- Na agenda internacional os únicos dados aguardados são os pedidos semanais de auxílio-desemprego norte-americano
- No velho continente, mais cedo a Alemanha conheceu a inflação ao consumidor de janeiro, com alta de 8,7% na leitura anual
O efeito das commodities é mais um adicional para os ativos de risco no Brasil, considerando a alta de 2,6% na cotação do minério de ferro, na madrugada, em Dalian, na China, e a manutenção do desempenho positivo nos contratos futuros de petróleo, bem como o sólido desempenho operacional apresentado pela Petrobras na noite de ontem. No entanto, as incertezas oriundas da relação entre governo e Banco Central podem trazer volatilidade, enquanto a safra de balanços se intensifica e o mercado digere os dados de inflação de janeiro.
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A quinta-feira (9) é de algum apetite ao risco nas principais praças. Se por um lado a atenção dos investidores se volta para a agenda semanal de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, após o payroll surpreender na semana passada. Por outro, a safra de balanços segue contribuindo para essa dinâmica. Ontem, após o fechamento de mercado, foi a vez da Walt Disney apresentar os seus números do quarto trimestre de 2022 e os números positivos impulsionam as ações no pré-mercado em Nova York, com altas superiores a 6,5%.
Na Europa, balanços de Credit Suisse e Unilever também ajudam o desempenho das Bolsas, além da divulgação da inflação ao consumidor, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de janeiro na Alemanha, voltar a acelerar, com avanço de 8,7% na leitura anual, ante alta de 8,6% em dezembro, porém as projeções apontavam para uma aceleração a 9,4%, portanto bem abaixo das expectativas.
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Contribui, também, a manutenção das quedas dos treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) e consequentemente o índice Dollar Index (DXY), que mede a divisa norte-americana frente a uma cesta de moedas fortes, que recuava há pouco. Com este pano de fundo, o cenário para os mercados brasileiros é benigno.
Agenda econômica
Brasil: A agenda local reserva o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro, às 9h, com expectativa de uma desaceleração a 0,57% em janeiro, ante 0,62% em dezembro. Ainda pela manhã, o Tesouro faz leilão de LTN e NTN-F. Após o fechamento do mercado, destaque para o balanço do quatro trimestre de 2022 do Bradesco.
EUA :Na agenda internacional os únicos dados aguardados são os pedidos semanais de auxílio-desemprego norte-americano, que serão conhecidos às 10h30.
Europa: No velho continente, mais cedo a Alemanha conheceu a inflação ao consumidor de janeiro, com alta de 8,7% na leitura anual, e ao longo do dia são aguardados discursos de uma série de membros do Banco Central Europeu (BCE).
China: À noite será a vez dos dados de inflação chinês, que serão digeridos pelos mercados ocidentais apenas amanhã.
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