O que este conteúdo fez por você?
- Investir é uma boa forma de melhorar sua saúde financeira, proporcionar uma renda extra e garantir uma segurança futura
- Antes de começar a investir, é importante ter um planejamento financeiro, ou seja, entender exatamente o que entra e o que sai todos os meses da própria conta
- Fundos de investimento de renda fixa, CDB e Tesouro Direto são as principais opções para quem busca uma boa rentabilidade
(Por Mellanie Novais, especial para o E-Investidor) – Investir é uma boa forma de melhorar sua saúde financeira, proporcionar uma renda extra e garantir uma segurança futura (como a aposentadoria, por exemplo). Dessa forma, quem é iniciante no mercado financeiro precisa se preparar antes de começar a aplicar o dinheiro.
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A seguir, é possível entender como fazer essa preparação e conhecer quatro investimentos ideais para quem está começando.
Como se preparar antes de começar a investir?
Antes de começar a investir, é importante ter um planejamento financeiro, ou seja, entender exatamente o que entra e o que sai todos os meses da própria conta. Isso pode ajudar a reduzir gastos desnecessários e a ter uma ideia clara em relação a quanto dinheiro é possível de aplicar em investimentos.
Nesse sentido, também é importante estabelecer um valor fixo e uma frequência para investir. Não importa se vai ser R$ 50, R$ 100, R$ 200 ou R$ 500: o ideal é manter uma constância de acordo com o orçamento que se tem.
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Além disso, ainda em relação ao planejamento financeiro, é preciso lembrar-se de eliminar as dívidas antes de iniciar os investimentos. Comprometer o patrimônio enquanto tiver alguma pendência financeira não é uma boa ideia.
Feito isso, outro passo na preparação para o mercado financeiro é saber qual é o perfil de investidor. É necessário saber quais são os objetivos a serem alcançados e entender os riscos que se está disposto a correr. Basicamente, há estes três tipos de perfil:
- conservador — prioriza a segurança em relação ao seu retorno financeiro, preferindo investimentos de baixo risco, mesmo que com rentabilidade menor;
- moderado — gosta de ter segurança e estabilidade, mas ainda assim está disposto a correr um pouco de risco com determinadas aplicações, apresentando uma carteira mais diversificada para aumentar a rentabilidade;
- arrojado — não tem medo de arriscar, por isso prioriza investimentos com maior rentabilidade (como ações e criptomoedas), embora haja um maior risco de perder dinheiro caso a negociação não saia como o esperado.
Os melhores investimentos para iniciantes
Agora que você já entendeu como se preparar, conheça quatro opções de investimentos em renda fixa, ideais para iniciantes.
1. Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um título público: você empresta dinheiro ao governo como forma de financiar serviços públicos (saúde, educação, segurança etc.).
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De forma semelhante ao que acontece em títulos privados, recebe-se um valor de rentabilidade em cima do que você investiu. No entanto, esse retorno só é garantido quando o prazo dos investimentos é respeitado, ou seja, quando apenas se retira o dinheiro na data de vencimento do título (prevista na hora da compra do contrato).
O Tesouro Direto é considerado uma das formas mais seguras de investir dinheiro, considerando sua previsibilidade e a garantia do Tesouro Nacional, o que é ideal para investidores iniciantes.
Há, basicamente, três tipos de títulos para fazer investimentos nessa aplicação:
- Tesouro IPCA+ — paga a taxa de juros sobre o valor investido, mais a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA);
- Tesouro prefixado — a rentabilidade final já é acordada no momento da compra do título, ou seja, sabe-se exatamente qual será a taxa de juros paga;
- Tesouro Selic — o investidor recebe a remuneração de acordo com os valores da taxa Selic vigente no vencimento do título.
2. LCI
A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) é um dos investimentos de renda fixa mais comuns, sendo composta de títulos de crédito que se destinam ao mercado imobiliário. Em outras palavras, a LCI se caracteriza como um empréstimo que o investidor faz a uma instituição financeira e, com isso, destinando esse capital aos financiamentos imobiliários.
Ao aplicar o dinheiro em Letras de Crédito Imobiliário, o investidor faz um contrato com a instituição financeira. Nesse contrato, é preestabelecida a garantia de que serão pagos os juros ao investidor, em um certo prazo, referente ao dinheiro que ele aplicou.
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Vale destacar que a LCI é um investimento de baixo risco, mas que tem uma boa rentabilidade, considerando que remunera de acordo com o CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Além disso, ele é isento da taxação do imposto de renda e conta com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Apenas vale se atentar ao valor mínimo de aplicação e aos prazos de resgate, que devem ser cumpridos a fim de garantir a rentabilidade prevista ao investimento.
3. CDB
Os investimentos feitos em Certificados de Depósito Bancário (CDB) têm como base títulos emitidos pelos bancos, como uma forma de conseguir capital para financiar as atividades de crédito da instituição. Então, também se trata de um tipo de empréstimo que o investidor faz e recebe o juros como rentabilidade.
Mas é possível escolher entre três tipos diferentes de títulos do CDB:
- prefixado — paga juros de acordo com a taxa definida na compra, ou seja, o retorno final já é preestabelecido no momento em que se adquire o papel;
- pós-fixado — esses investimentos têm os valores baseados em uma taxa de referência (geralmente indexada ao CDI);
- mistos — paga uma porcentagem fixa pelos investimentos, mais um valor de juros estabelecido conforme a inflação.
4. Fundos de investimento de renda fixa
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Os fundos de investimento são, basicamente, uma comunidade de investidores que junta o seu capital para aplicar o dinheiro de forma única. Nesse processo, o grupo escolhe um representante que fica responsável por gerir o capital e escolher as melhores aplicações para alocar esse dinheiro a fim de que todos se beneficiem.
Uma vantagem interessante dessas aplicações é que os fundos de investimento podem ser de renda fixa, ou seja, em ativos que têm uma rentabilidade previsível ou em investimentos mais arrojados e com maior risco. Então, com o tempo, é possível evoluir nas escolhas de fundo e aumentar o retorno.
E claro que, além dessas opções de investimentos, quem quer começar a investir já de forma mais arrojada pode optar por diversificar a carteira ao comprar ações que apresentam maior estabilidade e menos riscos.