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- A quarta-feira começa positiva no exterior com notícias sobre vacinas no radar.
- No Brasil, o mercado local pode ficar apreensivo, após os pedidos de demissão de Salim Mattar e Paulo Uebel da equipe econômica
A quarta-feira começa positiva no exterior com notícias sobre vacinas no radar, após as quedas em Nova York ontem.
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Apesar dos impasses entre democratas e republicanos sobre um novo pacote fiscal nos EUA e das tensões entre China e EUA, os índices futuros de NY e os juros das treasuries sobem, após o presidente Donald Trump anunciar que seu governo fechou um acordo para a compra de 100 milhões de doses de vacina experimental contra a Covid-19 da Moderna.
Já as bolsas europeias mostram sinais mistos em meio a preocupações renovadas com a disseminação do Coronavirus e na esteira da queda recorde de 20,4% do PIB do Reino Unido no 2T20 na variação trimestral, que foi menos intensa do que se previa.
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Na agenda no exterior, destaque para a inflação ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos. Já no Brasil, o mercado local pode ficar apreensivo, após os pedidos de demissão de Salim Mattar e Paulo Uebel da equipe econômica. Com eles, já são cinco baixas na equipe nas últimas semanas, o que põe em dúvida a agenda liberal propagada pelo governo e a promessa de R$ 1 trilhão em privatizações.
Ontem à noite, o ministro da economia se reuniu com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para fechar um acordo em defesa do teto de gastos no Congresso. Maia afirmou após encontro que não deve pautar e espera que o governo não encaminhe nenhuma prorrogação do estado de calamidade, para evitar que seja usada para furar o teto dos gastos.
A expectativa é se o mercado vai pagar para ver ou se vai preferir buscar proteção no dólar e ajustar principalmente os
juros futuros de longo prazo, tendo em vista os riscos fiscais crescentes e um eventual aumento das despesas decorrentes
de eventual nova extensão do auxílio emergencial.
Na agenda, os investidores devem monitorar ainda os dados de varejo no Brasil.
Agenda econômica 12/08
Brasil: O destaque da agenda local é a divulgação das vendas no varejo de junho, às 9h00. A mediana das estimativas aponta para alta de 4,9% na margem, de 13,9% em maio e queda de 7,2% na comparação anual, mesma queda do mês anterior.
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EUA: A agenda traz a inflação ao consumidor (CPI) e estoques
de petróleo pelo Departamento de Energia, às 11h30.
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