• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
  • Newsletter
  • Análises Ágora
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

O investimento de Stuhlberger para ganhar juros reais ‘insanos’

Gestor destacou um título do Tesouro Direto como uma das grandes oportunidades no mercado brasileiro

Por Jenne Andrade

17/04/2024 | 10:42 Atualização: 19/04/2024 | 15:44

Luis Stuhlberger, gestor da Verde Asset (Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO)
Luis Stuhlberger, gestor da Verde Asset (Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO)

Luis Stuhlberger, da Verde Asset, está de olho em um ativo de renda fixa. Em evento realizado pela Hedge Investments no dia 20 de março, o famoso gestor destacou o “juro real insano” que estava sendo oferecido pelos títulos de inflação do Tesouro Direto, especialmente aqueles com vencimentos mais longos.

Leia mais:
  • Dólar dispara após falas de Haddad. Até quanto vai subir?
  • Só 15 fundos multimercados batem o CDI no ano; veja quais
  • Conheça o investimento sem come-cotas e com tributação menor no mercado
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

As “NTN-Bs” ou “Tesouro IPCA+” são um dos papéis emitidos pelo Tesouro Nacional para financiar a dívida pública do governo junto a investidores. Esses ativos pagam além da variação da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), uma rentabilidade prefixada anual acima dessa inflação – o tal do “juro real”.

  • “Bolsa acelera quando o juro real cair abaixo de 6%”, diz Itaú (ITUB4)

No final de março, quando Stuhlberger evidenciou este ativo, tanto os títulos do Tesouro IPCA+ com o vencimento mais curto (para 2029) quanto aqueles com vencimentos mais longos (2045 e 2055) estavam encostando em 6% de rentabilidade real ao ano – entretanto, ainda não haviam superado a marca.

“Qualquer conta de matemática elementar diz o seguinte: se o Brasil tiver até 2060 um juro desse tamanho, o País quebrou no caminho. Não dá para chegar em um juro desse, é uma oportunidade imensa”, disse Stuhlberger durante o evento.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Só que de lá para cá, as taxas avançaram ainda mais. Na última terça-feira (16), os seis títulos IPCA+ disponíveis para compra pelo Tesouro Direto, com vencimentos entre 2029 e 2055, passaram a oferecer retornos reais de mais de 6% (entre 6,02% e 6,06%). Na abertura da sessão desta quarta-feira (17), as taxas avançaram ainda mais, para rentabilidades reais entre 6,07% a 6,10% ao ano.

  • Tesouro Direto interrompe negociações em meio a forte alta das taxas

A escalada dos prêmios fez com que a plataforma do Tesouro tivesse que interromper as negociações dos prefixados e IPCA+ nesta manhã. As compras e vendas só voltaram às 11h56, com os títulos apresentando juros menores do que na abertura, similares às taxas observadas na sessão de terça.


Os especialistas consultados pelo E-Investidor concordam com Stuhlberger e também enxergam o Tesouro IPCA+ como uma grande oportunidade de compra no momento. “Olhando o histórico de taxas de juros reais no Brasil, retorno real de 6% é considerado pico de alta, é um momento oportuno para investir. E ainda mais falando de Tesouro Direto, que são os ativos considerados livres de risco”, afirma Simone Albertoni, especialista em renda fixa na Ágora Investimentos.

Essa também é a visão de Rodrigo Caetano, analista da Toro Investimentos, e de Marilia Fontes, sócia-fundadora da Nord Research . “Os títulos IPCA + com taxas reais de 6% são uma ótima oportunidade de alocação para os investidores”, aponta Caetano. “Realmente são taxas muito altas”, ressalta Fontes.

Juro de “crise”

Apesar de representar uma grande oportunidade aos investidores, o patamar de rentabilidade de 6% de juro real ao ano em um título público é um marco atípico, normalmente atingido em tempos de “crise” ou “estresse econômico” no País.

Isto porque quanto maior a desconfiança dos investidores em relação à capacidade do governo de pagar suas obrigações financeiras no futuro, mais prêmio esses investidores exigem para financiar a dívida pública. É essa dinâmica, de aversão a risco, que joga as rentabilidades dos títulos públicos para o alto.

Publicidade

De acordo com levantamento feito pela Quantum Finance, a pedido do E-Investidor, nos últimos 10 anos (2014 a 2024), em média, os títulos de inflação permaneceram com rendimentos reais iguais ou acima de 6% ao ano em menos de 25% das sessões. E claro, com alguns períodos de “jejum”.


