O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um dos títulos de renda fixa mais comuns, considerado um investimento conservador e recomendado para quem está começando a compor uma carteira.
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A aplicação é oferecida pela maioria das instituições bancárias nacionais e tem como finalidade captar fundos para a instituição que a oferece, em troca de uma remuneração certa, por tempo determinado, ao investidor. Em termos práticos, quem compra CDBs empresta dinheiro aos bancos.
Apesar de serem tidas como uma aplicações conservadoras, os CDBs apresentam rendimentos superiores aos da poupança. Cada banco, no entanto, pode oferecer taxas de juros diferentes para cada título e condições específicas relativas a prazos de vencimento.
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Confira a seguir os três tipos do investimento:
CDB prefixado
Nessa modalidade, a taxa de juros é definida no momento da aplicação, o que torna possível ao investidor calcular a remuneração exata a receber no vencimento do papel.
Assim, um CDB prefixado em 5% ao ano renderá R$ 50, sobre o valor de R$ 1 mil investidos, ao término do prazo.
CDB pós-fixado
Esse tipo de CBD costuma estar atrelado ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), taxa de juros praticada nos empréstimos entre bancos, que costuma ser próxima à taxa básica de juros, Selic.
No entanto, o CDB pós-fixado pode estar atrelado a outras taxas de juros do mercado. Isso faz dele um investimento sujeito a variações, mas é possível sugerir uma estimativa do rendimento: via de regra, ao indicar retorno de 100% do CDI, a instituição aponta para um pagamento semelhante à rentabilidade atrelada à taxa Selic, hoje em 13,75% ao ano. Vale lembrar que em tempos de Selic elevada, a rentabilidade do CBD se tornam mais atraentes.
CDB híbrido
O modelo híbrido é uma combinação dos últimos dois tipos. Uma parte do rendimento do CBD fica vinculada a um indexador, como a taxa Selic, por exemplo, enquanto que a outra parte fica atrelada a uma taxa fixa. Essa junção dos dois modelos garante um pouco mais de estabilidade ao investidor, sem abrir mão da possibilidade de ganhar um pouco mais com variações das taxas de juros.
Alguns impostos incidem sobre o valor investido. Caso o investidor aplique o seu dinheiro em CDB e decida, por exemplo, retirar em menos de 30 dias, deverá pagar o imposto IOF relativo ao valor — taxa que pode chegar a 96% para um dia de aplicação. Então, vale atentar-se para manter o dinheiro investido até o vencimento.
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Outro ponto de atenção para quem vai começar a investir em CDB é que a maior rentabilidade costuma estar atrelada a investimentos mínimos maiores. Isso significa que, quanto maior o investimento inicial, maior costuma ser o retorno financeiro.
Um ponto importante — principalmente para os investidores mais conservadores — é não permitir que o investimento no CDB ultrapasse os R$ 250 mil. Isso porque esse é o valor máximo coberto pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
Dessa forma, caso a instituição escolhida para aplicação não possa arcar com seus débitos, o investidor recebe o dinheiro de volta até esse limite.