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Investimentos

Por que o “IPCA+6%” está fazendo investidores perderem dinheiro

Título é considerado oportunidade, mas avanço das taxas tem efeito colateral

Por Jenne Andrade

26/06/2024 | 3:00 Atualização: 26/06/2024 | 7:00

Tesouro Direto (Foto: Luciano Luppa em Adobe Stock)
Tesouro Direto (Foto: Luciano Luppa em Adobe Stock)

As taxas oferecidas pelos títulos IPCA+ do Tesouro Direto ultrapassaram a marca de 6% em meados de abril – um nível raro, registrado em menos de 25% das sessões nos últimos 10 anos, segundo levantamento feito pela Quantum Finance, a pedido do E-Investidor.

Leia mais:
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Normalmente, essa marca é atingida somente em momentos de grande estresse econômico. Contudo, apesar de o País não estar mergulhado em uma crise, o horizonte é considerado incerto. O salto das taxas no Tesouro coincide com o anúncio, feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que as metas fiscais estabelecidas no Arcabouço precisariam ser alteradas. O objetivo de zerar o déficit fiscal, projetado inicialmente para esse ano, foi empurrado para o ano que vem.

Junto com a mudança, a confiança do mercado no compromisso fiscal do governo federal caiu substancialmente. A perspectiva de gastos públicos maiores nos próximos anos jogou para cima as expectativas para inflação e consequentemente para os juros. Isto porque, em tese, quanto mais o Executivo gasta, mais a inflação sobe e mais o Banco Central precisa elevar a taxa Selic para controlar a alta nos preços da economia.

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“A maior parte da explicação (para a alta das taxas) está na piora da avaliação da economia brasileira, que estamos vivendo neste primeiro semestre”, diz Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos. Paralelamente à deterioração das perspectivas para o macro brasileiro, os investidores levaram um balde de água fria em relação ao cenário externo.

Diferentemente do que era esperado, o Federal Reserve (Fed, banco central americano) não conseguiu iniciar os cortes de juros nos EUA no primeiro semestre deste ano. Até o momento, não há visibilidade sobre quando o afrouxamento monetário deve ser iniciado na maior economia do mundo. Por lá, os juros seguem entre 5,25% e 5,5%, as máximas em pelo menos duas décadas, o que impulsiona a saída de capital de mercados emergentes, como o Brasil, para a renda fixa norte-americana.

A combinação de cenário interno incerto e um externo desfavorável resultou na queda de 8,6% do Ibov no ano, alta de 11% do dólar e, claro, forte elevação nas taxas do Tesouro IPCA+.

Até a última segunda-feira (24), o Tesouro IPCA+ 2029, de vencimento mais curto, estava pagando 6,25% de juro real. Este é o mesmo patamar do papel mais longo, com vencimento para 2055. Para quem não conhece, esses títulos públicos remuneram a variação da inflação no período mais uma taxa prefixada anual acima dessa inflação. Isto é, o chamado “juro real”.

Dinheiro encolhendo

Por estar nas máximas, o título IPCA+ entrou nos holofotes do mercado e nas recomendações de compra para renda fixa. Contudo, o recorde de rendimento também está fazendo os investidores perderem dinheiro.

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Quem comprou um “Tesouro IPCA+ 2035” no início de 2024, por exemplo, está vendo o título desvalorizar 5,74% na carteira. Já o investidor que adquiriu um “Tesouro IPCA+ 2055 com juros semestrais”, maior prazo de vencimento, está com quedas ainda maiores; no ano, chega a ultrapassar 7%.

Os únicos títulos híbridos que valorizaram nos últimos seis meses foram aqueles com vencimentos mais curtos, de 2024 e 2026. Os dados são do Tesouro Direto.

A desvalorização dos títulos ao longo do tempo é explicada pela “marcação a mercado”, um mecanismo de atualização diária dos preços de papéis de renda fixa, como o Tesouro IPCA+. Essa variação é calculada com base em critérios de oferta e demanda, ou seja, por quanto aquele ativo está sendo negociado no mercado secundário, entre investidores.

  • Leia também: Estes ativos podem ser uma alternativa à renda fixa tradicional; veja simulações

Quanto maior a demanda por aquele papel, mais ele valoriza para vendas antes do vencimento. O contrário também é verdadeiro: quanto menor a atratividade, mais o Tesouro IPCA+ desvaloriza para vendas antes do vencimento. Em termos gerais, quando as expectativas para os juros sobem, os papéis atrelados à inflação desvalorizam e vice-versa.

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Imagine que você comprou um título IPCA+ 2035 no início do ano, quando o rendimento oferecido acima da inflação era de 5,32% ao ano. Até a última segunda (24), entretanto, o papel com o mesmo vencimento está oferecendo um rendimento bem maior, de 6,26%. Logo, caso você venda o ativo agora, enfrentará deságio.

Entretanto, caso leve até a data combinada de resgate, terá a rentabilidade contratada. Ou seja, de 5,32% ao ano.

“No início do ano, as taxas do IPCA+ pagavam entre 4% e 5%. Conforme as taxas futuras de juros começaram a subir -- hoje as taxas prefixadas subiram para mais de 6% --, os títulos começaram a oscilar negativamente”, diz Jansen Costa, sócio fundador da Fatorial Investimentos.

Outro ponto é que mesmo que o investidor não leve exatamente até o vencimento, é possível recuperar essas perdas se for possível esperar um prazo mais longo. “Essa perda (pela marcação a mercado) é momentânea. A partir do momento que se tem um ajuste para baixo da curva de juros, essa variação negativa acaba”, afirma Costa.

O que fazer

Os especialistas consultados pelo E-Investidor não recomendam a venda do título para quem está vendo os papéis desvalorizarem na carteira. Vender antecipadamente o papel, e com deságio, só é indicado para o investidor que tem uma grande urgência em utilizar o capital investido.

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“Nesse momento, o investidor que já tem o título deve aguardar”, diz Maria Luísa Nepomuceno, analista de renda fixa da Nord Research. Ela também ressalta a possibilidade desses títulos passarem a registrar ganhos de marcação a mercado, a partir de um gatilho que provoque uma melhora nas perspectivas - como o momento em que o banco central americano passar a cortar juros.

Por outro lado, o atual nível de rendimento dos títulos IPCA+ pode ser ainda uma oportunidade de compra, mesmo para esses investidores que já têm alguns desses ativos na carteira. “São poucas as oportunidades recentes em que a gente viu um IPCA+ acima de 6% ao ano”, diz Nepomuceno.

Essa também é a visão de Gustavo Faria, gestor de recursos CGA do Grupo Fractal, que aponta os vencimentos mais curtos como melhores opções. “Se o investidor não possui uma grande exposição ao IPCA+, é interessante considerar a compra de títulos com vencimento entre 2028 e 2035, pois historicamente essas taxas têm proporcionado excelentes retornos”, afirma.

 

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