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Investimentos

Três opções de investimento para aproveitar juros em alta nos EUA

Para analistas, dá para aproveitar a alta dos juros para buscar a proteção da diversificação internacional

Por Luíza Lanza

23/06/2022 | 10:50 Atualização: 23/06/2022 | 10:50

Aegea (AEGP23) capta US$500 mi com emissão de bonds. (Foto: Envato)
Aegea (AEGP23) capta US$500 mi com emissão de bonds. (Foto: Envato)

A alta nos juros costuma ser sinônimo de renda fixa para grande parte dos investidores brasileiros. Com a Selic em 13,25% ao ano, esse tipo de investimento oferece uma boa remuneração por um risco menor – e por isso ganha o posto de queridinha nos portfólios em momentos como este. Mas, desta vez, o aumento nas taxas de juros não é exclusividade do Brasil, o que pode representar uma oportunidade para olhar também para a renda fixa internacional.

Leia mais:
  • BTG: com Selic atual, 65% do portfólio deve ser de renda fixa
  • Com juros a 13,25%, chegou a hora de investir em prefixados?
  • Os EUA vão entrar em recessão após FED elevar juros em 75 bps?
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Nos Estados Unidos, a pressão inflacionária fez o Federal Reserve (Fed) subir a taxa de juros em 75 pontos-base no início do mês, a maior elevação registrada no país desde 1994. O ajuste colocou os juros norte-americanos no intervalo de 1,5% e 1,75%; e não deve parar por aí.

Com a perspectiva de que o ciclo de alta nos juros esteja apenas começando, vale a pena investir em ativos de renda fixa nos EUA? Na visão de alguns analistas, sim.

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Guilherme Zanin, analista da Avenue, explica que essa pode ser uma oportunidade para investidores brasileiros buscarem uma rentabilidade maior, com a segurança que a diversificação em dólar oferece à carteira. Mas antes é preciso entender algumas diferenças que esse investimento possui frente à renda fixa brasileira. Por aqui, enquanto a maioria dos títulos é pós-fixado e tem a taxa de remuneração estabelecida já no momento da aplicação, por lá é mais comum encontrar ativos prefixados; o que pode fazer o valor do ativo oscilar junto às variações de mercado.

“No Brasil, temos a ideia de que a renda fixa é um produto que puramente sobe e não tem oscilação negativa. Já nos EUA, a renda que o investidor vai receber assim que comprar o produto é fixa, mas o preço do investimento oscila ao longo do tempo”, explica Zanin. “Sempre faço uma analogia com imóveis. Quem tem um imóvel recebe uma renda fixa, que é o aluguel, mas o valor do imóvel varia”, compara.

Na visão do analista, a variedade de opções e amplitude do mercado americano, somada a essa rentabilidade fixa em dólar que os investimentos em renda fixa por lá proporcionam, são os fatores que fazem valer o investimento. “Hoje em dia é possível ter produtos de renda fixa no exterior, pagando próximo à poupança, só que com o rendimento em dólar. Além do benefício da diversificação, que é extremamente importante, tem a rentabilidade em uma moeda mais forte”, diz Zanin.

Se comparado com a renda fixa brasileira, a taxa de juros americana pode parecer pouco atrativa para quem olha somente os números. Mas, para Ian Cao, CIO da Gama Investimentos, o investimento no exterior traz ainda uma possibilidade de benefício adicional: o hedge cambial.

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Na prática, o hedge funciona como uma ferramenta a mais de proteção da carteira, que acaba sendo beneficiada pelo momento de juros altos no Brasil. Ao fazer a operação de proteção cambial, os gestores dos fundos hedgeados precisam trazer os contratos futuros das moedas utilizadas na operação para o valor presente, um cálculo feito a partir das taxas de juros de cada país. Dessa conta surge um diferencial que é “carregado” pelo fundo junto ao retorno dos ativos investidos.

E dá para fazer isso também nos investimentos de renda fixa. “Quando se compara 3% dos juros futuros dos EUA com os de 13,25% aqui no Brasil, parece muito ruim. Mas além de ser 3% de rentabilidade em dólar, se você pegar esse investimento lá fora e hedgear, que é a melhor forma de comparar o retorno em moedas diferentes, você ganha mais 10% com esse carrego”, diz Cao.

Essa, porém, não é uma visão unânime entre os analistas. Apesar de entender que o investimento em renda fixa nos Estados Unidos funciona como uma boa alternativa para proteger o patrimônio, Marcelo Oliveira, CFA e fundador da Quantzed, não acredita que este seja o melhor momento para se montar posições na gringa. Como o aperto monetário nos EUA está apenas no início, o título prefixado não aproveita os benefícios de uma taxa de juros que tende a subir, diz o especialista.

