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Abertura de Mercado: acordo no Senado dos EUA, investimentos da China e eventos de Campos Neto pautam a bolsa hoje

O exterior positivo e a resiliência da economia brasileira devem impulsionar o Ibovespa

Abertura de Mercado: acordo no Senado dos EUA, investimentos da China e eventos de Campos Neto pautam a bolsa hoje
Painel da B3 (Foto: Gabriela Biló/Estadão)

Como esperado, os líderes do Senado dos Estados Unidos chegaram a um acordo para continuar financiando o governo. A “solução”, ainda que temporária, evita uma paralisação (conhecida como shutdown) antes do prazo do dia 1º de outubro, mas ainda depende de um acordo com a oposição republicana que comanda a Câmara dos Representantes.

A promessa do Banco do Povo da China (PBoC) de que deve intensificar o apoio à economia do país contribui para uma melhora do humor dos investidores e intensifica a busca por risco. Diante disso, as bolsas operam levemente em alta na Europa e Nova York.

O dólar opera perto da estabilidade ante outras moedas fortes, enquanto os contratos futuros do petróleo operam em alta e os preços futuros do minério de ferro registraram ganhos de 0,59% na madrugada em Dalian, cotados a US$ 115,76 por tonelada.

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As falas de Gabriel Galípolo podem contribuir para a retirada de alguns prêmios na curva à termo. O diretor de Política Monetária do Banco Central disse que o cenário é mais benigno no Brasil, dado que as projeções para a inflação caíram apesar das surpresas na economia e do mercado de trabalho resiliente ao aperto monetário.

Agenda econômica

Brasil: Sem maiores indicadores econômicos previstos para a sessão, destaque para a agenda de eventos, em especial os dois compromissos do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Pela manhã, ele participa de audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados (9h00) e, no fim da tarde, vai ao Planalto para reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para o seu primeiro compromisso público com o presidente desde o início do mandato. Entre os indicadores, saem a nota de crédito (8h30) e o relatório mensal da dívida (14h30), ambos de agosto.

EUA: As encomendas de bens duráveis (9h30) e estoques de petróleo pelo Departamento de Energia (11h30) são os únicos indicadores previstos para a sessão.

Europa: A pesquisa do instituto GfK aponta que o índice de confiança do consumidor alemão deve cair de -25,6, em setembro, para -26,5 em outubro -uma leitura pior do que a previsão de -25,5.

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China: O lucro industrial registrou queda de 11,7% no período entre janeiro e agosto, na comparação com igual intervalo de 2022, informou o Departamento Nacional de Estatísticas (NBS). Entre janeiro e julho, o recuo frente a igual período do ano anterior havia sido de 15,5%

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