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Verde: o tom construtivo foi substituído por um choque em fevereiro

Gestora critica bravatas desnecessárias do governo, que aumentam prêmios de risco no Brasil

Verde: o tom construtivo foi substituído por um choque em fevereiro
Luis Stuhlberger, do Fundo Verde. FOTO Denise Andrade/ESTADAO
  • Para a gestora Verde Asset, de Luis Stuhlberger, o tom construtivo dos mercados desenvolvidos em janeiro foi substituído por um choque de realidade em fevereiro
  • Na carta da gestora divulgada nesta terça-feira (7), a visão é de que a economia americana mais uma vez surpreendeu, contra o consenso de uma recessão
  • Já a economia brasileira pode estar no início de um “credit crunch” - uma crise de crédito, cujo enfrentamento demandará “boas políticas públicas”

Para a gestora Verde Asset, de Luis Stuhlberger, o tom construtivo dos mercados desenvolvidos em janeiro foi substituído por um choque de realidade em fevereiro.

Na carta da gestora divulgada nesta terça-feira (7), a visão é de que a economia americana mais uma vez surpreendeu, contra o consenso de uma recessão. Agora, os investidores se preparam para um cenário de juros e inflação mais altos nos EUA, cujos impactos ainda não estão totalmente precificados nos ativos de risco.

Já a economia brasileira pode estar no início de um “credit crunch” – uma crise de crédito, cujo enfrentamento demandará “boas políticas públicas”. Contudo, o governo brasileiro desperdiçaria oportunidades com bravatas desnecessárias.

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“Não por acaso os prêmios de risco dos ativos brasileiros seguem bastante altos”, afirma a Verde Asset, em carta a investidores.

Em fevereiro, o fundo Verde teve ganhos nas posições de renda fixa, com destaque para posição comprada em inflação implícita no Brasil, opções na curva de juros americana e uma nova posição comprada em inflação implícita nos EUA. A aplicação também teve ganhos com a posição vendida em euro.

No final, o fundo Verde FIC FIM conseguiu entregar 0,04% de retorno em fevereiro. As perdas vieram de ações no Brasil e alocações em commodities, como o ouro.

Pensando em março, o fundo manteve a exposição na bolsa brasileira e em inflação, além de implementar hedges (proteções) na bolsa americana. Também foram iniciadas posições compradas em juros e inflação nos EUA.

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“Continuamos comprados em ouro e petróleo, mas encerramos a posição vendida no Euro contra compra de Real. As posições em crédito high yield global e crédito local foram mantidas”, afirma a Verde Asset.

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