“Investir em prefixado no início do ciclo de alta é querer entrar na frente do trem, uma vez que os juros vão estar subindo e você vai travar a sua taxa em um nível menor. Você vai ficar exposto à marcação a mercado e se precisar sair do título antes da hora vai perder dinheiro”, pontua Oliveira.

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Para quem pretende internacionalizar parte da carteira e está olhando para a renda fixa, a recomendação do especialista é aguardar o Fed dar uma maior previsibilidade sobre a trajetória dos juros. “A renda fixa lá fora é utilizada muito mais como um redutor de volatilidade do portfólio do que uma forma de buscar rentabilidade. Eu recomendo conhecer os instrumentos disponíveis e esperar ter previsibilidade para começar a alocação”.

Para acessar a renda fixa internacional, os analistas destacam três formas principais:

ETFs de renda fixa

Os Exchange Traded Funds são fundos de índice, a maneira mais simples para o investidor brasileiro acessar a renda fixa no exterior. Por meio de uma corretora, é possível fazer esse investimento a partir de US$ 5. “É a melhor forma para quem está iniciando. Existe uma grande diferença entre investir em ETF de renda fixa no exterior e no Brasil, e a maior delas é que o investidor brasileiro consegue dividendos mensais lá fora”, explica Guilherme Zanin, da Avenue.

O analista destaca três opções:

  • GOVT: investe em títulos do governo americano com prazos de 1 a 30 anos, com liquidez diária e taxa de administração de 0,05%. Nos últimos 12 meses, remunerou um total de 3,01% em dividendos mensais ao investidor;
  • LQD: investe em títulos de mais de mil empresas americanas chamadas de investment grand (alto grau de investimento), com liquidez diária e taxa de administração de 0,14%. Nos últimos 12 meses, remunerou um total de 4,57% em dividendos mensais ao investidor;
  • HYG: investe em títulos de mais de 1,2 mil empresas americanas chamadas de high yield (com risco elevado), com liquidez diária e taxa de administração de 0,48%. Nos últimos 12 meses, remunerou um total de 7,18% em dividendos mensais ao investidor.

Renda fixa de empresas americanas

Assim como no Brasil, nos EUA também é possível investir em títulos de dívidas de empresas corporativas, incluindo grandes nomes como Google ou Amazon. Esta é uma opção para investidores mais avançados, pois o investimento mínimo é de US$ 10 mil.

Para quem tem essa condição, pode ser uma opção bastante atrativa, afirma Marcelo Oliveira, da Quantzed. “Dá para comprar um portfólio de empresas em um ETF, se expondo no curto ou longo prazo, e costuma ser uma boa maneira de diversificar e ter segurança na carteira. Quem gostar de pimentinha, pode escolher um ETF de empresas high yield, mais arriscadas, mas que vão pagar mais”, diz. Confira alguns exemplos:

Nome Vencimento YTM*
Alphabet Inc 15/8/2027 3,70%
Amazon.com Inc 13/04/2027 3,94%
Apple Inc 09/02/2027 3,72%
Microsoft Corp. 08/08/2026 3,53%

 

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Fonte: *Yield to Maturity é a taxa de retorno do ativo se levado até o vencimento. Guilherme Zanin, analista da Avenue

Renda fixa de empresas brasileiras no exterior

Investidores de maior capilaridade, com US$ 50 mil para oferecer em um investimento mínimo, podem acessar os títulos de dívidas de empresas brasileiras emitidos no exterior, como Vale, Itáu ou Embraer. Apesar de não serem uma opção democrática por causa do custo elevado, os bonds são a melhor alternativa para quem pode acessá-los, diz Zanin, da Avenue.

“É uma boa opção porque o investidor recebe o dinheiro direto na sua conta internacional e tem diversos benefícios tributários. Tem retorno maior que a poupança brasileira e em dólar, o que tende a proteger o investidor brasileiro contra a inflação no longo prazo”, destaca.

Nome Vencimento YTM*
Banco do Brasil 18/06/2024 8,71%
Itaú Unibanco 15/01/2026 7,27%
Embraer 17/10/2027 7,45%
Petrobras 20/01/2040 7,13%
Vale 21/11/2036 5,88%

Fonte: *Yield to Maturity é a taxa de retorno do ativo se levado até o vencimento. Guilherme Zanin, analista da Avenue

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