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- O exterior apresenta menor apetite ao risco nesta segunda-feira (26) por conta da rebelião de mercenários contra Moscou iniciada no final de semana
- A agência de classificação de risco S&P Global também rebaixou previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China para 5,2% em 2023
- Por aqui, os mercados podem mostrar pouco fôlego, alinhado ao comportamento externo e à espera da agenda econômica que trará dados de inflação e mercado de trabalho, além da reunião do Conselho Monetário Nacional
O exterior apresenta menor apetite ao risco nesta segunda-feira (26) por conta da rebelião de mercenários contra Moscou iniciada no final de semana. As informações apontam para o enfraquecimento do poder de Vladimir Putin, chefe de Estado russo, e gera incertezas quanto à guerra na Ucrânia, bem como dos eventuais impactos no mercado energético.
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A sessão de hoje é de avanço da cotação do petróleo, após acumular queda de quase 4% na última semana. A agência de classificação de risco S&P Global também rebaixou previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China para 5,2% em 2023. Assim, o minério de ferro cotado em Dalian teve queda de 0,44% a US$ 110,21 por tonelada, em virtude das preocupações com uma possível menor demanda.
Em meio aos receios com uma possível recessão global e desaceleração na China, as bolsas mundo afora operam majoritariamente negativas. Por aqui, os mercados podem mostrar pouco fôlego, alinhado ao comportamento externo e à espera da agenda econômica que trará dados de inflação e mercado de trabalho, além da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Agenda econômica
Brasil: A semana começa com o Boletim Focus, realizado pelo Banco Central. Na terça-feira são aguardados a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), referente a última decisão de política monetária e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15). Na quinta-feira é a vez do Relatório Trimestral de Inflação, Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de junho, e os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de maio.
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Além disso, o CMN se reunirá, em encontro que pode mudar a meta de inflação de 2026, ou mesmo, o intervalo da meta. Por fim, na sexta-feira, o resultado do setor público consolidado e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua de maio são aguardados.
EUA: A semana reserva a leitura final do PIB do primeiro trimestre de 2023 na quinta-feira, além do índice de preços de gastos com consumo (PCE) de maio, o índice de sentimento do consumidor americano final de junho e as expectativas de inflação de 1 e 5 anos da Universidade de Michigan, na sexta-feira.
Europa: Hoje tem início o Fórum do Banco Central Europeu (BCE) com participação de autoridades monetárias da zona do euro, EUA, Inglaterra e Japão, entre outros. Na abertura do encontro a presidente do BCE, Christine Lagarde, fará discurso no inícioda tarde. Na quarta-feira, além dela, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), bem como outras autoridades de economias representativas, como Inglaterra e Japão, terão participação.
Na agenda econômica, mais cedo, a Alemanha conheceu o índice IFO de sentimento das empresas, que caiu a 88,5 em junho e ficou abaixo do esperado. Na quinta-feira é aguardado a inflação ao consumidor (CPI) preliminar de junho da Alemanha, e na sexta-feira a leitura final do PIB do p rimeiro trimestre de 2023do Reino Unido, acompanhado da leitura preliminar de junho do CPI da zona do euro.
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