entregues, a perspectiva é que a ação ofereça um investimento favorável ao investidor também para 2025.
2. Allos (ALOS3)
A avaliação é que a administração da gigante de shoppings vem fazendo um “ótimo trabalho” em termos de alocação de capital desde 2023. Com um novo programa de recompra de ações, possibilidade de venda bilionária de ativos, e um dividend yield de 6% para 2024, o BTG entende que “há mais por vir” para quem tiver ALOS3 na carteira.
3. Tenda (TEND3)
A Tenda é a escolha do BTG para surfar a visão otimista para o setor de construção civil, focado na habitação de baixa renda, que tende a se beneficiar das mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida. “A Tenda está estrategicamente posicionada para enfrentar uma demanda mais forte e fomos positivamente surpreendidos pelos números do primeiro trimestre, reforçando nossa confiança em sua reestruturação”, diz o BTG.
4. Hapvida (HAPV3)
O desempenho das ações da Hapvida, segundo o BTG, será direcionado pela reestruturação da companhia, que ainda tem muitas vantagens competitivas no setor de saúde — escala, alcance geográfico, liderança de mercado. “Como esses fatores devem superar quaisquer desafios de curto prazo (dificuldades de integração e maiores frequências), seguimos otimistas com a tese de investimento”, diz o banco.
5. Meta (M1TA34)
A última recomendação do BTG para o semestre é o Brazilian Depositary Receipt (BDR) da Meta, antigo Facebook. Os principais pilares na tese de investimento são a “sólida geração de caixa” com anúncios on-line; crescimento das operações com foco no metaverso, realidade virtual e realidade aumentada; e novo ciclo de investimento baseado em inteligência artificial.