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Investimentos

Climate Bonds Initiative: “Risco climático é risco de investimento”

A CBI mobiliza US$ 100 trilhões em títulos para soluções climáticas; Veja a entrevista com Leisa Souza

Por Rebeca Soares

28/06/2021 | 13:33 Atualização: 28/06/2021 | 13:33

Leisa Souza, head da Climate Bonds (Foto: Bruno Batista/Divulgação)
Leisa Souza, head da Climate Bonds (Foto: Bruno Batista/Divulgação)

Seja no noticiário, na caixa de e-mails ou até ao conferir as oportunidades de investimentos, é provável que as letrinhas ESG tenham aparecido na sua tela. Environmental, Social and Governance nada mais é que a preocupação com questões ambientais, sociais e de governança no meio corporativo. A Climate Bonds Initiative (CBI) é responsável por analisar a emissão de títulos verdes e orientar o investidor que busca ativos comprometidos com os três pilares.

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A CBI mobiliza US$ 100 trilhões do mercado de títulos para soluções climáticas. Aqui no Brasil, a organização iniciou os trabalhos em 2014, mas em 2016 passou a atuar diretamente com a gerência local. Hoje, Leisa Sousa é Head da América Latina e afirma que a presença do selo verde faz diferença na hora de escolher as aplicações financeiras.

“Título verde é integridade climática”, afirma. Segundo Sousa, apesar do foco para tentativa de controle de degradação ambiental ser, em questão de prioridade, por meio político, o mercado financeiro e o setor privado podem atuar de forma significativa. “Quando se fala em risco climático, falamos em risco de investimento”, diz.

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Ela já atuou como consultora em mudanças climáticas no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Carbon Trust. Especialista em Energia e Transição Ambiental, ela é responsável pelo desenvolvimento do mercado de títulos verdes na América Latina, além de coordenar o Programa de Agricultura da CBI no Brasil.

Em junho do ano passado, a CBI iniciou o Plano de Investimentos Verdes para a Agricultura, que identifica R$ 692 bilhões em oportunidades de investimento para Agricultura até 2030. O objetivo é dar mais visibilidade aos processos de emissão de títulos.

E-Investidor – Como é a atuação da Climate Bonds Initiative no Brasil e no âmbito global?

Leisa Souza – A Climate Bonds Initiative (CBI) é uma organização global sem fins lucrativos, sediada em Londres. A nossa principal missão é mobilizar os mercados de capitais em relação a fazer essa transição para projetos de ativos que contribuam com a mitigação de desenvolvimento de sustentabilidade.

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Nossa preocupação é como começar a mobilizar esse recurso para soluções e para financiamento climático. Trabalhamos muito com a definição do que é o verde. Somos a primeira organização a fazer uma taxonomia verde e também a desenvolver critérios tutoriais específicos para guiar investidores em relação a onde fazer suas aplicações.

Com a definição da taxonomia e dos critérios setoriais, conseguimos certificar e proporcionar que o investidor saiba para onde o dinheiro está indo.

E-Investidor – O que é necessário para emitir um título verde e como fazer?

Leisa Souza – Se uma companhia tem interesse em emitir um título verde, é preciso olhar os projetos de ativos. Se o portfólio é de energia renovável, como solar e eólica, há critérios específicos. Se a empresa informar que o ativo é de térmica movida a carvão, não vai ser elegível.

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É necessário começar a olhar e fazer essa sinalização em relação a construção do portfólio. Se é composto por projetos renováveis, é preciso identificar as métricas específicas. Se for energia solar, não pode ter um backup térmico de mais de 15%.

Temos duas formas de rotular, a certificação da Climate Bonds e a opinião de empresas de segunda parte, que têm as próprias métricas para formulação de análise para alocação de recursos. Uma vez que a empresa faz isso, pode emitir o título verde, mas ainda é necessário fazer relatórios anuais até a maturidade do título.

E-Investidor – Qual peso o investidor tem dado para o reconhecimento sustentável de uma empresa?

Leisa Souza – Especialmente de uns três anos para cá, somado a um crescimento mais acelerado ano passado, foi possível ver a explosão em relação ao ESG. É um mercado em expansão, que abrange muito o verde. Hoje, você consegue ver um portfólio e apontar o que é verde a partir de uma rotulagem da operação financeira e saber onde o investimento do recurso será direcionado.

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A CBI participou, junto ao BID e o BID Invest, do lançamento da Plataforma de Transparência de Títulos Verdes (GBTP, na sigla em inglês). Na plataforma, é possível o investidor checar informações como valores e maturidade dos títulos da América Latina.

E-Investidor – Existem setores mais desafiadores, que enfrentam maiores barreiras para emissão dos títulos?

Leisa Souza – Aqui no Brasil, seguimos uma tendência internacional. Temos cerca de 46% de títulos indo para as energias renováveis. Especialmente eólica e solar. O segundo maior setor aqui, em número de emissão, é o de uso da terra, especialmente as papeleiras, como Suzano, Klabin e Irani. Vimos um movimento um pouco maior do setor de transporte e saneamento. Desde o ano passado, há muitas iniciativas na área de bioenergia recebendo o rótulo verde.

Um dos maiores desafios ainda é a agricultura. Até ano passado não tinham critérios muito claros em relação ao que se enquadra como verde, por isso iniciamos o Plano de Investimentos Verdes para a Agricultura.

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E-Investidor – Em que posição está o Brasil em relação às iniciativas verdes no mundo?

Leisa Souza – Esse movimento de emissão dos títulos verdes no Brasil já vem acontecendo aos poucos porque o mercado financeiro e o setor privado recebem influência das medidas internacionais, entretanto, nacionalmente, também é preciso tomar decisões políticas. Para o desenvolvimento de iniciativas verdes, é necessário investir em adaptação e resiliência. Apesar de o Brasil seguir a linha do que é feito no exterior, o setor de energia é uma prova de que não nos adaptamos completamente. Ainda existe uma dependência da precipitação e da estiagem que afetam a produção agrícola. É preciso que o mercado tenha foco na adaptação, o que significa, olhar para os caminhos sustentáveis e eficientes a longo prazo.

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