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Investimentos

Tesouro Direto dá prejuízo? Entenda os riscos dos títulos públicos em meio às taxas recorde

Prefixados e IPCA+ acumulam perdas nos últimos 30 dias; entenda como funcionam os papéis do Governo

Por Jenne Andrade

19/12/2024 | 13:01 Atualização: 19/12/2024 | 16:56

Aumento nas taxas indica as preocupações do mercado com a política fiscal e as expectativas de inflação. Foto: Adobe Stock
Aumento nas taxas indica as preocupações do mercado com a política fiscal e as expectativas de inflação. Foto: Adobe Stock

Nos últimos 30 dias, quem tem títulos públicos com rentabilidade prefixada ou IPCA+ na carteira viu o capital aplicado desvalorizar. De acordo com dados do Tesouro Direto, só fugiram à regra os investidores que possuem prefixados com vencimento em 2025, o menor entre os papéis em circulação. Todas as demais categorias apresentaram quedas, entre 0,8% e 22% no período.

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A explicação para isso está nas dinâmicas dos próprios ativos. Com exceção do Tesouro Selic, cuja rentabilidade é atrelada à variação da taxa básica de juros Selic, portanto “pós-fixada” — ligada a um indicador econômico e determinada posteriormente à compra –, os demais títulos possuem retornos que são totalmente ou parcialmente prefixados. É o caso do  Tesouro Prefixado, que paga uma taxa “fixa” ao ano, e do Tesouro IPCA+,  que tem a rentabilidade definida pela variação da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com um “prêmio” adicional acima do índice inflacionário, chamado “juro real”, que é “fixo”. E para definir esse componente prefixado, assim como os preços desses papéis, o Tesouro Nacional utiliza as expectativas econômicas à frente.

Em termos gerais, se a expectativa é de que os juros caiam no futuro, os Prefixados e IPCA+ desvalorizam. O contrário também acontece: quando a perspectiva é de juro maior no horizonte, como está ocorrendo agora, os preços caem. Por exemplo, em 6 de novembro, há cerca de 30 pregões, o Tesouro Prefixado com juros semestrais para 2035 pagava um juro de 12,84% ao ano e possuía um preço de compra de R$ 887,26. Logo, o investidor que aplicou dinheiro nesse papel travou os ganhos em 12,84% por 10 anos e desembolsou R$ 885,78 para comprar o unitário. Hoje, após a disparada das taxas, o mesmo título paga um rendimento muito maior, de 15,23%. Paralelamente, o preço caiu para R$ 790,70, até o fechamento da última quarta (18). Isto quer dizer que esse investidor, caso queira vender o ativo hoje, teria um prejuízo de 12%, já que possui um papel com rendimento muito mais baixo do que o atual. Esse mecanismo é conhecido como “marcação a mercado” .

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Para escapar dessa volatilidade, o investidor deve manter o capital até o vencimento, desta forma terá exatamente a rentabilidade contratada. No caso do exemplo acima, o investidor precisaria deixar o dinheiro até janeiro de 2035 para receber 12,84% ao ano em vez de consolidar o prejuízo de 12% vendendo o papel agora.

O que está causando a volatilidade?

A escalada das taxas no Tesouro Direto é um sintoma de que algo não vai bem na economia. Os investidores passam a pedir cada vez mais rentabilidade para financiar a dívida pública quando há alguma deterioração das contas públicas e, consequentemente, da capacidade de pagamento do Governo. Essa percepção de aumento de risco fiscal foi acentuada a partir da divulgação do pacote de corte de gastos pelo ministro Fernando Haddad (PT) no fim de novembro. Junto com as medidas para contenção das despesas, Haddad também anunciou uma proposta que vai no sentido contrário, de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil. Além de tirar efetividade do pacote, a divulgação da isenção em conjunto com o pacote foi lida como falta de comprometimento do Governo com a contenção da dívida.

Agora, o mercado mergulha em volatilidade, com os investidores refazendo projeções sobre indicadores econômicos importantes, como a inflação. Com a dívida pública em uma trajetória ascendente, a expectativa é de que a inflação suba mais do que o previsto e, com ela, os juros do País. Na curva de juros, já há precificação da taxa Selic em 16%, o que seria o maior patamar em quase duas décadas.

“O pacote fiscal apresentado no final de 2024, que apenas desacelera o crescimento dos gastos, não é suficiente para garantir o ajuste fiscal no longo prazo. A Instituição Fiscal Independente (IFI) projeta que a dívida bruta ultrapassará 100% do PIB até 2034. O aumento de gastos do governo, além de elevar a dívida, também está impulsionando um crescimento econômico insustentável, já que o PIB está acima do nível de equilíbrio, o que gera inflação e leva o Banco Central a aumentar a taxa Selic”, explica José Faria Júnior, planejador financeiro CFP pela Planejar. A disparada do dólar também tem como causa o desconforto dos investidores estrangeiros com a situação fiscal do País e também uma corrida para o dólar no cenário internacional.

Até às 12h58, o Tesouro Direto enfrentava mais um “circuit breaker“. A paralisação das negociações ocorre pelo quarto dia seguido, em uma tentativa de acalmar os ânimos e evitar um salto ainda maior das rentabilidades.

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