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- A sessão desta terça-feira (08) é majoritariamente negativa para os mercados internacionais, com dados de exportação e importação da China em julho abaixo do esperado
- Os índices acionários europeus são pressionados novamente pela a inflação ao consumidor (CPI) de julho, que avançou para 6,2% na leitura anual na Alemanha
- No Brasil, em meio ao viés negativo do exterior e das principais commodities, a sessão pode ser de continuidade do movimento de queda
A sessão desta terça-feira (08) é majoritariamente negativa para os mercados internacionais, com dados de exportação e importação da China em julho abaixo do esperado. Além disso, voltou ao radar as preocupações com as finanças de incorporadoras da região, com a Country Garden não realizando pagamento de juros previstos para o último dia 6 de agosto, em um montante de US$ 22,5 milhões.
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Com isso, a bolsa de Xangai teve queda, modesta, mas o suficiente para contaminar pares vizinhos, com exceção de Tóquio, que encerrou em alta. Já no ocidente, os índices acionários europeus são pressionados novamente pela a inflação ao consumidor (CPI) de julho, que avançou para 6,2% na leitura anual na Alemanha, em linha com as estimativas, mas muito distante da meta.
A agenda norte-americana, por sua vez, é escassa, apenas com pronunciamentos de membros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e dados da balança comercial, enquanto a safra de balanços, em sua reta final, ainda traz algumas movimentações na bolsa.
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Em outros mercados, o minério de ferro teve queda de 0,28% em Dalian, na China, em reflexo ao cenário pouco animador da segunda maior economia do globo. Para o petróleo, em meio ao baixo apetite a ativos de risco, os contratos futuros operam com queda superior a 2%. Enquanto isso, o dólar mostra algum ímpeto, e se fortalece frente a divisas fortes.
No Brasil, em meio ao viés negativo do exterior e das principais commodities, a sessão pode ser de continuidade do movimento de queda, ao passo que o mercado absorve informações contidas na ata referente a última reunião de política monetária do Comitê de Política Monetária (Copom) , que foi conhecida mais cedo.
Agenda econômica
Brasil: Logo pela manhã foi conhecida a ata do Copom, referente a decisão de corte de juros na última semana. Além disso, às 9h é esperado a Pesquisa Industrial Mensal Regional de junho, o Tesouro fará leilão de NTN-B e LFT às 11h e, porfim, o Banco Central inicia a rolagem de swap cambial com vencimento em outubro, em um montante equivalente a US$ 800 milhões, às 11h30. Além disso, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, participa de palestra no fim da tarde em São Paulo, e a safra de balanços traz uma extensa lista de resultados das companhias locais.
EUA: Patrick Harker, dirigente do Fed da Philadelphia e Thomas Barkin, de Richmond irão discursar durante a manhã. No âmbito corporativo, a safra de balanços norte-americana caminha para a reta final.
Europa: Na Alemanha a inflação ao consumidor (CPI) de julho desacelerou para 6,2% ante 6,4% em junho na leitura anual, em linha com o esperado, porém muito acima da meta do Banco Central Europeu (BCE) de 2%.
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China: As exportações mostraram queda de 14,5% em julho na comparação com julho de 2022, após um recuo de 12,8% em junho. Já as importações caíram 12,4% em julho, ante recuo de 6,8% na leitura de junho. Ambos dados, exportação e importação, vieram piores do que o esperado