O que este conteúdo fez por você?
- Antes de realizar um investimento, além do perfil do investidor (especialmente, sua tolerância ao risco), é preciso saber o que se pretende com esse investimento
- Apesar de a principal característica da renda fixa ser a previsibilidade das condições do “empréstimo”, elas variam bastante de título para título
(Ellen Steter, gerente de estratégia da Ágora Investimentos) – Com a expectativa de que a taxa Selic encerre o ano perto de 5,5%, uma nova pergunta entra em cena: a renda fixa voltou a fazer sentido? A resposta parece vendedora, mas é verdadeira. Mesmo com a taxa Selic a 2%, a renda fixa já fazia sentido.
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Antes de realizar um investimento, além do perfil do investidor (especialmente, sua tolerância ao risco), é preciso saber o que se pretende com esse investimento. Para uma reserva de emergência, que nada mais é do que um recurso separado para um imprevisto, a renda fixa é protagonista independentemente do cenário da taxa Selic. Afinal, segurança e liquidez são fundamentais para esta situação. Assim, não é possível dar-se ao luxo de experimentar volatilidade maior ou mesmo arriscar ter o recurso retido em função do prazo de resgate.
Não faz muito tempo, podemos citar 2016, a taxa básica de juros estava em 14,25% ao ano. Na ocasião, era possível encontrar investimentos que detinham simultaneamente três características: liquidez, segurança e rentabilidade. Na prática, podia-se resgatar o capital a qualquer momento, emprestando para bons pagadores e com rentabilidade similar à taxa básica de juros (no caso, 14,25% a.a.).
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Atualizando o cenário, ainda é possível encontrar investimentos com liquidez atrelados a bons pagadores, contudo, a remuneração é próxima da taxa atual de 3,5% ao ano.
Retomando a pergunta inicial, com a taxa Selic esperada de 5,5%, a renda fixa é atraente? A resposta é sim. Entretanto, o investidor precisa se manter criterioso. O que queremos afirmar com isso?
Apesar de a principal característica da renda fixa ser a previsibilidade das condições do “empréstimo” (sim, empréstimo, porque, na prática, o recurso é emprestado a alguém), elas variam bastante de título para título: prazo, taxas (índices de referência), qualidade do pagador (rating) e detalhes da negociação, por exemplo, se haverá pagamento de juros antes do vencimento do contrato ou mesmo se o título poderá ser resgatado antes do prazo final.
O que o investidor precisa saber na hora de investir em renda fixa
O primeiro passo é definir o prazo no qual pretende deixar seu recurso investido, inclusive saber se precisará de liquidez imediata (resgate a qualquer momento). Nesse sentido, a regra geral é: quanto mais longo o prazo maior tende a ser a rentabilidade.
Outro ponto importante em relação ao prazo é lembrar que investimentos mais longos possuem alíquota menor de imposto de renda (até 180 dias, alíquota de 22,5%; de 181 a 360 dias, alíquota de 20%; de 361 a 720 dias, alíquota de 17,5%; e acima de 720 dias, alíquota de 15%). No caso do investidor pessoa física, vale mencionar que alguns títulos são isentos de imposto de renda, como LCI (Letra de Crédito Imobiliário), LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) ou mesmo debêntures incentivadas (títulos de dívida privada atrelados a projetos de infraestrutura).
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Depois de definido o prazo, é preciso escolher um indexador. Para ajudar nesta resposta, o ideal é ter o apoio de um especialista. Na Ágora Investimentos, por exemplo, o investidor tem acesso a uma carteira sugerida e personalizada, justamente para indicar o percentual que deverá ser aplicado em cada indexador. A escolha varia de acordo com o perfil e os objetivos do investidor.
De qualquer forma, é preciso saber que existem três variantes neste quesito: taxa prefixada, em que é possível saber a remuneração do investimento desde o início; taxa pós-fixada, em que o percentual de remuneração depende de outro indicador (em geral, um percentual da taxa Selic ou do CDI) e o investidor fica sujeito às variações da taxa de juros da economia; e taxa híbrida (apesar de o nome parecer estranho, é simples), que consiste em uma tarifa fixa combinada a outra pós-fixada; a parcela pós-fixada, em geral, está atrelada a um índice de preço (por exemplo, o IPCA, Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo, que é o mais frequente).
Está bem, mas como decidir por um indexador em vez de outro? A resposta é que, provavelmente, o investimento terá um pouco de cada um. Além dos objetivos e do perfil de investidor, o contexto econômico é fundamental para saber se haverá mais ou menos de um indexador. Usando-se um exemplo prático: sua carteira de investimentos hoje tem alguma proteção contra a inflação? Você acredita que o Banco Central elevará mais ou menos a taxa de juros? Enfim, esses são bons itens para uma conversa com seu especialista em investimentos.
Por fim e não menos importante, é fundamental saber quem é o emissor do título: governo, instituição financeira ou empresa privada não financeira. Lembre-se: é quase uma operação de crédito, então é relevante conhecer qual é o risco de não pagamento. Nesse contexto, se espera que títulos atrelados a emissores mais arriscados ofereçam remuneração mais elevada (portanto, é necessário verificar o rating do emissor antes de fazer uma aplicação). Vale afirmar que alguns títulos, no caso de instituições financeiras, oferecem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
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Na Ágora Investimentos, o cliente consegue filtrar todas essas nuances para encontrar a melhor opção em meio a mais de 400 oportunidades. A navegação pelo site e pelo app é simples e intuitiva. Se preferir, o investidor pode conversar com um dos nossos especialistas.
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Este material é distribuído somente com o objetivo de prover informação e não configura oferta ou recomendação de produto. As informações contidas são consideradas confiáveis na data da sua publicação e não representam por parte da Ágora garantia de exatidão dos dados factuais utilizados. Consulte os riscos da operação e a compatibilidade com seu perfil antes de investir.
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