As bolsas da Europa tentam dar sequência ao movimento positivo dos últimos dias, mas o fôlego é limitado pelas preocupações com a dinâmica da inflação na região. No Brasil, com agenda de indicadores vazia, as atenções estarão voltadas mais uma vez para o cenário externo.
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Nesta manhã, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) anual na zona do euro atingiu nova máxima histórica de 9,9% em setembro, de 9,1% em agosto, mas ligeiramente abaixo da expectativa de analistas (10%). O CPI recorde pressiona o Banco Central Europeu a seguir trajetória de elevação de juros de forma agressiva e a próxima reunião de política monetária acontece no dia 27.
Ainda na Europa, o CPI do Reino Unido subiu a taxa anual de 10,1% em setembro, o maior nível desde 1982, o que também abre espaço para o Banco da Inglaterra subir juros.
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Enquanto isso, nos Estados Unidos, os índices futuros operam em leve alta, em meio a balanços positivos de grandes empresas, e antes da leitura do Livro Bege – relatório sobre as atuais condições econômicas – e dos discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Agenda econômica
Brasil: Sem indicadores previstos, destaque para a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, em evento nesta manhã. O Banco Central faz dois leilões de linha.
EUA: Destaque para a divulgação do Livro Bege (15h00). São esperados discursos de dirigentes regionais ao longo do dia. Na temporada de resultados, saem os balanços da Procter & Gamble, IBM, Tesla e Alcoa.
Europa: O CPI da zona do euro subiu 9,9% em setembro na leitura anual, enquanto o CPI do Reino Unido teve alta de 10,1% em setembro. Ambas as leituras mostraram aceleram em relação aos números de agosto. No Reino Unido, o ministro de finanças, se prepara para taxar os lucros de bancos e empresas de energia, na tentativa de melhorar as condições fiscais.
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