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- O principal direcionador do dia, no entanto, será a manutenção, ou não, da meta de inflação do Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3,00%
- O IGP-M de junho, que recuou mais do que a mediana das estimativas (-1,72%) ao mostrar uma deflação de 1,93% para o sexto mês do ano
- Hoje também será conhecido o Caged de maio
A sessão desta quinta-feira (29) começa com sinais de que os mercados irão avançar impulsionados pelo noticiário corporativo mais favorável e ajustes técnicos após as quedas recentes. Ontem, por exemplo, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, reiterou que os juros poderão subir até mais duas vezes em 2023 na maior economia do mundo e, hoje cedo, disse que a inflação medida pelo índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) provavelmente subiu na comparação anual.
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Em contrapartida, do lado corporativo, a Micron Technology, fabricante americana de chips, divulgou resultados trimestrais melhores do que o esperado, além de projeções animadoras –contribuindo para as perspectivas dos investidores sobre os ganhos de produtividade e, em decorrência disso, uma desaceleração menos abrupta da atividade em função dos juros mais altos.
Os contratos futuros de petróleo, por sua vez, operam instáveis, após caírem mais cedo em um aparente movimento de correção depois dos ganhos de mais de 2% da sessão anterior, enquanto na madrugada os preços futuros do minério de ferro tiveram ganhos de 0,85% em Dalian, cotados ao equivalente à US$ 114,65 por tonelada.
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Após três sessões seguidas em queda, o mercado acionário contará com uma agenda de indicadores e eventos com maior potencial, além do viés positivo dos índices futuros de Nova York e do desempenho das principais commodities agora cedo. O principal direcionador do dia, no entanto, será a manutenção, ou não, da meta de inflação do Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3,00%.
Agenda econômica
Brasil: Logo cedo (8h), a Fundação Getúlio Vargas informou o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de junho, que recuou mais do que a mediana das estimativas (-1,72%) ao mostrar uma deflação de 1,93% para o sexto mês do ano. Além disso, o Banco Central já divulgou o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e haverá ainda uma entrevista com o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, e o diretor de Política Econômica, Diogo Guillen.
Em seguida (9h), saem o resultado primário do Governo Central de maio e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de maio. Mais tarde, Fernando Haddad (Ministro da Fazenda), Simone Tebet (Ministra do Planejamento) e Roberto Campos Neto participam da reunião do CMN (15h), sendo que a previsão de divulgação dos votos é para o fim da sessão (em torno das 18h).
EUA: Destaque para a leitura final do Produto Interno Bruto do primeiro trimestre (9h30). No mesmo horário, serão divulgados os pedidos semanais de desemprego. Ainda pela manhã (11h), serão conhecidas as vendas pendentes de imóveis referentes ao mês de maio.
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