Abertura de Mercado: exterior negativo e carnaval sugerem cautela na Bolsa

As falas de membros do Governo em torno das metas de inflação e as constantes críticas aos juros elevados são componentes adicionais, sugerindo um ambiente de menor apetite por risco nesta sexta-feira.

Enquanto no exterior a semana vai chegando ao fim com um clima de maior cautela nos mercados internacionais, refletindo ainda a percepção de que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, precisará ser mais duro no ciclo de aperto monetário para combater a alta dos preços.

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Os receios foram reforçados ontem após a inflação ao produtor norte-americano superarem as expectativas e o presidente do Fed em St. Louis, James Bullard, afirmar que não descarta a possibilidade de um novo aumento de 0,50 ponto percentual na reunião de março. Neste ambiente, as principais bolsas da Europa recuam, enquanto os índices futuros de Nova York sugerem a mesma direção para os mercados por lá hoje.

Em outros mercados, os contratos futuros do petróleo operam em baixa de mais de 2%, estendendo as perdas das últimas três sessões, enquanto os preços futuros do minério de ferro voltaram a subir em Dalian, dessa vez 2,01%, cotados ao equivalente à US$ 129,24 por tonelada.

Agenda econômica

Brasil: Destaque apenas para a segunda prévia do Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM) de fevereiro, que saiu logo cedo (8h00), mostrando leve alta de 0,04%, ante 0,35% na leitura de janeiro.

EUA: Os investidores devem acompanhar novos discursos de dois dirigentes do Federal Reserve: Thomas Barkin, de Richmond (10h30) e da diretora Michelle Bowman (11h45).