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Tesouro Direto: taxas saltam com risco fiscal e alta do dólar

Falas do presidente Lula sobre aumento do salário mínimo inflaram preocupações com as contas públicas

Tesouro Direto: taxas saltam com risco fiscal e alta do dólar
Títulos do Tesouro Direto sobem com preocupações fiscais e aversão a risco no exterior (Foto: Adobe Stock)
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  • As taxas dos títulos públicos do Tesouro Direto saltaram nesta terça-feira (23)
  • A alta dos rendimentos dos papéis prefixados e IPCA+ acontece na esteira da alta do dólar, queda das commodities e preocupações fiscais, que pressionaram os juros futuros para cima
  • No fechamento, o Prefixado 2027 e 2031 registravam rentabilidades de 11,79% e 12,29% ao ano, 17 pontos-base acima do observado na véspera

As taxas dos títulos públicos do Tesouro Direto saltaram nesta terça-feira (23). A alta dos rendimentos dos papéis prefixados e IPCA+ acontece na esteira da alta do dólar, queda das commodities e preocupações fiscais, que pressionaram os juros futuros para cima na sessão.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que continuará aumentando o salário-mínimo, o que contribuiu para o clima de incerteza com as contas públicas. “O mercado ainda avalia o anúncio do Governo de que buscará atingir a meta fiscal, mesmo que no teto da banda”, afirma a Guide Investimentos, em nota.

No fechamento, o Prefixado 2027 e 2031 registravam rentabilidades de 11,79% e 12,29% ao ano, 17 pontos-base acima do observado na véspera. Os títulos atrelados à inflação (IPCA+) também estavam com os retornos reais nas máximas – o maior salto, de 10 pontos-base, foi visto no IPCA+2029. O rendimento real (acima da variação da inflação) desse papel passou de 6,27% ao ano para 6,37% ao ano.

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Veja como fecharam os preços e taxas do Tesouro Direto nesta terça.