- O Instituto Empresa solicitou na última terça-feira (18) que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) investigue as circunstâncias em torno do aumento de capital da 3R Petroleum (RRRP3)
- No domingo (16), a empresa comunicou ao mercado um aumento de capital inesperado e a notícia fez as ações desabaram 15,7% na segunda (17), aos R$ 27,71
- Adicionalmente, o Conselho de Administração da companhia teria comprado 2,5 milhões de Puts (opções de venda) em março, o que alimentou suspeitas de insider trading
O Instituto Empresa solicitou na última terça-feira (18) que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) investigue as circunstâncias em torno do aumento de capital da 3R Petroleum (RRRP3). O requerimento está em fase de análise pela autarquia e a informação foi obtida em primeira mão ao E-Investidor.
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No domingo (16), a petroleira comunicou ao mercado um aumento de capital inesperado, de R$ 600 milhões a R$ 900 milhões. Cada ação sairia a R$ 24,45, isto é, 25% abaixo do fechamento anterior ao anúncio. A notícia fez as ações desabaram 15,7% na segunda (17), aos R$ 27,71.
Adicionalmente, o Conselho de Administração da companhia teria comprado 2,5 milhões de Puts (opções de venda) em março. A informação divulgada pelo BrazilJournal alimentou as suspeitas de insider trading, ou seja, de que executivos utilizaram de informação privilegiada para obterem ganhos e se protegerem das quedas dos papéis.
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A 3R Petroleum respondeu à reportagem com um comunicado ao mercado em que elencava os passos dados pela empresa desde o envio do formulário com as movimentações entre partes relacionadas em março até a divulgação do aumento de capital.
“A propósito, cabe sublinhar e a Comissão de Valores Mobiliários investigar, quando exatamente se deram as operações que – a teor do Comunicado de 17.04.23 – parecem ter sido múltiplas e dispersas ao longo de todo o mês de março. Significa dizer: poderia o conselheiro em questão estar negociando até 31/03/2023, praticamente às véspera da publicação do fato relevante?”, questiona o Instituto Empresa, na solicitação à CVM.