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Investimentos

8 títulos isentos de IR e que pagam até IPCA + 8% para comprar agora, segundo o BBA

Os títulos variam de IPCA + 6,6% a IPCA + 8,1%; veja as opções de investimentos com maior rentabilidade

8 títulos isentos de IR e que pagam até IPCA + 8% para comprar agora, segundo o BBA
Carteira do Itaú BBA mostra os títulos de renda fixa para comprar agora (Imagem: Rmcarvalhobsb em Adobe Stock)
  • As debêntures incentivadas são títulos de dívida privada isentos de Imposto de Renda (IR) para a pessoa física. Essa modalidade pode ser muito atrativa para o investidor, visto que paga um juro real anual mais a inflação do período
  • O título com a maior rentabilidade pertence à empresa Águas do Rio 1 (RISP22), com vencimento para 15 de janeiro de 2042. Ele entrega um retorno de IPCA + 8,1%
  • Veja a carteira completa de recomendações

As debêntures incentivadas são títulos de dívida privada isentos de Imposto de Renda (IR) para a pessoa física. Essa modalidade pode ser muito atrativa para o investidor, visto que paga um juro real anual mais a inflação do período, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O Itaú BBA selecionou 8 ativos dessa classe para comprar agora e um deles paga uma taxa de IPCA + 8,1% ao ano.

O título com a maior rentabilidade pertence à empresa Águas do Rio 1 (RISP22), com vencimento para 15 de janeiro de 2042 e um retorno de IPCA + 8,1%. A companhia Águas do Rio 1 possui ainda outro título na carteira do Itaú BBA, que paga rendimento um pouco menor. Esse é o título Águas do Rio 1 (RISP12) com um pagamento anual de IPCA + 7,7%.

Do outro lado, os dois ativos com menor rentabilidade são Engie (EGIE19) com vencimento em 15 de julho de 2026 e o CTEEP (TRPLB4) com um vencimento em 15 de outubro de 2038. Ambos pagam IPCA + 6,6%. Os analistas do Itaú BBA explicam que os títulos em IPCA são interessantes para o investidor que deseja investir com ganho real (acima da inflação), mas sabendo que o investimento poderá sofrer com a marcação a mercado até o vencimento.

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A marcação a mercado reflete quanto um ativo vale naquele momento para resgate. Suponhamos que o investidor tenha comprado um título com juro real de 6,6% ao ano. Se ele levar até o vencimento, receberá exatamente o que foi acordado no ato da compra: a inflação do período mais os 6,6% ao ano. Todavia, caso o investidor queira desfazer a posição antes do vencimento, ele deve sofrer marcação a mercado, pois o mercado secundário exige um “prêmio” para adquirir o ativo antes do vencimento.

E se os juros dos títulos de mesma avaliação estiverem pagando uma taxa superior aos 6,6% ao ano contratados, o investidor terá uma perda se quiser resgatar antecipadamente. No entanto, se as condições de mercado melhorarem e os títulos passarem a pagar menos que 6,6% ao ano e o investidor quiser resgatar, ele terá um ganho, pois o mercado secundário avaliará o título dele como atrativo e, com isso, pagará mais para comprá-lo.

O Itaú BBA lembra que o investidor deve entender que essas debêntures são avaliadas e classificadas conforme a qualidade da empresa. Justamente por isso, o banco analisa o risco das devedoras, além de seu rating médio, com base na situação atual e na evolução esperada de suas métricas de crédito no curto e médio prazo.

“Destacamos que, para o mês de junho, os títulos selecionados possuem ratings médios entre AA+ e AAA, indicando o perfil ‘high grade’ dos emissores, conferindo um perfil conservador à seleção de Top Picks”, diz a equipe liderada por Ciro Matuo, que assina o relatório do Itaú BBA.

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