Segundo dados do Tesouro Direto, entre 2017 e 2018, os títulos IPCA+ sem pagamento de juros semestrais só superaram esse patamar de juro real três vezes. Duas delas foram nos dias 18 e 19 de maio de 2017, logo após o “Joesley Day” (17 de maio). Naquele dia, vieram à tona conversas entre o empresário envolvido em corrupção Joesley Batista, da JBS, e o então presidente da República, Michel Temer (MDB), sobre a compra do “silêncio” do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. A delação derrubou a Bolsa e fez o dólar disparar, com a possibilidade de que Temer fosse submetido a um impeachment, assim como sua antecessora, Dilma Rousseff (PT).

A terceira vez ocorreu em 25 de setembro de 2018, dia em que foi divulgada uma pesquisa que mostrava o então candidato à presidência, Jair Bolsonaro, estagnado nas pesquisas eleitorais e com rejeição crescendo. Depois disso, os títulos públicos de inflação só voltaram ao a atingir o pico de 6% de juro real com uma frequência um pouco maior a partir de junho de 2022, após a pandemia de Covid-19.

Ainda assim, em 2024, o Tesouro IPCA+ com vencimento mais longo, para 2055 e com juros semestrais, só pôde ser comprado com rentabilidade real igual ou superior a 6% no Tesouro Direto em três dias (11, 15 e 16 deste mês). Já o mais curto, para 2029 e sem juros semestrais, superou os 6% pela primeira vez no ano na última terça (16).

Incertezas no Brasil e nos EUA

Para Albertoni, da Ágora Investimentos, o que levou as taxas a superarem os 6% de juro real nos últimos dias foi a junção dos riscos externos e internos. Lá fora, os EUA mantém desde julho do ano passado uma taxa de juros entre 5,25% e 5,5% ao ano, a maior em mais de duas décadas, e ainda sem previsão de cortes devido aos dados econômicos ainda desfavoráveis.

Publicidade

A inflação americana continua acelerando além das estimativas, enquanto a atividade econômica segue sem sinais de esfriamento, o que limita a atuação do Federal Reserve (Fed, banco central americano). Com isso, os títulos do Tesouro Americano estão com rendimentos maiores, na esteira da perspectiva de juros mais altos no país - e essa conjuntura pesa também sobre as expectativas sobre os juros no mercado brasileiro.

“Nem o nosso último resultado do IPCA em março, que veio abaixo das expectativas, ajudou a segurar a abertura da curva de juros (aumento das expectativas para os juros futuros do Brasil)”, diz Albertoni.

Por outro lado, o cenário fiscal do Brasil contribui para a percepção de um risco maior por parte dos investidores e aumento das expectativas para os juros no futuro. No início da semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), confirmou uma mudança na meta fiscal estabelecida no Arcabouço para o ano que vem. Agora, em vez de superávit (quando as receitas do governo são superiores às despesas) de 0,5%, o objetivo vai ser de déficit zero.

“O segundo fator que explica a alta dos rendimentos do Tesouro IPCA+ é a nossa questão fiscal. A nossa incapacidade de lidar com o problema fiscal e realizar os cortes de gastos que seriam necessários para a gente ter um equilíbrio e um superávit”, diz Fontes, da Nord.

Publicidade

Caetano, da Toro, também tem esse entendimento. “As questões fiscais no Brasil ainda apresentam efeitos negativos na precificação dos títulos, fazendo com que as taxas, principalmente, as de longo prazo permaneçam em níveis elevados.

Risco do Tesouro IPCA+

Os títulos públicos são considerados os investimentos de menor risco do mercado, já que são emitidos pelo governo. Ou seja, a chance de calote é mínimo em comparação aos demais ativos de renda fixa, garantidos por bancos, e renda variável, lastreados em empresas. Entretanto, não significa que não há chance de ter prejuízo.

Os títulos de inflação, assim como os prefixados, são sujeitos a efeitos de “marcação a mercado”. Em outras palavras, caso o investidor compre um Tesouro IPCA+ com vencimento para 2045 e decida retirar o dinheiro antes desta data, terá que vender o papel no mercado secundário, se submetendo a regras de oferta e demanda. Se aquele título oferecer um rendimento real atrativo, com rentabilidade acima do que está sendo oferecido pelo Tesouro no momento da transação, poderá ser vendido com lucro. Se não, poderá haver deságio.

Por isso, os títulos de inflação e prefixados costumam se valorizar quando a perspectiva é de queda na Selic e se desvalorizar quando a expectativa é de alta. Portanto, o maior risco do Tesouro IPCA+ é justamente a possibilidade de prejuízo para resgates antes do vencimento, caso haja um aumento das perspectivas para os juros.

“Se o governo continuar a fazer besteira fiscal, certamente essas taxas vão continuar subindo e os investidores terão marcação a mercado negativa”, diz Fontes, da Nord. Já Albertoni, da Ágora, vê uma volatilidade maior somente no curto prazo. “A tendência de longo prazo é de queda, pois estamos em um cenário de corte de juros”, diz.

Publicidade

Ainda assim, não é indicado uma exposição de todo o patrimônio ao Tesouro IPCA+. Fontes, da Nord, indica uma alocação de até 30% do capital para investidores com perfil moderado, enquanto Caetano, da Toro, indica uma alocação de até 30% para investidores arrojados. Já a Ágora reforça que a recomendação de compra para títulos atrelados à inflação são para investidores que possam levar o papel até o vencimento. A preferência é pelo Tesouro IPCA+2029, que tem o vencimento mais curto disponível.

“Reiteramos que a nossa sugestão é manter o título até o vencimento, sendo que se não for essa a estratégia de investimento, a alocação somente em Tesouro Selic deve ser analisada”, diz a Ágora, em relatório. Vale lembrar que, desde janeiro do ano passado, os investidores podem acompanhar diariamente a variação dos preços dos títulos públicos. Entenda mais sobre marcação a mercado nesta reportagem.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Renda fixa
  • Tesouro Direto
  • Tesouro IPCA
  • Tesouro IPCA+ com juros semestrais
Cotações
17/05/2025 2h57 (delay 15min)
Câmbio
17/05/2025 2h57 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Qual banco tem a menor taxa de juros para empréstimo e cheque especial?

  • 2

    Dólar cai 3,5% em março e mercado começa a revisar projeções. O que esperar para abril?

  • 3

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Consórcio vale a pena? Consórcio é uma forma de investimento? Especialistas respondem

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar o Apple TV em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar o Apple TV em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar o Disney+ em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar o Disney+ em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar a Netflix em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar a Netflix em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Sou mãe solteira, como faço para receber o novo auxílio de R$ 1.200?
Logo E-Investidor
Sou mãe solteira, como faço para receber o novo auxílio de R$ 1.200?
Imagem principal sobre o 5 maneiras inteligentes para economizar no seguro do carro
Logo E-Investidor
5 maneiras inteligentes para economizar no seguro do carro
Imagem principal sobre o É isso que acontece com sua conta bancária depois que você morre
Logo E-Investidor
É isso que acontece com sua conta bancária depois que você morre
Imagem principal sobre o Descanso semanal remunerado: quem tem direito? Veja como funciona
Logo E-Investidor
Descanso semanal remunerado: quem tem direito? Veja como funciona
Imagem principal sobre o Quer ganhar dinheiro extra? Veja onde comprar produtos mais baratos para revender
Logo E-Investidor
Quer ganhar dinheiro extra? Veja onde comprar produtos mais baratos para revender
Últimas: Investimentos
Itaú BBA revisa projeções e vê fim do ciclo de altas na taxa Selic
Investimentos
Itaú BBA revisa projeções e vê fim do ciclo de altas na taxa Selic

Banco reduziu projeção para a taxa de juros ao fim de 2025 e de 2026 para 14,75% e 12,75%, respectivamente

16/05/2025 | 11h08 | Por Luíza Lanza
Dividendos hoje: Localiza (RENT3) distribui R$ 480 mi nesta sexta-feira (16); veja quem recebe
Investimentos
Dividendos hoje: Localiza (RENT3) distribui R$ 480 mi nesta sexta-feira (16); veja quem recebe

Confira os detalhes do repasse de proventos a investidores programado para esta sexta-feira (16)

16/05/2025 | 04h00 | Por Manuela Miniguini
Dividendos hoje: Banrisul (BRSR3; BRSR5; BRSR6) paga R$ 35,9 milhões a acionistas
Investimentos
Dividendos hoje: Banrisul (BRSR3; BRSR5; BRSR6) paga R$ 35,9 milhões a acionistas

Confira os detalhes do repasse de proventos a investidores programado para esta sexta-feira (16)

16/05/2025 | 04h00 | Por Manuela Miniguini
FIIs que lideram rentabilidade em 2025 ainda têm espaço para alta, dizem XP, Rio Bravo e EQI
Investimentos
FIIs que lideram rentabilidade em 2025 ainda têm espaço para alta, dizem XP, Rio Bravo e EQI

Segundo dados da Rio Bravo, esse tipo de fundo valorizou 10,7% até abril, superando o IFIX

16/05/2025 | 03h00 | Por Leo Guimarães
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador